- As 7 fases do ciclo de vida da samambaia
- 1- esporófito
- 2- Criação de esporos
- 3- Stomium
- 4- Germinação: geração do gametófito
- 5- Desenvolvimento de gametangia
- 6- Fertilização
- 7- Criação do novo esporófito
- Referências
No ciclo de vida da samambaia, apresenta duas fases bem diferenciadas: esporófito e gametófito, também chamadas de fases diplóide e haplóide. A fase diplóide é assexuada e a diplóide sexual.
As samambaias são plantas que descendem das mais antigas da Terra - datam da era Paleozóica.
Eles não se reproduzem por sementes ou flores. Sua reprodução ocorre por meio das folhas, chamadas de frondes.
As frondes diferem das próprias folhas porque desempenham a função reprodutiva.
Eles são frágeis, finos e tendem a desidratar e secar facilmente. Quando as folhas começam a emergir, ficam fortemente enroladas e começam a se desenroscar à medida que crescem.
As samambaias se caracterizam por serem plantas vasculares, já que sua reprodução é gerada por meio de esporos.
Os tecidos vasculares carregam alimentos, água e minerais. Estes são capazes de crescimento primário, isso significa que crescem para cima. Ao contrário, eles não aumentam de diâmetro, que é o que se chama de crescimento secundário.
As 7 fases do ciclo de vida da samambaia
1- esporófito
O esporófito é a samambaia que se vê a olho nu, formada por folhas chamadas frondes. Pequenos pontos chamados sori aparecem no verso dessas folhas.
O olho humano os vê como pequenos pontos marrons. Em algumas espécies de samambaias, eles não são vistos porque estão cobertos por uma membrana chamada indúsium.
2- Criação de esporos
Os esporângios são pontos que formam o sori e são responsáveis pela produção de esporos. Eles são cobertos por um anel de células estéreis, mas dentro estão as células que constituem os esporos.
Os esporos são criados por meio do processo de meiose.
3- Stomium
Quando as células do esporângio estão maduras, o olho estéril se desidrata e se contrai, abrindo e liberando os esporos.
4- Germinação: geração do gametófito
Os esporos germinam ao cair em um espaço muito úmido e dão origem ao gametófito, que tem forma de coração.
O gametófito é uma lâmina que em alguns casos apresenta rizoides, estrutura equivalente à raiz pela qual se fixa ao solo.
5- Desenvolvimento de gametangia
As estruturas que abrigam os gametas se desenvolvem no gametófito: o gametangia. Os gametângios masculinos são chamados de anterídios e os femininos são chamados de arquegônios.
Portanto, os órgãos femininos contêm o óvulo e os masculinos, o esperma.
6- Fertilização
O esperma fertiliza o óvulo e a união forma um zigoto. O antheridium se abre e o gameta masculino nada em direção ao gameta feminino. Por isso é necessário que o ambiente seja úmido.
O zigoto crescerá e formará um esporófito por meio da mitose ou divisão celular. O esporófito depende do gametófito para sua alimentação.
7- Criação do novo esporófito
O esporófito produz raiz, caule, folhas e se desenvolve, e o gametófito é consumido e desaparece. O esporófito continua sua vida independente.
Portanto, o esporófito é a geração assexuada e o gametófito é a geração sexual.
Referências
- Haufler, Christopher H. Homospory 2002: An Odyssey of Progress in Pteridophyte Genetics and Evolutionary Biology. Bioscience52. 12 (2002): 1081-1094.
- Haig, David e Wilczek, Amity. "Conflito sexual e alternância de gerações haplóides e diplóides." Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences 361. 1466 (2006): 335-343.
- Editor (2010) Life Cycle of a Fern. 12/09/2017. sas.upenn.edu
- Klekowski, Edward. "Clonalidade de planta, mutação, seleção diplôntica e fusão mutacional." Biological Journal of the Linnean Society79. 1 (2003): 61.
- Krogh. Biology: A Guide to the Natural WorldUpper Saddle River: Prentice Hall, 2005.