- Métodos implementados
- 1- Método alcalino
- 2- Método de b
- 3- tendência ecológica
- 4- Nova fórmula
- Referência
Os métodos usados pela ciência para melhorar o papel permitiram uma melhoria na sua qualidade, características e condições.
Rigidez, resistência à flexão, suavidade, coeficiente de atrito estático e tolerância ao corte, são apenas alguns dos resultados que podemos observar hoje.
A verdade é que o papel é um bem fundamental na história cultural da humanidade. O homem sempre teve a necessidade de captar suas ideias por meio do registro escrito para que elas transcendessem, e é isso que deu ao papel um papel histórico tão importante.
Métodos implementados
No final do século 19 e no início do século 20, foram criadas as primeiras máquinas de papel e suas patentes. Paralelamente, foram desenvolvidos os primeiros métodos de produção de celulose.
No entanto, esses métodos deram início a uma nova era moderna que envolvia o abuso da abrasão mecânica e o exagero na aplicação de procedimentos químicos.
1- Método alcalino
Este método alcalino cozinha as aparas de madeira em hidróxido de sódio. Existem dois processos principais para sua realização: o processo kraft que utiliza sulfato de sódio e o processo de soda cáustica, pode-se dizer que em ambos o cozimento que separa a lignina é gerado.
A lignina é uma substância que faz parte da estrutura orgânica das células vegetais da madeira, proporcionando a dureza e a resistência do papel.
A vantagem desse método é que ele alia a boa qualidade do resultado final do papel a um baixo custo de fabricação. Isso é conseguido graças ao fato de que a polpa obtida possui uma grande resistência dada o tamanho e a qualidade de suas fibras.
Outros métodos semelhantes em termos de produção de celulose são o método do sulfito e os métodos mecânicos.
2- Método de b
Um dos maiores desafios foi manter o branco brilhante na cor do papel. Esse método funciona para que sua aparência não se deteriore com o passar dos anos.
O branqueamento com cloro é uma etapa em que se utiliza a polpa obtida com a combinação de diversos compostos oxidantes como dióxido de cloro, cloro elementar, oxigênio, peróxido de hidrogênio, entre outros agentes.
Terminado o processo, a superfície do papel é alisada mecanicamente e coberta com uma camada de giz.
Gerando uma infinidade de formulários e tipos de papéis. O resultado é considerado o melhor em termos de qualidade e superfície do papel.
3- tendência ecológica
Diante do impacto ambiental que a indústria papeleira tem gerado, diversos grupos ecológicos se uniram para criar um novo método não agressivo para oferecer ao consumidor um produto reciclado e biodegradável.
O objetivo principal, além de solucionar o desmatamento, é aprimorar os componentes usados no papel e reaproveitar algumas das propriedades já fabricadas.
Graças a esta nova tendência, foi criado um novo método para a fabricação de papel a partir de materiais reciclados. Por sua vez, ele iniciou novos implementos que poderiam usar papel para outros fins.
Até a ideia de transformar o papel em um material rapidamente biodegradável o torna conveniente para o ecossistema e melhora até mesmo sua capacidade de decomposição.
4- Nova fórmula
O Instituto Italiano de Tecnologia (IIT) de Gênova está desenvolvendo uma nova fórmula para tornar o papel resistente à água, antibacteriano e magnético.
Com esta nova fórmula poderá ficar mais forte, mais resistente e de alguma forma, auto-imune a outros elementos que o tentem deteriorar.
A proposta é adicionar óxido de ferro a várias nanopartículas para criar uma matriz polimérica e assim torná-la magnética. Sob esse mesmo princípio, eles planejam usar nanopartículas de prata para obter propriedades antibacterianas.
Espera-se que esta técnica seja implementada em vários tipos de papéis ou tecidos. Pode servir para manter intactos vários documentos, arquivos valiosos ou historicamente importantes. Espera-se que esse conceito se concretize em um futuro próximo.
Referência
- Garcia, Jose. (2007). Fibras de papel. Edições UPC.
- Hidalgo, Maria. (1997) História do papel. Cuenca, Espanha.
- Hunter, Dar. (1978). A fabricação de papel, história e técnica de um antigo ofício. Nova York, EUA. Publicações de Dover.
- Artigo (nd). Obtido em 8 de outubro de 2017, na Wikipedia.
- Tapia, Pilar. (2015). Preservação de documentos analógicos e digitais. San Sebastián, Nerea.