- O que significa essa soberania por parte de uma nação?
- De que outra forma os países preservam sua soberania?
Quando uma pessoa é autônoma para tomar decisões que só lhe dizem respeito, ou seja, não submete sua decisão aos critérios de outra pessoa, diz-se que essa pessoa é independente e autônoma.
Estendendo-se ao caso dos países, quando um país toma suas decisões sobre certos assuntos sem consultar outros países, diz-se que é uma nação livre e soberana ou que busca preservar sua soberania. Na verdade, a soberania é um direito fundamental de qualquer estado da comunidade internacional.
O que significa essa soberania por parte de uma nação?
Há momentos em que uma pessoa, por mais independente e autônoma que seja, em alguns casos deve submeter algumas de suas decisões aos critérios de outras pessoas.
Por exemplo, de acordo com os regulamentos de sua instituição, um aluno pode precisar da permissão das autoridades educacionais para usar uma determinada roupa nas instalações.
O mesmo acontece com as nações, de acordo com o Direito Internacional, em alguns casos devem submeter certas decisões ao que está estabelecido em tratados e convenções, principalmente se estas puderem afetar sua população ou outros países.
Isso é especialmente aplicável no caso dos direitos humanos e de países como o México, com constituições que estabelecem o respeito aos tratados e convenções internacionais.
Especificamente, o artigo 1 da Constituição Política afirma, entre outras coisas, que "As normas relativas aos direitos humanos serão interpretadas de acordo com esta Constituição e com os tratados internacionais."
No entanto, isso acontece quando se trata de demandas internacionais em matéria de direitos humanos, porque quando se trata de outros assuntos, o povo mexicano tem autonomia de decisão.
Isso se baseia no fato de que “a soberania nacional reside essencialmente e originalmente nas pessoas. Todo poder público emana do povo e é instituído em seu benefício ”(Art. 39).
Tal dispositivo dá poderes ao Estado mexicano para responder a qualquer exigência internacional de reivindicação de soberania, pois estaria preservando a soberania do povo mexicano de acordo com o artigo 41, que estabelece claramente que “o povo exerce sua soberania por meio dos Poderes da União”.
Isso reafirma a soberania do Estado como direito jurídico inalienável, exclusivo e supremo de exercer o poder na área de seu poder, entendendo que essa área é o território nacional e sua plataforma marítima.
De que outra forma os países preservam sua soberania?
Existem outras formas de um país preservar a sua soberania, por exemplo, com a protecção das fronteiras e a defesa das zonas marítimas, bem como a protecção dos recursos existentes no território nacional, conforme dispõe o artigo 27.º do a Constituição:
Nesse sentido, invocando esse direito soberano e considerando qualquer ação de outro país que seja prejudicial aos interesses nacionais, o México estaria apto a exercer qualquer mecanismo de preservação da soberania.
Tal resposta é concebida sob a estrutura do direito internacional como legítima defesa e está incluída no Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, onde se afirma: "Nenhuma disposição desta Carta deve prejudicar o direito inerente de autodefesa individual ou coletiva."
Embora esta disposição seja geralmente aplicada no caso de um ataque armado e exija o cumprimento dos requisitos de urgência, necessidade e proporcionalidade, também existem organismos internacionais (por exemplo, o Tribunal de Haia).
Uma nação pode recorrer a eles quando se sente ameaçada por ações de outras nações e, em qualquer caso, pode tomar ações recíprocas contra demandas internacionais que buscam prejudicar sua soberania.