- Dados gerais sobre os grupos indígenas de Oaxaca
- Língua
- Zapoteca e Mixteca
- Mazatecos
- Chinanteca
- Misturas
- Costumes e tradições
- Referências
Os grupos indígenas de Oaxaca são os Zapotecas, Mixtecos, Mixes, Triquis, Chinantecos, Chantinos, Huaves, Mazatecos, Nahuas, Amuzgos, Zoques, Chontales, Cuicatecos, Chocholtecos, Ixcatecos, Tacuates e Tzotziles.
Oaxaca é o estado do México que possui o maior grupo indígena. Segundo a Comissão Nacional para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas, também conhecida como Instituto Nacional do Índio, pelo menos 17 etnias vivem na região.
Segundo o Instituto Nacional de Geografia, Estatística e Informática do México, os grupos indígenas de Oaxaca ocupam 32 por cento da população total do estado, que em números representa um milhão de habitantes.
Dados gerais sobre os grupos indígenas de Oaxaca
Os grupos indígenas de Oaxaca habitam este território há vários séculos. A maioria desses grupos étnicos compartilha costumes, mas também possui uma identidade particular que permitiu sua classificação e identificação.
Língua
O diferencial que o governo mexicano utilizou para identificar os grupos indígenas de Oaxaca foi sua língua.
Isso significa que também existem 18 línguas e vários dialetos diferentes que ainda são falados ao lado do espanhol hoje.
A existência dessa multiplicidade de línguas pode ser identificada, por exemplo, nos topônimos do estado, e por meio dos quais, além disso, pode-se localizar a origem dos vários grupos indígenas.
Zapoteca e Mixteca
Os zapotecas representam o maior número de indígenas em Oaxaca. Sua língua é do grupo otomano e possui 14 dialetos diferentes. Em segundo lugar estão os mixtecas ou ñ uu Sávi (povo da chuva) em sua língua original.
Estima-se que 247.000 pessoas falam a língua Mixtec, este dado não é surpreendente porque este grupo étnico também é o quarto maior em todo o México.
Mazatecos
Dentre os 17 grupos indígenas, também se destacam os Mazatecos, que infelizmente perderam sua identidade de grupo quando o governo mexicano obrigou cerca de 20.000 famílias dessa comunidade a se mudarem de seu território.
Chinanteca
O mesmo destino teve os chinantecas, que tiveram que deslocar cerca de 26.000 de seus habitantes. Felizmente, este último conseguiu manter seus laços como etnia.
Misturas
Os Mixes, por exemplo, são conhecidos por ser um dos grupos indígenas que não puderam ser erradicados pelos conquistadores espanhóis, pois sua localização na região montanhosa da Serra Norte impossibilitou seu ataque militar.
Foi a partir da evangelização do catolicismo que os espanhóis conseguiram dominar e integrar os mixtecas à vida colonial.
Costumes e tradições
Muitos dos costumes e tradições originais dos grupos indígenas foram perdidos ou camuflados com a forte cultura espanhola que os conquistou e dominou. Alguns que ainda estão preservados nos dão uma ideia de como era sua vida há vários séculos.
Os mixtecas, por exemplo, acreditam no casamento a partir do pagamento do dote, cabendo aos pais quem decide quem vai casar os filhos.
Os Amuzgos acreditam em espíritos malignos e os Cuicatecos em chanecos (espíritos travessos) e duendes.
Para a maioria dos grupos indígenas, a crença de que existem divindades ou forças ligadas à natureza, como vento, trovão e chuva, ainda prevalece hoje.
Figuras como xamãs ou feiticeiros são aquelas que permitem que a ponte de comunicação se mantenha ativa para obter os favores dessas forças.
Referências
- Zolla, C; Zolla –Márquez, E. (2004). Os povos indígenas do México: cem questões. México: UNAM. Obtido em 9 de novembro de 2017 de: books.google.es
- Terraciano, K. (2001). Os mixtecas da Oaxaca colonial. Los Angeles: Stanford University Press. Obtido em 9 de novembro de 2017 de: books.google.es
- Mariñelarena, J. (nd). Consequências das práticas colonialistas na cultura e na sociedade indígena de Oaxaca. Munique: Universität München. Obtido em 9 de novembro de 2017 de: mufm.fr
- Ramírez, A. (sf). Lendas de Oaxaca. Obtido em 9 de novembro de 2017 em: magazines.upb.edu.co
- Basauri, C. (1990). A população indígena do México. México: Conselho Nacional de Cultura e Artes. Obtido em 9 de novembro de 2017 de: books.google.es