- Principais funções do ombudsman
- 1- Investigar
- 2- Controle
- 3- Monitorar
- 4- Forneça ajuda
- 5- Informar
- Referência
Algumas das principais funções da Ouvidoria são apurar irregularidades, fiscalizar as atividades dos poderes Executivo e Legislativo e fiscalizar as atividades administrativas.
O Provedor de Justiça é uma instituição criada para as necessidades de uma sociedade democrática. É a unificação de todas as organizações setoriais (como a defesa dos direitos das mulheres, crianças, etc.), que são responsáveis por garantir a defesa global de todos os direitos e liberdades dos cidadãos.
Este instrumento foi implementado na Europa no final do século XX, com base em um modelo sueco que teve um grande impacto favorável nas transições dos regimes comunistas para a democracia.
Atualmente, existe na maioria dos países democráticos da América Latina, Ásia e África. O Provedor de Justiça é um órgão independente com total autonomia e não recebe instruções de nenhuma instituição.
O Provedor de Justiça, estando a serviço do povo, passa a ser exclusivamente servidor público.
Portanto, de acordo com as atribuições que a lei lhe confere, tem a responsabilidade de proferir julgamentos imparciais, sem discriminar os cidadãos em razão de sua condição ou problemas.
Principais funções do ombudsman
O ombudsman concilia os interesses, erros e abusos que afetam os direitos dos cidadãos.
Tenta comprometer-se a proteger e resolver as preocupações dos cidadãos, sem levar a cabo nenhum processo judicial e sem a necessidade de advogados ou solicitadores.
1- Investigar
Sua principal função é investigar, detectar irregularidades e atuar como intermediário em torno delas.
Muitas vezes, quando a dissuasão entre as entidades envolvidas não leva a nenhum resultado favorável, o funcionário utiliza outros meios de coação, como o auxílio da opinião pública.
2- Controle
Controlar que as atividades dos Poderes Executivo e Legislativo sejam realizadas dentro dos parâmetros da constituição.
Elaborar relatórios e prestar contas dos resultados dos mesmos.
3- Monitorar
Supervisionar e coordenar as atividades administrativas, prestando contas na Justiça.
Ou seja, proteger o cidadão dentro de suas capacidades contra qualquer procedimento de má gestão pública, que ele é conseqüentemente forçado a tolerar.
4- Forneça ajuda
Gerar propostas e recomendações que reduzam as irregularidades no sistema de burocracia administrativa, em prol dos direitos humanos.
Essas propostas devem ser apresentadas igualmente a instituições regionais, nacionais, públicas e locais.
No plano internacional, ajuda a criar instituições e projetos semelhantes em outros países a favor dos cidadãos.
Além disso, os projetos permitem uma melhor harmonia entre as alianças dos governos, seus sistemas políticos e suas estruturas administrativas.
5- Informar
Uma consideração especial do Provedor de Justiça é a transparência nos seus relatórios sobre as atividades desenvolvidas administrativamente. Em particular, fornecer acesso a tais atividades e documentos à opinião pública.
Apesar de todos os poderes constitucionais conferidos, o limite do Provedor de Justiça é entregar as investigações realizadas ao Poder Judiciário ou à Justiça Federal.
Como tal, o funcionário não tem poder ou autoridade para processar. Em suma, a Ouvidoria deve legitimar o cumprimento da constituição e das leis, a favor e defesa do povo.
Referência
- Belda, Enrique. (2009) Instituições de apoio a governos e parlamentos: (conselhos, provedores de justiça e câmaras de contas). Valência, Tirant lo Blanch.
- Cavalo, Gerardo. (2008) Mediação administrativa e Ouvidoria. Navarra, Thompson-Aranzadi.
- Campos, Bidart e Carnota, Walter. (2000) Direito Constitucional Comparado. Volume II. Editorial Ediar. Bons ares.
- Mora, Antonio. (2003) O Livro do Ombudsman.
- Rovira, Antonio (2002) Comentários sobre a Lei Orgânica da Ouvidoria. Madrid, Aranzadi.