O escudo de Nayarit representa os valores, qualidades e propriedades do estado de Nayarit. Nayarit significa filho de Deus que está no céu e no sol. É utilizado como símbolo de unidade, identidade e pertença, para personalizar a história, a cultura e o património do seu povo.
A seção superior esquerda é vermelha. É representado por uma cana dourada de milho com espigas, conhecida como Tepitl (da palavra asteca Tepictu), uma espécie de milho da região que é colhido em cinquenta dias.
A seção superior direita é amarela. Tem um arco e uma flecha para simbolizar o Rei Nayar, Naye ou Nayarit, como vários historiadores indiscutivelmente o chamam. Ele era o rei da tribo Cora, Deus da guerra e criador do arco e flecha.
A seção inferior e a base do escudo são em azul turquesa. Representa a natureza montanhosa do território e o perfil do morro Sangangüey, um vulcão extinto a sudeste de Tepic.
No centro do pequeno escudo ou escudo com orla prateada, encontram-se sete vestígios de pés humanos distribuídos simetricamente.
Seu significado simboliza a peregrinação das sete tribos Nahuatlaca, que viajaram de Aztlán a Tenochtitlán.
Na parte central do reforço há um pequeno escudo roxo, com a "Águia de Aztlán" desenhada em estilo petróglifo dentro de um círculo verde.
Diz a lenda que os peregrinos viram uma águia comendo uma cobra em um cacto e foram instruídos a construir a cidade no mesmo lugar.
Modificações oficiais
O escudo de Nayarit teve três modificações oficiais ao longo dos anos.
Desde a criação do Estado Livre e Soberano, Nayarit foi um dos últimos territórios a formar parte como Estado da federação mexicana em 1917, para o qual os entes federativos sem escudo representativo foram instados a escolher o seu próprio.
Em 1930, o então governador de Nayarit Don Luis Castillo Ledón, convocou um concurso para a criação de um símbolo heráldico para o estado.
O vencedor foi Miguel Lanzagorta Escutia, que fez do desenho o primeiro escudo oficial de Nayarit.
O escudo atual respeitou o desenho original e a única mudança pertinente em comparação com o escudo de Miguel Lanzagorta reside no centro do escudo.
O desenho original tem um reforço azul com uma faixa transversal vermelha que personaliza o brasão do conquistador Nuño Beltrán de Guzmán.
Em 11 de novembro de 1970, o decreto número 5270 foi publicado no Jornal Oficial do Governo e concedeu a categoria de Brasão do Estado ao desenho de 1930.
O escudo não sofreu grandes alterações, exceto o escudo central que é representado por uma orla branca e adornada com oito arminhos pretos.
Dentro, duas chaleiras quadriculadas de ouro e vermelho sobre um fundo azul.
Última modificação
A última modificação da blindagem foi feita em 1993, sob a direção do Governador Lic. Celso Humberto Delgado Ramírez, por meio da portaria nº 7633, publicada no Diário Oficial do Estado, processo 13, Vol. CLIV, em 14 de agosto de 1993.
Referências
- Bell, Betty. (1971). Arqueologia de Nayarit, Jalisco e Colina, em Handbook of middle American Indians II, University of Texas.
- López, Pedro G. (1986). Passeio pela história de Nayarit. México. Universidade Autônoma de Nayarit.
- Lumholz, Carl. (Mil novecentos e oitenta e um). The Unknown Mexico, 1 vols. México. Reemissão do INI.
- Meyer, Jean. (1997). Breve História de Nayarit. México, Edição do Fondo de Cultura Económica e El Colegio de México.
- Weigand, Phil C. (1993) Evolution of a pre-hispanic civilization. Colégio de Michoacán.