- Agrupamentos
- Abajinos, nagpuleches ou lelfunches
- Arribanos ou Huenteches
- Pehuenches ou homens da cordilheira
- Pampas e puelches, a população oriental
- Origem e história
- Guerra Arauco (1536-1772)
- Batalha de Curalaba (1598)
- Ocupação de Araucanía (1861-1883)
- Mapuches hoje
- Localização geográfica
- Caracteristicas
- Trabalho em equipe
- Concepção da natureza
- Língua
- Religião politeísta
- Costumes e tradições
- Casamento e paternidade
- Habitação ou ruka
- Musica e jogos
- Economia
- Organização social e política
- "Amor"
- Alimentando
- Mültrün
- Ñachi
- Diweñ
- Roupas
- Traje feminino
- Roupa masculina
- Referências
Os Mapuches ou Araucanos, como eram chamados no final do século XVIII, são grupos indígenas que habitam o território chileno ou argentino. Esta etnia costuma ser considerada uma das mais antigas, visto que, segundo vestígios históricos, foram eles que iniciaram e promoveram a cultura Pitrén (100-1100 DC) e El Vergel (1100-1450 DC).
Até meados do século 14, os Mapuches eram unificados tanto na língua quanto nas tradições religiosas. Viviam entre a ilha de Chiloé e o rio Copiapó, mas não formavam uma homogeneidade cultural, pois algumas castas possuíam regras próprias, que eram estabelecidas pelo chefe de cada tribo.
Algumas tradições ancestrais são mantidas nas atuais gerações de Mapuches. Fonte: Ministério do Patrimônio Nacional
Após a chegada dos espanhóis no século XVI, todas as populações acabaram se vinculando social e economicamente com o objetivo de criar uma identidade coletiva para desenvolver uma fortaleza ou uma hoste que os ajudasse a combater o exército inimigo. Anos depois, esse evento causou a dissolução do grupo e a emigração.
Essa emigração ocorreu devido à perda de terras usurpadas, fazendo com que os mapuches não dependessem mais de seus recursos, mas do Estado. Assim, optaram por diferentes modos de vida: alguns se mudaram para as cidades e se adaptaram à vida urbana, e outros ficaram no campo e preservaram seus costumes rurais.
Agrupamentos
Imagem recuperada de donquijote.org.
A sociedade mapuche foi dividida em um grupo de lideranças em que os caciques tinham total poder sobre as ações e decisões dos habitantes.
Esses grupos buscavam ser independentes e não se relacionar com a nação. O ideal era ter uma determinada comunidade e não estar vinculado a outros grupos que não fossem indígenas, embora essa norma nem sempre fosse seguida.
Por isso, proclamaram políticas definidas perante o Estado para que não invadisse seus territórios.
Porém, no decorrer do século XVIII, os caciques entenderam que a influência das atividades espanholas - como o comércio, a educação e a chegada contínua de viajantes europeus - faria com que seu poder se dissolvesse.
Por isso, as tribos formalizaram um tratado estratégico, que hoje pode ser interpretado como um dos mais elaborados programas políticos em torno do pacto com a sociedade de fronteira.
Esse tratado foi centrado no sentimento de pertença: os mapuches estavam profundamente enraizados em suas terras. Dentre os principais grupos de chefias, destacam-se:
Abajinos, nagpuleches ou lelfunches
Era a maior população Mapuche. Seus habitantes ocuparam as planícies e cordilheiras de Nahuelbuta, localizadas no vale central. Esses campos se caracterizavam pela fertilidade, razão pela qual os abajinos se dedicavam à pecuária e à agricultura.
Ao longo do tempo, três gerações de nagpuleche ou lelfunche se destacaram, que podem ser vistas como peças-chave na determinação do papel dos indígenas na sociedade.
O primeiro viveu no início do século XIX: foram os caciques que lutaram pela conquista da autonomia do Chile. A segunda geração participou da guerra de 1860, enquanto a terceira foi composta pelos chefes que ocuparam definitivamente o espaço da Araucanía, por volta de 1880.
Arribanos ou Huenteches
Ao contrário dos Abajinos, os Arribanos localizavam-se próximos ao líder Mariluán, conhecido por sua bravura e sabedoria. A casta Huenteche vivia no sopé dos Andes, onde as terras eram consideradas abundantes; Por isso se concentraram no trabalho com o gado.
Apesar de unificada, sua tradição afirmava que cada cidade tinha um chefe. O objetivo era que todo o poder não se concentrasse em uma pessoa; além disso, era a única forma de verificar se os habitantes cumpriam os costumes.
Pehuenches ou homens da cordilheira
No final do século XIV, os Pehuenches não faziam parte da etnia Mapuche, pois eram uma tribo livre que falava outra língua. Porém, foi no decorrer do século XVIII que os homens das serras foram “araucanizados” com o propósito de defender os territórios e a agência dos indígenas.
Os Pehuenches tinham tradições diferentes daquelas dos Mapuches do vale, embora suas características físicas fossem assimiladas.
A diferença de hábitos não se devia apenas ao fato de ambos os grupos serem oriundos de diversas etnias, mas também ao meio ambiente que ocupavam. Esses indígenas viviam entre a Cordilheira dos Andes de Chillán e no alto Biobío.
Ou seja, eles foram adaptados a temperaturas mais baixas do que o resto dos grupos étnicos. Não cultivavam e seu principal alimento era o pinhão, com o qual faziam farinha para fazer pão ou bolo. Nem comiam carne, mas sim égua.
Pampas e puelches, a população oriental
Grupos Mapuche eram chamados de pampas que no início do século 19 conseguiram se unificar sob o comando do militar Juan Calfucurá.
Este cacique, do Chile, construiu uma nova comunidade nas áreas rurais da Argentina. Dentre essas regiões, destacam-se Patagônia e Salinas Grandes.
Devido às trágicas consequências da guerra pela emancipação, alguns Puelches decidiram mudar de um território para outro para escapar do terror e da decadência que viviam.
A partir desse momento, a miscigenação originou-se na Argentina, já que as etnias que ali estavam se despojaram do rigor de seus costumes.
Esse aspecto fez com que os aborígenes dos pampas se casassem com pessoas de outras linhagens. Seguindo suas práticas, os puelches se dedicaram ao trabalho agrícola e à criação de animais.
Origem e história
A origem dos mapuches, termo que em sua língua materna significa “povo da terra”, permanece desconhecida. Porém, sabe-se que antes da chegada dos colonizadores esses grupos indígenas já viviam nesses territórios há séculos, que mais tarde foram chamados de americanos.
De acordo com hipóteses históricas, esses grupos étnicos já existiam na Terra desde o período de 500 DC. No entanto, foi durante a invasão hispânica que as populações se uniram social e culturalmente com um propósito comum: não permitir a dominação estrangeira.
Nesse sentido, três eventos que determinaram o estado atual dos mapuches devem ser destacados: a Guerra Arauco, a Batalha de Curalaba e a ocupação da Araucanía.
Guerra Arauco (1536-1772)
Este conflito bélico, que durou cerca de 236 anos, começou com a rebelião dos mapuches contra a submissão dos europeus.
Ao chegar à região do Biobío, os espanhóis tinham um conceito frágil sobre os indígenas porque haviam conseguido dominar o Império Inca. Os ibéricos consideravam que, depois de “civilizar” um povo, os outros seriam mais simples.
Porém, ao saber das intenções dos militares hispânicos, os Mapuches incendiaram as casas que construíram perto do rio e ao sul da serra. A partir desse momento o reino de Castela foi obrigado a manter um exército profissional para guardar as fronteiras.
Isso ocorreu porque os mapuches usaram a paisagem a seu favor e os conquistadores foram forçados a recuar. Outro fator essencial era a falta de alimentos, pois a serra onde se travava a luta se caracterizava por ser árida, embora fosse povoada.
Por esse motivo, os hispânicos pensaram em interromper o processo de colonização em mais de uma ocasião. Isso não aconteceu logo; Na guerra de Arauco houve inúmeras mortes, tanto de um lado quanto de outro.
Batalha de Curalaba (1598)
Esta batalha foi fundamental porque determinou a habilidade defensiva dos Mapuches, que derrotaram as forças chilenas que lutavam pela Coroa. As tropas lideradas pelos povos indígenas Anganamon, Pelantaru e Hualquimilla atacaram e derrotaram a frente comandada por Martín Ónez de Loyola.
A morte deste governador chileno causou a evasão em massa dos habitantes que se encontravam nas cidades próximas à região de Araucanía, bem como dos que estavam nos acampamentos espanhóis.
Este fato se originou porque as hostes Mapuche avançaram rapidamente para invadir e aniquilar tudo o que estava ligado à Espanha.
Essa ação bélica representou o início da rebelião, que fez com que os espanhóis desistissem de colonizar os indígenas.
Ocupação de Araucanía (1861-1883)
Apesar da derrota, depois os espanhóis insistiram em dominar os mapuches, mas eles continuaram a se defender.
A tentativa de subjugar os indígenas cessou em 1882, quando o exército da República do Chile proclamou uma lei chamada Pacificação da Araucanía. A publicação deste estatuto foi feita por interesses políticos.
O governo, seguindo o slogan de “eliminar os indígenas em nome da civilização”, se concentrou na criação de outra ideologia com o objetivo de estabelecer uma identidade particular. Para isso, era preciso controlar as etnias; Daí a ideia de não despojá-los de seus territórios.
Em 1861, após a guerra e a aculturação dos Mapuches, o Estado assinou um tratado no qual se afirmava que ninguém poderia expulsá-los de suas terras.
No entanto, reduziram o espaço, causando a emigração de alguns grupos indígenas devido à injustiça do pacto. O único objetivo dos militares e políticos era acabar com a inimizade para explorar a área de Arauco.
Mapuches hoje
As consequências das lutas e da ocupação da Araucanía foram a redução do espaço e a desorganização social, visto que no decorrer do século XX os Mapuches continuaram a ser discriminados. Isso é evidenciado pelas reformas agrárias que realizaram para recuperar suas terras, mas que o governo sempre omitiu.
Como consequência da escassez de recursos, no início do século XXI aumentou a emigração de grupos indígenas do meio rural para o urbano, onde suas dificuldades não acabam por falta de oportunidades e valorização.
Localização geográfica
Os Mapuches são povos que inicialmente se estabeleceram nos vales do Chile; aquela área era seu principal centro de atividades. Porém, com o passar do tempo, eles cresceram e se distribuíram ao oeste do rio Maullín.
Esta etnia também se localizou em várias áreas das importantes regiões de Itata, Toltén, Choapa, Biobío e Chiloé.
Depois de emigrar para a Argentina, os Mapuches ocuparam as províncias de San Luis e Neuquén, bem como as áreas dos pampas que ficavam ao sul do rio Limay.
Caracteristicas
Trabalho em equipe
Os Mapuches caracterizam-se por ser uma população que trabalhou em equipa, desde o início, embora pertencessem a diferentes tribos. Assim forjaram o conceito de comunidade e mantiveram os laços familiares.
Concepção da natureza
Outra característica fundamental é a concepção que tiveram sobre o ambiente que os rodeia. Apesar de sempre terem tido raízes profundas em suas terras, essas etnias consideram que não lhes pertencem.
As terras são um presente da natureza e, portanto, não são de ninguém, mas um recurso emprestado para viver. Por isso os mapuches consideram que devem ser cuidados ou, do contrário, irão desaparecer.
Língua
Esses grupos indígenas tinham sua própria língua chamada Mapundungún, que variava dependendo da região.
Essa língua era do tipo aglutinante e fazia parte da subfamília Araucana. Tinha 27 fonemas: 21 consoantes e 6 vogais. Geralmente não era usado por escrito e era usado oralmente.
Religião politeísta
Como os incas e os maias, os mapuches tinham uma religião politeísta: eles tinham numerosos deuses para serem bem-sucedidos em suas tarefas diárias. Após a colonização, muitos nativos não aceitaram o cristianismo porque isso significava ofender seus egos criativos, e aqueles que foram forçados ainda elogiavam secretamente suas divindades.
Costumes e tradições
Os araucanos são grupos indígenas que, apesar de formarem etnias diferentes, possuíam costumes e tradições semelhantes que se originaram na visão que tinham sobre o homem e a natureza.
O homem era percebido como um todo, no qual o corpo e o espírito estavam intimamente relacionados com o cosmos.
Por outro lado, a natureza era apreciada como uma entidade viva na qual todos os elementos existiam. Dessa forma, o homem era um ser social e natural.
Algumas das principais tradições e costumes que identificaram o povo Mapuche serão desenvolvidas a seguir:
Casamento e paternidade
A tradição era que no dia do casamento o senhor - na companhia de sua família - sequestrasse a escolhida. Essa cerimônia era alegórica, pois simbolizava a renúncia da mulher à casa dos pais para se dedicar à vida de casada. Porém, o casamento não era formalizado se o homem não pagasse o dote.
Era melhor manter o círculo familiar; é por isso que a noiva e o noivo tiveram que se casar com seus primos. Da mesma forma, em famílias mais apegadas aos costumes, o homem podia ter quantas esposas quisesse, dependendo de seus recursos.
Em relação à educação, as crianças Mapuche costumavam ser educadas pelos avós paternos, que os integravam na vida social desde cedo para que pudessem aprender as tarefas e se adaptar ao trabalho.
Habitação ou ruka
A construção de uma casa mapuche era uma tarefa coletiva, pois quando um indivíduo se interessava em forjar sua casa, procurava o sábio da aldeia para orientá-lo em cada movimento.
A casa clássica seguia a seguinte estrutura: a única entrada era orientada a nascente, não tinha janelas e tinha vãos triangulares. O interior era composto por três áreas: o fundo, onde os produtos eram armazenados; o centro, onde foi colocado o fogão; e os setores laterais, onde ficavam as camas.
Musica e jogos
Os Mapuches também se destacaram na esfera cultural, pois eram um povo que encontrava na música e nos jogos um método para animar cerimônias rituais.
Por isso desenvolveram instrumentos como o kultrun e a trutuca, artefatos que lembram trombetas e elementos de percussão.
Quanto aos jogos, ele destacou o pailín, que consiste em lutas de cavaleiros com espadas. O objetivo era homenagear os ancestrais ou os deuses.
Economia
A economia dos araucanos se baseava principalmente em dois setores. O primeiro foi o desenvolvimento da agricultura, com a colheita de produtos como batata, milho e quinoas, que eram vendidos em áreas urbanas.
O segundo setor era a criação e comercialização de animais. Os indígenas se encarregavam de garantir que não apresentassem nenhum defeito nas competições de torneios.
Eles também se certificaram de que a alimentação do gado era saudável, de modo que não afetasse nenhum indivíduo que comesse sua carne.
Além dessas, os mapuches tinham outras ocupações, como a de coleta de plantas silvestres, pesca e manufatura.
Organização social e política
A organização social e política do povo Mapuche era altamente inter-relacionada. Estava sob o poder do "lonko", que era o líder supremo. Esse cacique não só estabelecia as regras a serem seguidas no campo de batalha, mas também aquelas relacionadas ao lar; Para isso, ele nomeou os pais ou cônjuges como chefes de cada família.
Os chefes de família tinham a função de fiscalizar se os moradores cumpriam as cerimônias e as normas de construção, bem como acompanhar o andamento dos plantios.
Esses aspectos foram então debatidos nos cahuines, encontros realizados pelos principais guias. Quanto ao papel da esposa, especificou-se que, caso houvesse mais de uma, a autoridade seria a primeira.
"Amor"
Os problemas sociopolíticos foram tratados no "amor" e antes dos penatos; a ideia era que os deuses orientassem as decisões. O "amor" era uma espécie de instituição que todos os habitantes de uma casa podiam frequentar.
Em tempos de guerra, os Mapuches organizaram um conselho onde participavam apenas homens para eleger os chefes militares, que costumavam ser aqueles que tinham experiência em batalhas, conhecimento e sabedoria.
Alimentando
A dieta dos Mapuches caracterizava-se por ser balanceada: continha cereais, vegetais, frutas, carboidratos e poucas carnes. Pão, tortilhas, molhos e guisados não podiam faltar nas suas refeições diárias.
O essencial para esses grupos indígenas era a vitalidade do corpo, por isso produziam seus alimentos. Dentre suas receitas, destacam-se:
Mültrün
Era uma massa feita com trigo integral, primeiro cozido e depois triturado. Com isso, foram preparados pequenos cilindros em forma de fuso que foram fritos e comidos com mel.
Ñachi
Foi uma preparação feita com o sangue dos animais que acabaram de matar. O sangue foi coletado em uma tigela com coentro picado e a mistura foi temperada com sal, pimenta e suco de limão. Depois de condensada, a preparação era comida diretamente da xícara.
Diweñ
Corresponde a alguns cogumelos que foram preparados com coentro e pimenta temperada. Esta receita foi usada como acompanhamento para carnes assadas. O curioso dessa preparação é que era comercializada no centro da cidade.
Roupas
O modo de vestir dos Mapuche era adequado às suas tarefas diárias, por isso tentavam que suas roupas fossem simples.
Em nenhum momento tiveram curiosidade de expandir seus conhecimentos sobre moda, apesar de as mulheres dominarem a arte da tecelagem. Mesmo após a colonização, alguns araucanos não mudaram de roupa.
Hoje em dia, o vestuário masculino foi ocidentalizado, visto que usa calças e flanelas, mantendo algumas características tradicionais, como o poncho e o chapéu.
Em contraste, as roupas femininas tendem a ser mantidas, especialmente entre as mulheres mais velhas e meninas que começam sua participação em cerimônias rituais.
A grande mudança no vestuário feminino está na incorporação do calçado, pois nas décadas anteriores as mulheres Mapuche viviam praticamente descalças.
Traje feminino
A vestimenta feminina se caracterizava por possuir poucas vestimentas, já que as araucanas davam maior valor às joias. Seu guarda-roupa consistia em:
- Küpam (vestido).
- Munulongko (véu).
- Ukülla (xale).
- Ngütrowe (tecido incrustado com prata que foi colocado no cabelo).
Roupa masculina
O traje tradicional masculino foi pensado para a jornada de trabalho e conforto. Isso consistia no seguinte:
- Chumpiru (chapéu largo).
- Ekota (sandálias).
- Makuñ (poncho).
- Sumel (sapatos).
- Trariwe (cinto de lã).
Referências
- Bengoa, J. (2010). História do povo Mapuche: séculos XIX e XX. Recuperado em 27 de maio de 2019 da Revista Historia: historia.es
- Dillehay, T. (2008). Araucanía: presente e passado. Obtido em 27 de maio de 2019 da National Academy of History: docuhistoric.org.ve
- González, L. (2012). Arte e mito da cultura Mapuche. Recuperado em 26 de maio de 2019 do Boletim Histórico: boletinespublicados.org
- Grebe, M. (2017). Cosmovisão do mundo Mapuche. Recuperado em 27 de maio de 2019 da Universidad de Chile: archivos.cl
- Hernández, A. (2002). Mapuche: língua e cultura. Recuperado em 26 de maio de 2019 da Universidad Católica Andrés Bello: library.edu.ve
- Ramos, N. (2005). Condições de vida dos povos indígenas. Recuperado em 27 de maio de 2019 da Memória Acadêmica: testemunho.edu.ar