- Características principais
- 1- História
- 2- Política
- 3- Localização
- 4- Sítios arqueológicos
- 5- Tradições e rituais
- Referências
A cultura mezcala foi uma cultura mesoamericana que desenvolveu suas atividades econômicas e culturais na região próxima ao rio Balsas, estima-se que entre os anos 200 aC. C e 1000 d. C.
Os dados mais interessantes da antiga cultura mezcala foram revelados nas últimas décadas graças a importantes trabalhos arqueológicos realizados no atual estado mexicano de Guerrero, onde foram descobertos sítios que pertenceram a essa cultura.
Muitos afirmam que são descendentes dos astecas que penetraram nos limites do antigo império, enquanto outros estudiosos tendem a acreditar que sua origem se deve aos povos cuitlatecos.
Pouco se sabe sobre a cultura Mezcala, embora as estatuetas encontradas nas escavações a coloquem como uma cultura mesoamericana que coexistiu com a grande metrópole de Teotihuacan.
Características principais
Existem muitas características comuns entre a civilização asteca e a Mezcala; daí os cientistas induzem que os dois grupos étnicos podem ser gêmeos.
1- História
Com base no trabalho desenvolvido por antropólogos e arqueólogos na bacia do rio Balsas, sabe-se que a cultura mezcala se desenvolveu durante o período pré-clássico, entre 700 e 200 aC. C.; e o Clássico, que varia de 250 a 650 DC. C.
As relíquias encontradas nas jazidas nos permitiram saber que a grande cidade de Teotihuacan, erigida no norte do Vale do México, exerceu grande influência no desenvolvimento da cultura mezcala.
2- Política
A cultura mezcala foi organizada em chefias, cuja definição antropológica é uma unidade política autônoma que compreende um certo número de aldeias sob o controle permanente de um chefe supremo.
Esse tipo de organização política resulta na divisão de classes bem diferenciadas.
3- Localização
O ambiente geográfico onde se desenvolveu a cultura da mezcala é caracterizado por paisagens inóspitas e extremamente montanhosas, onde as estações seca e chuvosa são bem diferenciadas.
As cidades da cultura mezcala não tinham grandes áreas para animais de pasto; portanto, a pecuária era uma atividade limitada.
No entanto, a fauna nativa ao redor do rio Balsas ofereceu grandes possibilidades de obtenção de alimento por meio da caça de lebres, veados-de-cauda-branca e coelhos.
4- Sítios arqueológicos
O site Organera-Xochipala é um dos sites que forneceu mais detalhes sobre a organização política e social da cultura mezcala.
É um assentamento de construções em alvenaria que se estende por 22.000 quilômetros quadrados.
O explorador William Niven realizou uma série de escavações na região no século 19, onde encontrou centenas de objetos de pedra e representações antropomórficas.
O sítio Cuetlajuchitlán se estende até a região nordeste de Guerrero. Destaca-se pelo traçado definido de suas ruas e pelas construções que refletem a existência de uma comunidade familiarizada com a execução de obras públicas.
5- Tradições e rituais
Restos mortais foram encontrados, como pilares de pedra, que se acredita terem sido usados como suporte para tumbas subterrâneas e piras funerárias.
As representações da figura humana são caracterizadas por traços faciais abstratos, sugeridos por linhas e diferenças de textura.
Muitas dessas estatuetas foram encontradas em pequenos recipientes ou recipientes, e os arqueólogos as associam a rituais fúnebres.
No momento, as autoridades mexicanas expressam grande preocupação com os constantes saques na região, o que impede um estudo mais aprofundado da cultura da Mezcala para conhecer mais detalhes de sua história e tradições.
Referências
- Evans Susan, "Arqueologhy of Anciant México and Central America". Obtido em 11 de dezembro de 2017 em revolvy.com
- Joyce, Rosemary. "Arte, autenticidade e o mercado de antiguidades pré-colombianas", 2011. Obtido em 11 de dezembro de 2017 em bekerley.edu
- Flores, Samuel, "Pacotes sagrados em Guerrero, ontem e hoje." Obtido em 11 de dezembro de 2017 de arqueologíamexicana.mx
- Claudia Carmona, “Mezcala, Guerrero”, 2011. Retirado em 11 de dezembro de 2017 de oaxacaguerrero.com