- Características críticas da revisão
- Brevidade
- Opinião do autor
- Variedade de conteúdo
- Exposição de ideias
- Peças
- Título
- Apresentação
- Desenvolvimento
- Fechando
- Função
- Como fazer uma revisão crítica
- Escolha o trabalho ou evento
- Esboço
- Organização
- Redação de resenhas
- Breves exemplos
- A conquista da américa
- O diálogo entre comunicologia e ciências psicológicas
- Um livro mal construído
- Referências
A revisão crítica é um texto curto em que são expostas as avaliações e descrições de determinado acontecimento científico, cultural ou artístico. O fato de ser crítico não significa que os comentários ou julgamentos de valor sejam negativos. Pelo contrário, esses tipos de avaliações destacam o positivo e o negativo.
Por outro lado, as revisões críticas são notas que são feitas com o objetivo de destacar as características, pontos fortes e fracos de uma obra específica. Além disso, eles se concentram no conteúdo e explicam os pontos com argumentos suportados. O principal objetivo do revisor é atrair a atenção do público para a obra ou evento.
A revisão crítica é um texto curto em que são expostas as avaliações e descrições de determinado acontecimento científico, cultural ou artístico. Fonte: pixabay.com.
Uma das principais características da revisão crítica é a brevidade, visto que o que se busca é despertar o interesse do público por meio da exposição dos temas e aspectos mais importantes. Da mesma forma, é destacada a opinião do revisor em relação ao trabalho, portanto é imprescindível que ele conheça a fundo o trabalho.
Ora, a realização de uma revisão crítica conduz a uma certa estruturação para que o texto faça sentido e coerência. Assim, é composto por um título, uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. No corpo da revisão, as questões mais salientes são discutidas e a avaliação do autor é exposta.
Características críticas da revisão
Na revisão crítica destacam-se os seguintes aspectos ou características:
Brevidade
A revisão crítica caracteriza-se por ter curta duração. A exposição dos argumentos é feita de forma sucinta, ou seja, de forma precisa e sucinta. O importante é destacar os aspectos mais marcantes da obra em questão.
Opinião do autor
Uma das principais características da revisão crítica é que o revisor expressa sua opinião e faz julgamentos de valor sobre a obra ou evento, sempre tendo informações extensas e detalhadas. Assim, o autor da resenha é uma pessoa especializada e sabe abrir as portas para que o leitor formule suas próprias opiniões.
Variedade de conteúdo
A crítica abrange diferentes áreas, pelo que o seu conteúdo pode ser baseado numa exposição artística, um concerto, uma peça, um filme, uma publicação ou algum equipamento tecnológico. Sua abrangência temática requer o conhecimento do revisor para descrever adequadamente cada tópico.
Exposição de ideias
A revisão crítica baseia-se na exposição das principais ideias ou temas de uma obra específica. Desta forma, o revisor argumenta seus julgamentos de valor e permite que o público crie seus próprios critérios. A partir daí, encaminha-se para recomendações e conclusões.
Peças
A revisão crítica é composta pelas seguintes partes:
Título
A revisão crítica começa com um diploma relacionado ao trabalho ou evento escolhido. O título é composto por uma frase curta, mas marcante, com o objetivo de atrair o público. Além disso, deve ser acompanhado do nome original da avaliação, além de uma declaração de destaque que ela consegue enganchar.
Apresentação
Avaliações críticas destacam o positivo e o negativo. Fonte: pixabay.com.
Esta parte é baseada na exposição dos dados da obra. Esta seção inclui o título original, o nome do autor, a editora ou produtora do evento, o ano e qualquer outro ponto de interesse.
Desenvolvimento
A revisão literária compreende um desenvolvimento ou corpo, que por sua vez é constituído por uma síntese a partir da obra. A síntese da obra referida é precisa e clara e, ao mesmo tempo, cobre apenas os pontos mais relevantes. Por outro lado, o revisor fixa sua posição em relação à obra e seu conteúdo.
A opinião do autor da revisão é baseada em argumentos verificáveis, não apenas em uma simples observação. Nesta parte, o crítico opõe o bom e o mau, enquanto convida o público a ler (no caso de um texto) ou a visitar uma exposição para tirar as suas próprias conclusões.
Fechando
A conclusão da revisão crítica resume os aspectos mais salientes do desenvolvimento. Além disso, o revisor reafirma sua posição em relação à obra ou evento artístico.
Função
A revisão crítica cumpre a função de mostrar um trabalho de qualquer área do ponto de vista do revisor, avaliando os aspectos positivos e negativos. De forma persuasiva, o autor da resenha convida o público a se aproximar do texto ou acontecimento em questão para que possa fazer sua apreciação sobre o conteúdo da resenha.
Como fazer uma revisão crítica
Aqui estão algumas diretrizes para conduzir uma revisão crítica:
Escolha o trabalho ou evento
O primeiro passo para a realização de uma revisão crítica é a escolha de uma obra, evento cultural ou artístico. É importante que seja de interesse geral e do qual você tenha amplo conhecimento, assim o desenvolvimento da revisão será mais fácil.
Esboço
O autor ou revisor pode fazer um esboço ou rascunho do texto. Nessas notas você pode organizar o desenvolvimento da revisão crítica, argumentar as ideias mais relevantes e também elaborar suas opiniões e alterá-las à medida que aprende mais sobre o conteúdo.
Organização
Depois de fazer o esboço, o autor da revisão passa a organizar as idéias e estruturar o documento. Para isso, baseia-se na distribuição dos pontos que vão para a introdução, desenvolvimento e conclusão.
Redação de resenhas
Depois de investigar, organizar e estruturar o conteúdo da revisão crítica em um anteprojeto, o trabalho final é realizado. Em seguida, é feita uma leitura para corrigir ou modificar algum aspecto. Finalmente, a revisão finalizada é publicada ou apresentada.
Breves exemplos
A seguir estão alguns exemplos de análises críticas:
A conquista da américa
Harper e Row. (Nova york).
Ano 1984.
“Este livro recapitula uma versão histórica da conquista das Américas. O autor, Tzvetan Todorov, dá exemplos do problema do outro, do conquistado, e reconhece claramente os avanços tecnológicos do "eu" do conquistador. Segundo o autor, um dos grandes problemas dos indígenas é a incapacidade de seu sistema de comunicação; Ou seja, não falam a língua dos conquistadores nem entendem seus costumes…
“Em seu livro A Conquista da América, são desenvolvidos os diferentes problemas que os conquistadores e os indígenas tiveram. Porém, neste livro, algumas perspectivas são dadas do ponto de vista do “eu” colonizador. Um dos temas principais é que Todorov sugere que é preciso conhecer o outro para nos conhecermos melhor…
“Em conclusão, Todorov captura uma diversidade de figuras históricas para examinar o problema do outro. A percepção do outro é comparada com as semelhanças do "eu". Infelizmente, não houve semelhanças de idioma, cultura e religião que demonstrassem qualquer simulação do "eu", que estabelece a raiz dos problemas. Todorov inclui um ponto de vista com referências à história vista da Europa… ”.
O diálogo entre comunicologia e ciências psicológicas
“O objeto específico deste trabalho é a interação, entendida como a matriz fundamental de toda comunicação humana. A interação tem sido, sem dúvida, uma das principais áreas de preocupação de disciplinas como a Psicologia Social e a Sociologia Fenomenológica e, a partir de abordagens menos sociológicas, também tem sido um objeto básico de estudos realizados a partir da teoria cibernética…
“Este trabalho é escrito na década de setenta, na época do desenvolvimento do campo da comunicação nos Estados Unidos. No entanto, apesar de se situar no contexto pioneiro da criação científica em comunicação, a Teoria da Comunicação Humana não foi uma obra escrita especificamente para e a partir do campo da comunicologia. Em vez disso, suas contribuições foram destinadas a enriquecer os estudos sobre terapias sistêmicas, e o campo da psicologia e da psiquiatria em geral…
“… Este trabalho é importante porque estabelece um diálogo entre a comunicologia e as ciências psicológicas, especialmente na área das psicoterapias. A consolidação dos estudos sobre a mídia, bem como o surgimento e consolidação dos estudos culturais nas últimas duas décadas, tem ofuscado a importância desse trabalho no campo acadêmico da comunicação… ”.
Um livro mal construído
Villegas Editores (Bogotá).
Ano de 1998.
“Ao longo dos anos, a Bienal tornou-se o instrumento mais adequado para sentir o pulso da arquitetura colombiana. São muitos os profissionais que trabalham seriamente para se apresentarem a este call. Deste modo, ser seleccionado ou, melhor ainda, obter algum reconhecimento nas suas diversas categorias, constitui motivo de orgulho e merecida consagração…
“Chegou a hora de deixar as coisas claras. É uma verdade irrefutável que os livros de Villegas cumprem uma função verdadeiramente admirável de divulgação da arte, dos artistas e artesãos da Colômbia e que seus sucessos são justamente merecidos. Mas daí ao facto de a linguagem do arquitecto ter de ser distorcida por critérios comerciais, não parece o mais conveniente, nem para a arquitectura, nem para os arquitectos seleccionados, nem para a Bienal, nem para a própria editora… ”.
Referências
- Significado de revisão crítica. (2018). (N / A): Significados. Recuperado de: significados.com.
- Pérez, J. e Merino, M. (2011). Definição de revisão crítica. (N / A): Definição. De. Recuperado de: definicion.de.
- A revisão crítica. (2012). México: CREA. Recuperado de: sites.ruv.itesm.mx.
- Mazón, R. (2018). O que é uma revisão crítica. (N / a): Mileto. Recuperado de: supermileto.blogspot.com.
- Exemplos de avaliações. (2019). (N / A): Exemplos de. Com. Recuperado de: examplesde.com.