- Quem participou da Revolução Mexicana? Os personagens principais
- 1- Emiliano Zapata
- 2- Villa Pancho
- 3- Porfirio Díaz
- 4- Victoriano Huerta
- 5- Antonio Caso
- 6- John Kenneth Turner
- 7- Venustiano Carranza
- 8 - Álvaro Obregón
- 9- Pascual Orozco
- 10- Francisco I. Madero
- 11- The Adelitas
- 12- Plutarco Elías Calles
- 13- Os Irmãos Serdán
- 14- Joaquin Amaro Domínguez
- 15- Belisario Domínguez
- 16- Ricardo Flores Magon
- 17- Felipe Angeles
- 18- Benjamin Hill
- 19- Francisco R. Serrano
- Referências
Os protagonistas da Revolução Mexicana mais importantes para a independência do país centro-americano foram Emilio Zapata, Pancho Villa ou Porfirio Díaz, mas sem a intervenção de tantos outros o conflito não teria sido o que foi. Neste artigo, descobriremos o papel dos heróis e daqueles que não eram tão admirados.
O México foi o primeiro país do mundo a fazer uma revolução no século XX. Porfirio Díaz estava no governo há várias décadas e seus oponentes estavam impacientes para criar uma transição política.
São várias as causas que avançaram a independência e poderíamos começar quando Francisco I. Madero, um político contrário ao governo, anunciou sua famosa frase “Sufrágio Eficaz. Sem Reeleição ”e criar o Plano San Luis. Além dele, os seguintes revolucionários fizeram parte deste episódio de guerra no México.
Quem participou da Revolução Mexicana? Os personagens principais
1- Emiliano Zapata
Também conhecido como "El Caudillo del Sur", é talvez um dos revolucionários mais famosos do México. Sua imagem é identificável pela maioria dos mexicanos hoje, já que sua luta foi uma das mais admiradas pelos camponeses do país.
Ele nasceu em Anenecuilco, Morelos, em 1879, e sua popularidade se espalhou quando uma revolta começou em seu estado e no sul da Cidade do México.
Zapata defendeu uma distribuição justa das terras que durante o governo de Porfirio Díaz foram expropriadas de seus antigos proprietários (em sua maioria indígenas) que as possuíam comunitariamente.
2- Villa Pancho
Outro dos caudilhos muito lembrados no país, famoso por suas ações no norte do México contra o governo de Porfirio Díaz. Esse líder da revolução foi uma dor de cabeça tanto para seus oponentes quanto para os Estados Unidos.
Ele foi um dos poucos soldados que invadiu com sucesso a cidade de Colombo e conseguiu escapar do exército americano sem receber qualquer punição.
Pancho Villa, junto com Zapata, triunfou em algum momento da revolta e foi um dos dirigentes que conseguiu sentar-se na cadeira presidencial.
3- Porfirio Díaz
O vilão da história segundo os livros oficiais. O governo de Porfírio foi um dos mais longos da história do país, com 35 anos no poder.
Durante seu governo houve um grande avanço econômico no México, porém, ele também foi um ditador de mão pesada que repreendeu muitos oponentes de seu governo.
Porfírio teve uma longa carreira militar e conseguiu consolidar a estabilidade e a ordem no país por muitos anos. No início do século 20, seu governo passou a ser duramente questionado por todos, mas como a reeleição era permitida na época, os governantes podiam permanecer no poder por tempo indeterminado.
Foi graças a este farto de Díaz que começou a Revolução Mexicana. Várias greves e rebeliões acabaram com seu governo em 1910.
4- Victoriano Huerta
Apelidado de "El Chacal" porque usurpou a presidência da República após o assassinato de Francisco I. Madero.
Embora tenha estado na presidência por apenas um ano, Victoriano Huerta formou uma má imagem de traidor que ainda permanece na memória dos mexicanos. Depois de se tornar presidente, ele assassinou 35 rivais políticos em apenas 17 meses.
5- Antonio Caso
Ele também foi uma das figuras que participou dos movimentos críticos da época. Embora não fosse político, mas sim acadêmico, este intelectual mexicano abalou os alicerces do governo porfiriano: o positivismo.
Caso foi um crítico fundamental da teoria positivista e embora nunca tenha se pronunciado contra o governo Diaz, foi um crítico essencial de sua ideologia.
O filósofo mexicano foi o fundador do Ateneo de la Juventud e um dos intelectuais mais importantes da época. Caso e outros foram os pioneiros na consolidação da universidade mais importante do país.
6- John Kenneth Turner
Os americanos também estiveram envolvidos na Revolução Mexicana. Turner foi um dos cronistas mais famosos do concurso.
Seu livro México Bárbaro documentou o pior do governo de Porfirio Díaz e previu o levante armado da população.
Kenneth também presenciou vários acontecimentos importantes no país e foi contra a intervenção estrangeira no país, principalmente os Estados Unidos, que por algum tempo ocuparam o porto de Veracruz.
Ele também testemunhou a perseguição que seu país fez a Pancho Villa para puni-lo por ter invadido seu território.
7- Venustiano Carranza
Foi um dos políticos que disputou o poder na segunda fase da Revolução e acabou fazendo parte dos personagens que estabeleceram a Constituição de 1917 que hoje prevalece no país.
Embora a história oficial o mantenha como um dos bons personagens da época, é verdade que durante seu período revolucionário costumava saquear as casas dos povoados por onde chegou, por isso o termo "carrancear" foi cunhado na linguagem popular..
8 - Álvaro Obregón
Obregón é conhecido por ser um dos primeiros presidentes pós-revolucionários. Após a proclamação da Constituição de 1917, os presidentes eleitos buscaram a pacificação do país a qualquer custo.
Obregón governou o país de 1920 a 1924, período em que se destacou a criação da Secretaria de Educação Pública e a distribuição das terras de vários ejidatários desapropriados na época de Díaz.
Como outros políticos da época, Obregón foi assassinado em Guanajuato enquanto era retratado em um restaurante.
9- Pascual Orozco
Pascual Orozco foi um dos revolucionários que se manteve vivo no início e no final da feira. Ele participou junto com Madero em disputas de poder.
Ele criou uma facção de simpatizantes chamada "Orozquistas" e em várias ocasiões lutou contra seus oponentes, os Constitucionalistas e outros grupos que disputavam o poder.
Pascual Orozco teve que fugir do país quando as condições da revolução não o permitiram continuar lutando.
Ele foi morto por um exército americano quando invadiram um rancho no Texas. Este caudilho permaneceu presente de 1910 a 1923, quando foi assassinado.
10- Francisco I. Madero
Francisco I. Madero foi um latifundiário com espírito de progresso, defendeu o favorecimento da classe trabalhadora do povo de San Juan Pedro de las Colonias, onde construiu escolas, refeitórios e hospitais gratuitos.
Ele percorreu o país incentivando a luta contra a ditadura imposta por Porfirio Díaz. Em 1910, sua candidatura à eleição presidencial foi aprovada na convenção Eliseo na Cidade do México.
Sua viagem política foi frustrada devido a uma prisão em Monterrey por ter sido acusado de incitação à rebelião e insulto às autoridades, com Porfirio Díaz eleito à presidência mexicana pela sétima vez.
Logo depois, Madero foi solto e planejou uma nova estratégia para acabar com o governo ditatorial imposto.
Essa estratégia foi apoiada por Pancho Villa, Emiliano Zapata e outros líderes populares. Foi assim que em 20 de novembro de 1910 o povo se levantou em armas.
Este plano resultou na renúncia de Porfirio Díaz e posteriormente em seu exílio na França. Madero, triunfante sobre o resultado de sua manobra, realiza uma série de transformações legislativas e políticas.
Essas reformas não foram suficientes para ganhar a simpatia do povo e das várias facções dominantes. Madero foi assassinado em 1913.
11- The Adelitas
O termo "Adelita" é atribuído ao popular corrido inspirado em Adela Velarde Pérez, enfermeira que ajudou muitos soldados, inclusive aquela que compôs a famosa marcha.
Era sobre um extenso grupo de mulheres que pegaram em armas e foram para o campo de batalha durante a Revolução Mexicana. Eles também eram conhecidos pelo nome de "soldaderas".
Eles desempenharam um papel crucial na luta pelos direitos dos camponeses e das mulheres.
O papel da Adelitas foi muito importante. Eles cuidaram dos feridos, cumpriram missões como espiões e forneceram alimentos aos acampamentos e soldados.
Além disso, levantaram os braços contra as injustiças sociais cometidas pelo Porfiriato. Houve mulheres que se destacaram nas fileiras das bravas soldaderas ou Adelitas, senhoras que conseguiram alcançar altos cargos na carreira militar.
Foi o caso de Amelia Robles, que se tornou coronel e que na época se chamava Amelio, para desagradar o sexo oposto.
Outra mulher de destaque foi Ángela Jiménez, que se sentia confortável segurando uma arma. Como especialista em explosivos, ela era capaz de derrubar edifícios inteiros com habilidade.
Hermila Galindo foi secretária de Venustiano Carranza e ativista pelos direitos da mulher em suas diversas viagens ao exterior em missões diplomáticas. Galindo também foi a primeira deputada feminina e uma peça-chave na conquista da votação.
Petra Herrera foi colaboradora de Pancho Villa até o rompimento da aliança. Esta mulher comandou seu próprio exército com mais de mil mulheres e obteve uma vitória na segunda batalha de Torreón em 1914.
Muitos deles não receberam o reconhecimento que mereciam e que ganharam muito, pois a sociedade da época ainda exaltava a figura do homem, enquanto as Adelitas se tornavam uma espécie de personagem mitológico.
Anos depois, a participação das mulheres na Revolução abriria um precedente que se traduziria na conquista do sufrágio feminino.
12- Plutarco Elías Calles
Ele era professor de escola primária. A sua participação na Revolução elevou-o à categoria de general, na luta contra as fileiras Orozquista e Villista e na derrubada de Huerta.
Ele foi governador de Sonora em 1917 e mais tarde foi nomeado Secretário de Comércio e Trabalho durante o mandato de Carranza em 1919. Posteriormente, ele participou de sua derrubada.
Esteve na presidência do México no período de 1924 a 1928, cargo em que realizou profundas reformas agrárias, educacionais, construção de obras públicas, entre outras.
Bem versado no sistema político mexicano, Plutarco Elías Calles encontrou na luta revolucionária não só um argumento político, mas também uma ferramenta para a transformação social e econômica do país.
Ele procurou reunir várias ideologias, para as quais organizou o Partido Nacional Revolucionário (PNR), que liderou na tentativa de acabar com o caudilhismo e o derramamento de sangue.
Desta forma, Calles passou a ter um domínio político a partir do seio da presidência. Também é atribuída a influência que colocaria a figura de Álvaro Obregón de volta à presidência e sua posterior reeleição.
Esteve envolvido também na eleição dos sucessores de Obregón até 1936, período que se chamou “el Maximato”, devido à influência que Calles exerceu como “chefe máximo”.
É conhecido hoje como o precursor do México moderno.
13- Os Irmãos Serdán
Estavam intimamente ligados às ideias revolucionárias de Francisco I. Madero, já que atuavam no Partido Anti-Reeleição.
Eles estavam encarregados de divulgar a propaganda política e convidar as pessoas a pegar em armas e se unir à causa da derrubada de Porfirio Díaz.
Originais de Puebla, são considerados os primeiros mártires da Revolução Mexicana. Aquiles, Máximo e Carmen Serdán esconderam armas em sua casa.
As autoridades foram informadas das reclamações da família Serdán, pelas quais em 18 de novembro de 1910 invadiram a propriedade com mais de 400 soldados.
Mas os irmãos, acompanhados por pessoas que estavam no local, enfrentaram essa intrusão por meio do combate armado.
O tiroteio durou várias horas e surpreendeu as autoridades, que finalmente conseguiram tomar a casa.
Nessa ação, Máximo Serdán e outros civis armados foram mortos. Carmen foi presa junto com sua mãe e cunhada, esposa de Aquiles. Este último conseguiu escapar da briga, mas foi encontrado e morto no dia seguinte.
Carmen, por sua vez, da prisão ficou internada em um hospital até o fim do período de Victoriano Huerta. Mais tarde, ela se dedicou a trabalhar em vários hospitais como enfermeira.
14- Joaquin Amaro Domínguez
Joaquín Amaro Domínguez nasceu em Zacatecas em agosto de 1889. Teve uma brilhante carreira militar, forjada durante o desenvolvimento da Revolução e seguindo os passos de seu pai, que também se armava a favor desta causa.
Integrou as fileiras maderistas quando ainda era soldado raso, através das forças do general Domingo Arrieta. Lá Domínguez alcançou a patente de tenente.
Participou de manobras contra grupos adeptos das ideias zapatista, Reyista e salgadista. Graças a essas manobras conseguiu ascender ao posto de major, e em 1913 já era coronel.
Nesse ano ocorreram os assassinatos de Francisco I. Madero e José María Pino Suárez, o que levou Domínquez a ingressar no Exército Constitucionalista, onde permaneceu até 1915 e obteve o posto de general de brigada.
Interveio num total de 22 ações armamentistas contra as forças de Francisco “Pancho” Villa na Campanha Sul.
Ele foi Secretário da Guerra e Marinha. Nesta posição, implementou uma série de reformas visando a estrutura e articulação do Instituto das Armadas, promoveu atividades esportivas e foi muito rigoroso no que diz respeito à disciplina.
Após a Revolução, dedicou-se ao trabalho educativo no Colégio Militar, onde foi diretor.
Mais tarde, em 1932, fundou o Colégio Superior de Guerra, onde começou a profissionalização do exército. Ele morreu em Hidalgo em março de 1952.
15- Belisario Domínguez
Ele era médico, altruísta, jornalista e político. Ele nasceu no estado de Chiapas em 1863 e seus ideais políticos eram liberais.
Sua formação em medicina se deu na Europa e em 1890 instalou um escritório em sua cidade natal, onde atendia pessoas de baixa renda de áreas marginalizadas.
Em seguida, fundou um jornal chamado El Vate em 1904, onde criticava fortemente o regime porfiriano e o governo de sua cidade natal, apoiando os ideais de Maderista.
Em 1911, com a chegada de Madero à presidência, foi nomeado senador suplente pelo estado de Chiapas, cargo que ocupou até fevereiro de 1913.
Após o assassinato de Madero e a entrada de Victoriano Huerta ao poder, Belisario Domínguez iniciou uma dura oposição ao novo governo.
O Senado mexicano censurou Domínguez por sua intenção de proferir alguns discursos nos quais descreveu Huerta como traidor, assassino e usurpador.
Esses discursos foram posteriormente impressos e transmitidos, um ato que fez com que Belisario Domínguez fosse sequestrado e posteriormente assassinado pelos capangas de Huerta na noite de 7 de outubro de 1913.
Este assassinato desmascarou a ditadura que Huerta impôs, já que depois disso o Senado foi desmontado.
16- Ricardo Flores Magon
Precursor intelectual da Revolução Mexicana de 1906. Foi político e jornalista.
Participou das primeiras manifestações de anti-reeleição, com as quais se deparou na Escola de Jurisprudência. Essa oposição levou à sua primeira prisão.
Sua carreira como redator de notícias começou nos jornais El Universal e El Demócrata.
Mais tarde, ele fundou seu próprio semanário chamado Regeneración, no qual trabalhou ao lado de seu irmão mais velho.
Eles criticaram a corrupção do regime de Porfirio Díaz, pela qual foram presos em várias ocasiões.
Mais tarde, o semanário foi suprimido, então Magón decidiu ir para os Estados Unidos no exílio com seu pai, um de seus irmãos e outros colegas. De lá, ele começa suas publicações na Regeneration.
Ele também se envolveu na criação do Partido Liberal Mexicano, que promoveu ideias muito revolucionárias para a época.
Anos depois, de volta ao México, promoveu a luta armada em áreas de fronteira com os Estados Unidos em atividades clandestinas com o Partido Liberal Mexicano, mas não causou muito dano, pois o conflito real estouraria em 1910.
Foi convidado por Francisco Madero a juntar-se à sua causa de derrubada do regime ditatorial, apelo que rejeitou por assinalar as suas intenções como capitalistas, sem lugar para o povo.
Magón acreditava firmemente na eliminação da propriedade privada, na expropriação de terras ociosas e na sua distribuição aos camponeses.
Essas convicções o fizeram comungar por algum tempo com as idéias zapatistas.
Um manifesto dirigido a anarquistas de todo o mundo custa a ele, mais uma vez, sua liberdade; desta vez em uma prisão nos Estados Unidos, onde morreu em 1922.
17- Felipe Angeles
Ele nasceu em junho de 1869. Seguindo os passos de seu pai, aos 14 anos ingressou no Colégio Militar.
Mais tarde, ele se formou como um excelente artilheiro, mas imediatamente se dedicou ao ensino e depois atuou como diretor do campus onde foi treinado.
Ángeles era um homem de fortes convicções, voltado para a justiça social e humanitária.
Identificou-se com os ideais de Francisco Madero, por isso durante seu governo liderou uma campanha militar humanista.
Ele era contra a rebelião de Emiliano Zapata. Assim que Madero foi assassinado, Ángeles se apropriou da luta constitucionalista, adotando ideais revolucionários.
Suas fortes crenças na igualdade e justiça o levam a participar da luta liderada por Pancho Villa, com quem concordou.
Essa dupla de rebeldes e especialistas militares foi o que permitiu ao exército Villista obter melhores resultados em combate.
A tomada de Zacatecas é um exemplo dessa equipa brilhante que fizeram na batalha. Porém, mais tarde, o distanciamento entre Villa e Ángeles foi fomentado, os villistas foram derrotados em 1915 e seu líder exilado para os Estados Unidos da América.
Em 1918 Villa voltou do exílio e Ángeles voltou a juntar-se à sua causa. Essa união durou muito pouco porque Felipe Ángeles é traído por um parceiro.
Então, Ángeles é privado de sua liberdade, submetido a uma corte marcial e finalmente fuzilado em novembro de 1919.
18- Benjamin Hill
Ele nasceu em San Antonio, Sonora, em 31 de março de 1877. Ele era um militar proeminente e liderou o Partido Anti-reeleição.
Ele comungou com os ideais de Francisco Madero. Essas crenças o levaram em 1911 a participar da luta armada e até chegou ao posto de coronel.
Ele foi chefe das operações militares em Álamos, sua Sonora natal. Desenvolveu atividades contra o mandato do General Victoriano Huerta em 1913 e comandou parte do Exército do Noroeste até 1914.
Ele serviu como governador e comandante de Sonora até 1915 e foi posteriormente comissionado.
Durante a gestão de Venustiano Carranza, foi promovido ao posto de general de brigada pelos serviços prestados no exército e durante as mais de 24 ações armadas em que participou.
Também serviu como secretário da Guerra e Marinha, e foi reconhecido como veterano da Revolução durante o mandato de Álvaro Obregón, em 14 de dezembro de 1920. Neste ano, Benjamin Hill faleceu.
19- Francisco R. Serrano
Foi militar, político e contador mexicano nascido no estado de Sinaloa em 1886. Participou em 1910 do Movimento Anti-Reeleição liderado por Francisco I. Madero, no qual obteve a patente de capitão.
Uma vez consolidados os objetivos do movimento, Serrano retirou-se para sua vida privada e trabalhou como secretário do governador de sua terra natal, Sinaloa. Serrano abandona esta posição ao saber da notícia do assassinato de Madero.
Esse fato levou Serrano a se alistar no Exército Constitucionalista sob o comando do então Coronel Álvaro Obregón.
Participou em várias empresas contra as tropas Villista, Zapatista, Huertista, Federal e Yankee. Essas ações o levaram a alcançar o posto de Brigadeiro-General.
Posteriormente, ocupou cargos importantes na Secretaria da Guerra e Marinha, entre 1916 e 1924. Posteriormente, foi nomeado Governador do Distrito Federal em 1926, cargo que ocupou até junho de 1927.
Foi assim que em 1927 iniciou a sua campanha eleitoral para a presidência do México, com o apoio do Centro Anti-Reeleição, do Partido Socialista de Yucatán e do Partido Nacional Revolucionário, entre outros.
Seu adversário na campanha à presidência seria ninguém menos que Álvaro Obregón, com quem lutou no Exército em anos anteriores.
Obregón tinha pretensões de obter uma renovação imediata de seu mandato, violando o princípio de não reeleição que proibia tais intenções.
Serrano foi apreendido junto com outros companheiros a caminho da festa de seu santo, em 2 de outubro de 1927.
Por ordem de Calles e Obregón, Francisco Serrano e os que o indicaram foram fuzilados no dia seguinte.
Referências
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