COMO É O ORGANOGRAMA DE UMA PEQUENA EMPRESA? - VOCABULÁRIO DE CULTURA - 2025

O organograma de uma pequena empresa pode ser estruturado de diferentes maneiras. Na verdade, é comum que o organograma de uma empresa sofra modificações à medida que cresce e se transforma.

Quando a produção aumenta, quando as linhas de produtos ou serviços são incluídas ou eliminadas, ou quando há uma grande mudança na empresa, é provável que o organograma tenha que mudar para se adaptar às novas circunstâncias.

Em essência, a função de uma estrutura organizacional é criar uma hierarquia entre as diferentes funções de uma empresa.

Isso com o objetivo de aumentar a eficiência e eficácia das operações comerciais.

Para determinar a organização de uma pequena empresa, existem diferentes tipos de estrutura organizacional que podem ser utilizados: linear, funcional, por projetos, por matrizes e por holocracia.

Tipos de organogramas para pequenas empresas

Organograma linear

A estrutura organizacional linear consiste em uma hierarquia baseada nas funções desempenhadas pelos trabalhadores dentro da empresa. Portanto, este tipo de organograma permite que os funcionários sejam agrupados de acordo com suas funções e hierarquia.

Nestes casos, há um diretor executivo no topo do organograma, seguido dos vice-diretores ou chefes de área.

A estes últimos cabe zelar para que cada grupo de colaboradores desempenhe as suas funções e que sejam cumpridas as ordens que emanam da gestão executiva.

Por exemplo, uma empresa pode ter uma área de pesquisa, uma área de produção e uma área de marketing.

Cada uma dessas áreas tem uma operação independente e apenas a gestão tem o conhecimento sobre o funcionamento geral e como as diferentes áreas se complementam.

Este tipo de estrutura é muito rígida e a troca de informações e colaboração entre as diferentes áreas é limitada.

Neste tipo de empresa, os colaboradores têm tarefas muito específicas e não participam nas decisões da organização.

Por isso, tem cada vez menos uso. Principalmente entre as pequenas empresas que procuram estruturas mais orgânicas, onde o potencial de todos os colaboradores possa ser aproveitado ao máximo.

Organograma funcional

A estrutura organizacional funcional é baseada em uma hierarquia, assim como a estrutura linear. Porém, neste caso, a comunicação entre as diferentes áreas é aberta e o mesmo funcionário pode ter que responder a diferentes gestores.

Este modelo é útil quando você deseja que as decisões não sejam tomadas exclusivamente pelo CEO. Mas, além disso, são uma estratégia para evitar a excessiva especialização dos trabalhadores e seu desligamento do funcionamento geral da empresa.

No entanto, pode haver algumas desvantagens. Por um lado, pode haver confusão sobre quais líderes um trabalhador deve seguir dentro do processo e também pode gerar desordem na atribuição de tarefas e na comunicação dos resultados.

Por isso, é preciso levar em conta que é necessário um grande esforço de comunicação interna para que funcione com eficiência.

No entanto, esse tipo de organograma tem se tornado cada vez mais popular entre as pequenas empresas devido às suas vantagens para a gestão do conhecimento.

Organograma por projetos

A estrutura do projeto é aquela em que as funções dos funcionários são organizadas por grupos responsáveis ​​por produtos ou projetos específicos.

Portanto, cada trabalhador deve interagir com um gerente de projeto e com uma equipe que varia de acordo com o projeto a ser desenvolvido.

Nesse caso, a empresa terá tantos diretores quantos forem os projetos e cada um deles poderá funcionar de forma independente para cumprir seus objetivos.

Esta estrutura organizacional é ideal quando é necessário trabalhar com base em atividades específicas que requerem um determinado limite de tempo.

Além disso, permite maximizar o potencial dos colaboradores de acordo com as necessidades que surgem para a empresa.

Organograma matricial

As estruturas organizacionais do tipo matricial são aquelas que combinam as características das estruturas funcionais e de projeto. Nestes casos, os trabalhadores são organizados por projetos, mas dentro de um sistema hierárquico.

Por exemplo, cada projeto pode ter seu próprio coordenador de orçamento, que por sua vez se reportará ao gerente de orçamento da empresa.

Desta forma, consegue-se independência e flexibilidade, mantendo uma autoridade e um norte comum.

Esse tipo de estrutura oferece grandes vantagens para as pequenas empresas, pois permite maior descentralização. Por outro lado, é muito útil quando se trata de empresas que possuem operações em diferentes países ou regiões geográficas.

Holocracia

A estrutura “holocrática” é um novo modelo de trabalho que vem se desenvolvendo nos últimos anos. É uma estrutura organizacional “sem patrão” que algumas empresas começaram a implementar.

O objetivo deste modelo organizacional é permitir que as decisões sejam tomadas de forma distribuída entre os membros da empresa.

Além disso, visa dar a todos a oportunidade de trabalhar nas funções que desempenham melhor.

Na holocracia, a informação é abertamente acessível e diferentes decisões são tomadas coletivamente.

Embora essa estrutura seja ideal para pequenas empresas porque permite a participação igual de todos os funcionários, também é crítica no ambiente de negócios.

A principal dessas críticas é a radicalidade da proposta em um ambiente que funciona de maneira semelhante às estruturas tradicionais.

Isso implica um esforço extra para reinventar e avaliar constantemente a estrutura, negligenciando o objetivo central da empresa.

Transformações no organograma

Para todas as organizações, grandes ou pequenas, a flexibilidade é essencial. Em linhas gerais, o organograma de uma empresa não deve ser concebido como um produto estático que permanece o mesmo ao longo dos anos, mas como um processo de mudança.

No entanto, no caso das pequenas empresas, isso é ainda mais importante. Quando uma empresa tem menos funcionários e menos linhas de produção, sua estrutura pode ser ainda mais flexível.

Esse recurso bem utilizado pode ser extremamente importante para a sobrevivência do negócio.

Isso porque vai facilitar sua capacidade de adaptação a novas situações e até de recuperação de seus próprios erros.

Referências

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