- Características principais
- Reprodução
- Habitat
- Nutrição
- Os 3 principais tipos de plantas criptogâmicas
- 1- Talófitos
- 2- Briófitas
- 3- Pteridófitas
- Referências
As plantas criptogâmicas são aquelas que se reproduzem por esporos. O termo vem do grego e significa "reprodução oculta", indicando que essas plantas não são produzidas por sementes; esta denominação representa as plantas que não possuem sementes.
Os criptogramas contêm as chamadas "plantas inferiores" que não possuem as estruturas normalmente possuídas por outras plantas, como caules, raízes, folhas, flores ou sementes verdadeiras, e suas partes reprodutivas ficam ocultas.
No sentido mais amplo, a palavra criptograma se refere a organismos cuja reprodução ocorre por meio de esporos, não de sementes.
Consequentemente, é interessante notar que o grupo dos criptogramas também contém outros organismos que não fazem parte do reino vegetal.
Exemplos de organismos contidos em criptogramas incluem cianobactérias, algas verdes, alguns fungos e líquenes.
Todos esses organismos pertencem a diferentes reinos. Isso indica que o agrupamento criptogâmico é artificial e não taxonômico.
Características principais
Reprodução
Como mencionado acima, os criptogramas não têm as mesmas estruturas que as plantas mais comuns e suas partes reprodutivas estão ocultas.
Alguns criptogramas só se reproduzem assexuadamente por meio de esporos, o que significa que não precisam de outro organismo para se reproduzir.
Outros tipos de criptogramas têm gerações que se alternam entre reprodução assexuada e sexual, esta última por meio da união de gametas masculinos e femininos de diferentes organismos.
Habitat
Os criptogramas podem viver em ambientes aquáticos ou em terra. No entanto, aqueles que são terrestres são mais freqüentemente encontrados em ambientes sombreados ou úmidos. A maioria dos criptogramas precisa de um ambiente úmido para sobreviver.
As samambaias são os únicos criptogramas que contêm um sistema vascular para transportar fluidos e nutrientes dentro do corpo, então os outros grupos de criptogramas requerem uma fonte externa de água para sobreviver e crescer.
Nutrição
Alguns criptogramas são capazes de fotossíntese, o que significa que podem fazer sua própria comida. Organismos que são capazes de produzir seus próprios nutrientes são chamados de autótrofos.
Outros membros dos criptogramas dependem de fontes externas para obter alimentos, estes são conhecidos como heterótrofos.
Alguns desses organismos absorvem nutrientes diretamente de outros. Além disso, existem organismos que obtêm nutrientes da matéria orgânica morta.
Os criptogramas são claramente um grupo muito diverso de organismos, tornando difícil criar um conjunto de características que se apliquem a todos os membros desse grupo.
Os 3 principais tipos de plantas criptogâmicas
1- Talófitos
Este grupo inclui plantas que possuem uma estrutura chamada talo que não difere em raízes, caules ou folhas.
Por esta razão, eles também são conhecidos como plantas inferiores devido à sua anatomia relativamente simples.
Os talofitas constituem um grupo polifilético; Isso significa que os organismos que o compõem não vêm de um único ancestral comum, mas de vários.
Algas (planta do reino), fungos e líquenes (fungos do reino) pertencem a este grupo.
2- Briófitas
O termo briófita vem do grego e é usado para se referir a um grupo de plantas muito pequenas que não têm sistema vascular; ou seja, eles não possuem estruturas especializadas para conduzir água e nutrientes.
São plantas terrestres, mas requerem muita umidade para sobreviver e se reproduzir sexualmente.
As briófitas também compreendem várias classes, incluindo musgos, hepáticas e antracitas.
3- Pteridófitas
As pteridófitas são os criptogramas mais evoluídos, pois são o primeiro grupo de plantas terrestres com sistema vascular, xilema e floema, para a condução de água e nutrientes, respectivamente.
O corpo dessas plantas é diferenciado em raízes, caules e folhas. As espécies deste grupo estão amplamente distribuídas em ambientes tropicais e em áreas montanhosas úmidas.
De acordo com sua anatomia, as pteridófitas são subdivididas em 4 classes: psilopsida, lycopsida, sphenopsida e pteropsida.
Referências
- Awasthi, D. (2009). Cryptogams: Algae, Bryophyta and Pteridophyta (2ª ed.). Krishna Prakashan Media.
- Reddy, S. (1996). Botânica da Universidade: Algae, Fungi, Bryophyta and Pteridophyta, Volume 1 (1ª ed.). New Age International.
- Sharma, O. (2014). Bryophyta: Diversity of Microbes and Cryptogams (1ª ed.). McGraw-Hill Education.
- Singh, V., Pande, P. & Jain, D. (2004). Livro de texto da diversidade de botânica de micróbios e criptogramas (3ª ed.). Rastogi Publications.
- Smith, G. (1938). Cryptogamic Botany, Volume 1: Algae and Fungi (8ª ed.). Publicações McGraw-Hill Book Co., Inc.
- Strasburger, E., Lang, W., Karsten, G., Jost, L., Schenck, H., & Fitting, H. (1921). Texto do livro de Botânica de Strasburger (5ª ed.). Londres, Macmillan.