Deixo-vos as melhores frases de La Vela Puerca, banda de rock uruguaia fundada em 1995. São responsáveis por sucessos como Zafar, The Cloud, Átala, Velamen, Para no verme más ou Va a escampar.
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Por Bicentenário Uruguai (200 anos após a Batalha de Las Piedras), via Wikimedia Commons -E agora você decide, que anda feliz, e não acredita nem na dor! Você diz que fica sobrecarregado e não vai mais atirar, neutro de todo calor. -Neutro.
-Então, você me dá, eu dou a você, nós damos quem. Se não for para mal, será para sempre. "Com uma lanterna."
- Paus voam pelo céu, e gente boa no chão, apavorada de medo, perde o coração. - Varas voam.
-Vivemos para morrer. Amarre-a, não a deixe ir, não a deixe ir, agora é hora de continuar. Amanhã não há razão, para cada minuto que você aproveita hoje, que ninguém conheça esse roteiro. - Amarre ela.
-E assim vivendo a coragem de sentir, a vida mata do começo ao fim. Desgosto, não há alegria sem dor, e o melhor ainda está faltando. –E então viva.
-Estou procurando por mim, dentro de mim, onde me escondo. Quero aprender com essa cicatriz e volto ao zero como aprendiz. -Aprendiz.
-Não há dúvida e eles entenderam. Vidros quebrados no chão. Hoje a morte virá. E o jornal vai sair dizendo o horror que aconteceu. E que o veneno era assim, lento, suave, letal. -Um frasco.
-Vai saber que você está olhando para a morte! (e assim viver, em carma e dependente..). Cambaleie, é tudo agonia, então admita, não é minha. - Calma hoje.
-É algo normalmente anormal, e que aqui ninguém quer entender. Só peço para não chorar mais, e nem quero entender isso. –Vassouras.
-Ele se machuca pensando que já escapou disso, que nunca mais vai voltar, que foi tudo um engano. E desejando escapar, ele coloca sua destruição em uma mesa cruel que esboça a rendição. –A sua ração.
- Saudade quando soam os tiros, suportando toda lucidez. Rolando em seu estado giratório, alimentando-se. - Ele vai embora.
–Minha voz me delatou, quase, quase, sem querer. Pensei em dizer não, mas me permiti acreditar. -A lua de Neuquén.
-Outra cerveja, por favor, que venho comemorando, Ao pirata e ao amor, que me espera. -Vela.
-Estou procurando refúgio, nas mãos de uma parede que nem mesmo me ouve e eu, fingindo minha luta me enganando novamente. -Para não me ver mais.
-Quem vai exigir? Que eles não existem mais? Se o negócio estiver claro e não houver volta. Onde está o Miguel? Quem levou Juan? Eles não perdoam se nos seus olhos você cruza. -Com dois gumes.
-Se você não perder a cabeça, não pode sonhar. Se você não cuspir sua demência, você não pode descer. Se ele não conseguir encontrar um caminho, ele se destruirá. Se não for para o seu cabide, você vai querer morrer. -Ele diz.
Dedicou-se pensativamente a sonhar, a lembrar quem era, a desafiar um futuro brutal, com uma mão na frente e a outra atrás. -Baco.
-Não há nada mais natural do que às vezes não entender nada, nem um segundo depois, deixá-los acariciar e confortar no seu olhar. "Ao sul do pôr do sol."
-É muito difícil liberar sem primeiro agarrar, e isso não o torna especial. O que você vai dar se não lhe ocorrer levantar, será quebrar ou se calar. -Contraditório.
-Um bravo de coração, deu pra você construir. E feliz ele foi embora, sem saber como ir. -Da mão.
-Não se queime, estou gritando e não quero perder minha reputação. Você já sabe que tenho fama de ser louco, e neste bairro cantam outra música. –Caranguejo comum.
-Eles dizem que são reais e são pura doença. Você será capaz de pensar quem você é o que fez. - Posando como uma luz.
-E a vida está ao meu lado, e com ela começo a morrer. E agora sonho e afasto-me de todas as coisas que soube sofrer e sentir. Eu e meu jardim. Eu e seu jardim. -No limbo.
-A teoria vira confusão, e eu sempre, sempre fui o que fui. Você sabe, não perca tempo, você pode continuar. -A teoria.
-Ele deixou um militante em um motim, ele achava que ser herói era assim. Ele lutou com unhas e dentes e coração, mas nunca conseguiu sair. -Profeta.
-Ele tem tudo, o que você precisa hoje, e os bebês quebram suas almas por mais. Ele te cativa, mostrando seu deus, que não é seu, mas joga pelos dois. -O senhor.
-Então a gente luta sem lutar, ganha sem ganhar. Perdemos sem perder, e agora fica a verdade, que não sou mais, se ela não quiser ser, nem voltar. "Eu sei para onde quero ir."
-O que eu entendo é que a minha música não quer mais me curar. Será que algumas pessoas gostam dele e ele não me deixa entrar? Alguém me convidou para morar, mas mesmo assim me senti sozinho. -Curar.
-Não vou imaginar a dor dos outros, compro ar, e se for puro pago muito mais. Não tolerarei que não tenham mais fé, que baixem os braços, que não haja lucidez. –Zafar.
-Vamo´ para lutar irmão da pobreza, esse capital não sobe à sua cabeça. Como os rios que descem as montanhas, descerei com as mãos cheias de pedras. –Outra resistência.
-O crepúsculo do meu dia, o motivo da minha alegria. Você é o mel da minha existência, Quem está armado com paciência. Alimente minha demência, No final, você sabe, você é quase tudo. -Quase tudo.
-Você sabe o que eles querem, eles vão semear. As raízes se juntaram na tempestade, cresceram de baixo, não esperam mais. O dia é hoje, a colheita chegou. -Preto e vermelho.
-Eu me recuso a morrer na estrada, ou trabalhar para a polícia. Nem história ambulante, nem caminhada em transe, para poder encher minha barriga. -Pare hoje.
-Uma nuvem quer escapar de seu céu chumbado. E as flores querem dançar, no chão molhado. Hoje o sol quer iluminar este mundo na escuridão. E agora um trovão será ouvido, é que ele perdeu a paciência. "Claro."
-Pensa de cabeça baixa, de quando era um deck. Super boca do meu bairro e muito mais, e agora não é uma obsessão de pobre. Ele tem minas, tem cobre e não quer mais falar comigo. -Pedro.
-Tenho medo de ser esquecido e a ansiedade me mata. Nesse tempo longe, viva o que não é dado. -Sem palavras.
-Junta sua praga muito infeliz, tenho vontade e desisto de vergonha. E vou repetir: cala a boca, por favor. –Primeiro caldo.
-O medo que o atormentava, saiu sem avisar. E tempo a perder, não tenho mais. Abrindo a janela, sempre respiro de novo. Hoje vou respirar. –Sem aviso.
-Entende? Como estou perdido se você não está comigo. Mais tarde, como vou chorar, quando o esquecimento entrar. E eu não sei, mas algo mudou quando eu estava com frio. Talvez, tenha sido uma gota de amor aquele destino polido. -Entende?
-Eu me jogo no chão e não quero parar. E se eu parar, será para decolar. Saio de casa acho que vou explodir. Isso me deixa na mão e eu quero escapar. -Amarrar.
-Mas há uma coisa que me preocupa, são seus olhos de metal. Eles não choram e não brilham, e eu sinto falta de sua delicadeza.
-Isso com instinto animal você sabe, há muitos animais para domar. É por isso que morrem em pé. Um vento lança seu pedestal, onde ele sabe como matar a sede. Tanta insubordinação não vai durar. –Cheio de magia.
-Hoje assume o que vem, seja para o bem ou para o mal. E mesmo que perca o que tem, ele vai morder para se segurar. -Vai escapar.
-Para a dor de ficar vivo, que é o bom da dor, e também para o prazer de ganhar e perder quando tudo parece bagunçado, é quando você tem que colocar. –Jose sabia.
-Só uma vez, pôde resistir a querer existir, conseguiu zombar do bom senso e das coisas que não sabem morrer. -Frágil.
-Minha música é sempre a mesma, andando no templo. Discuta o que é injusto, destrua e nasça. "No templo."
-É inútil para mim, a apatia que começo a arrastar. É uma risada, do meu demônio querendo brilhar. "Meu demônio."
-Não há caminho de volta. Sei que hoje você vai tentar deixar aqui a sua apreensão. Destrua, o que pode paralisar você, deixe de fora. -A revanche.
-Você só se preocupa com o que quer ver, seu mundo fica reduzido ao que você toca e não vê, que esse mundo bagunçado já tem pus saindo, e você é esfregado por dentro e por fora dele. -Bolhas.
-O mundo gira sem compaixão, um terremoto e uma explosão. Morro. Quão difícil eu sei quem eu sou, entre a nuvem da ilusão. Nao vejo. -A nuvem.
-Meu velho, aonde você vai? Sei muito bem que você não quer olhar para trás, o amargo de hoje só fica um cachorro magrinho, e o fundo de um vinho para esquentar. -O velho.
-O que penso de sua voz, de sua miséria, de seu mundo atroz. Na esperança de que não exista mais e de que deixe os outros em paz. -Pensar.
-Eu vou mudar a receita dessa vez, e vou mudar o clima, que a noite está passando mas não tem sol. Olho de soslaio para as folhas que já vejo, e as flores que você vai dar, e estou feliz, terei de fumar. –Minha semente.
-Eu comecei a procurar, passei a entender que tudo até hoje foi o melhor que tentei. Cortar, costurar, o tecido que no final, é o que se é. -Canto para um.