- Definição de acordo com os autores
- 1- Spector
- 2- Andy e Conte
- 3- Blum e Neylor
- 4- Saal e Knight
- 5- Furnham
- Diferenças entre psicologia organizacional e psicologia do trabalho
- Teorias
- 1- Teorias racionalistas clássicas
- 2- Teorias das relações humanas
- 3- Teorias da organização como um sistema aberto
- Sistemas
- 1- Organizações como sistemas racionais fechados
- 2- Organizações como sistemas naturais fechados
- 3- Organizações como sistemas racionais abertos
- 4- Organizações como sistemas abertos e agentes sociais
- Comunicaçao organizacional
- 1- Característica de comunicação
- 2- Perspectivas comunicativas
- 3- Comunicação formal vs comunicação informal
- Clima e Cultura
- Intervenções de psicologia organizacional
- Referências
A psicologia organizacional ou psicologia organizacional é o ramo da psicologia responsável por estudar o comportamento das pessoas no mundo do trabalho e das organizações. É uma ciência aplicada que examina o comportamento humano tanto no nível individual quanto no nível de grupo e organizacional.
A psicologia organizacional é hoje uma área especializada da psicologia. É considerada uma disciplina científica e seus antecedentes mais próximos são a psicologia industrial e a psicologia social.
A psicologia organizacional nos permite descrever, explicar e prever comportamentos humanos desenvolvidos em ambientes coletivos. Da mesma forma, permite o desenvolvimento de intervenções e estratégias para resolver problemas específicos ou globais de uma organização.
Assim, os principais objetivos da psicologia organizacional podem ser resumidos em dois aspectos principais.
Por um lado, esta ciência aplicada é utilizada para melhorar o desempenho e a produtividade do trabalho, examinando o funcionamento da organização e detectando as áreas a intervir.
Por outro lado, a psicologia organizacional é utilizada para aumentar e melhorar o desenvolvimento pessoal dos trabalhadores e melhorar sua qualidade de vida no trabalho.
Os principais aspectos que este ramo da psicologia estuda sobre as organizações são: estrutura, clima, cultura, sistemas e processos sociais.
Este artigo revisa as principais características da psicologia organizacional. Suas teorias e seus principais campos de estudo são explicados, e as intervenções específicas que são desenvolvidas a partir deste ramo da psicologia são discutidas.
Definição de acordo com os autores
A psicologia é uma ciência que pode ser aplicada em diversos campos. Da mesma forma, o estudo do comportamento humano não pode ser aplicado apenas às pessoas individualmente, mas também de forma grupal.
Nesse sentido, a psicologia organizacional estuda justamente os comportamentos habituais do trabalhador nas empresas, os papéis que podem desempenhar e os conflitos habituais no ambiente.
No entanto, definir o conceito de psicologia organizacional é uma tarefa um pouco mais complexa do que pode parecer. Em geral, não há dúvidas quando se trata de afirmar que se trata de uma ciência aplicada ao campo organizacional, porém, estabelecer uma definição clara e inequívoca é um pouco mais confuso.
Na verdade, muitos autores propuseram diferentes definições do conceito de psicologia organizacional. A fim de revisar as particularidades desse ramo da psicologia, as mais importantes são discutidas a seguir.
1- Spector
Em 2002, Spector definiu o conceito de psicologia organizacional e / ou industrial como um pequeno campo da psicologia aplicada que se refere ao desenvolvimento e aplicações de princípios científicos no local de trabalho.
2- Andy e Conte
Três anos depois, Andy e Conte revisaram a conceituação de Spector e reformularam o termo psicologia organizacional como a aplicação do psicológico, da teoria e da pesquisa no local de trabalho.
Esses autores também postularam que a psicologia industrial e / ou organizacional foi além dos limites físicos do local de trabalho, influenciando muitos outros fatores no comportamento organizacional.
3- Blum e Neylor
Esses autores foram um dos pioneiros em estabelecer o conceito de psicologia organizacional e defini-lo como a aplicação ou extensão de fatos e princípios psicológicos a problemas que dizem respeito aos seres humanos que trabalham no contexto dos negócios e da indústria.
4- Saal e Knight
Segundo esses autores, a psicologia organizacional se refere a dois conceitos principais.
Em primeiro lugar, há o estudo do comportamento, pensamentos e sentimentos do ser humano à medida que se adapta aos colegas, aos objetivos e ao ambiente em que atua profissionalmente.
Por outro lado, a psicologia organizacional também se refere ao uso das informações acima para maximizar o bem-estar econômico e psicológico dos funcionários.
5- Furnham
Segundo Furnham, a psicologia organizacional é o estudo da maneira como as pessoas são recrutadas, selecionadas e socializadas nas organizações.
Da mesma forma, inclui outros aspectos, como o tipo de recompensa que os trabalhadores recebem, o grau de motivação que apresentam e a forma como as organizações se estruturam formal e informalmente em grupos, seções e equipes.
Diferenças entre psicologia organizacional e psicologia do trabalho
Atualmente, psicologia organizacional e psicologia ocupacional são dois termos usados indistintamente, pois se referem a dois conceitos altamente semelhantes.
Na verdade, tanto a psicologia organizacional quanto a psicologia ocupacional constituem ciências que estudam os mesmos elementos. Ou seja, ambos são responsáveis por examinar o comportamento humano no local de trabalho.
No entanto, deve-se ter em mente que a psicologia ocupacional e a psicologia organizacional não são exatamente a mesma coisa, pois diferem na abordagem e nos objetivos científicos perseguidos por cada uma.
Nesse sentido, já foi estabelecido que a psicologia do trabalho se preocupa com a atividade específica de cada trabalhador e está mais interessada no tipo de tarefas que desempenha.
O ambiente de trabalho, horários, carga de trabalho, conflitos de papéis, motivação no trabalho ou síndrome de burnout são os principais elementos de estudo da psicologia do trabalho.
Em contrapartida, a psicologia organizacional caracteriza-se por apresentar uma abordagem mais ampla, que estuda além do trabalhador. O elemento de principal interesse na psicologia organizacional é a própria organização na qual a pessoa está imersa.
Desta forma, os dois ramos da psicologia se dedicam a examinar, avaliar e definir os mesmos conceitos: o comportamento das pessoas no local de trabalho. No entanto, as posições adotadas por cada disciplina são diferentes, e os estudos e intervenções desenvolvidos tendem a apresentar também diferenças.
Teorias
Ao longo da história, várias teorias foram desenvolvidas com o objetivo de definir uma concepção ideológica do homem e da organização.
Essas teorias deram origem ao surgimento da psicologia organizacional, permitiram lançar suas bases e estabelecer as linhas de estudo a seguir.
De forma concreta, a psicologia organizacional foi empreendida e estudada por três teorias principais, que propõem três eixos de estudo distintos. São elas: teorias racionalistas clássicas, teorias das relações humanas e teorias da organização como um sistema aberto.
1- Teorias racionalistas clássicas
As teorias racionalistas clássicas foram desenvolvidas por Taylor e caracterizam-se por analisar os processos de produção com o objetivo de aumentar a eficiência e a produtividade.
Foi a primeira teoria em psicologia organizacional e seu principal modo de operação baseava-se no desenvolvimento de técnicas e métodos para normalizar a produção por meio da decomposição de tarefas complexas em um conjunto de tarefas simples.
De acordo com as teorias clássicas, o homem é uma engrenagem na máquina da eficiência e da produtividade e é motivado pelo medo da fome e pela necessidade de dinheiro para sobreviver.
Por esse motivo, as teorias desenvolvidas por Taylor postulavam recompensas salariais como a única fonte de motivação para os trabalhadores e, portanto, estabeleceram o salário como um dos elementos mais importantes da psicologia organizacional.
2- Teorias das relações humanas
As teorias das relações humanas foram postuladas por Mayo e Lewin. Na perspectiva deste estudo, o principal objetivo da psicologia organizacional é alcançar a harmonia dentro da empresa, vinculando a produtividade ao humor dos trabalhadores.
As teorias das relações humanas procuram interpretar as mudanças no contexto e nas empresas, descobrindo assim o significado de determinados processos sociais e estudando em profundidade a influência do ambiente de trabalho na produtividade e nos acidentes de trabalho.
Nesse sentido, esse segundo grupo de teorias sobre psicologia organizacional aumenta a perspectiva e os elementos a serem considerados no funcionamento de uma organização e postula a importância de novas variáveis.
Segundo Mayo e Lewin, o homem é um ser social, pensante, íntegro e com sentimentos. Todos precisam de fazer parte de um grupo e ser tidos em consideração, pelo que o reconhecimento social e a relevância para o grupo são os principais elementos para desenvolver a sua motivação para o trabalho.
3- Teorias da organização como um sistema aberto
Segundo as teorias da organização como sistema aberto e do agente complexo e autônomo, a organização é um sistema que interage constantemente com o meio ambiente.
Da mesma forma, postula o conceito de organização como sistema, razão pela qual é constituído por diversos elementos que mantêm um mínimo de cooperação entre si para atingir objetivos comuns e próprios.
De acordo com esta terceira teoria da psicologia organizacional, o homem é uma pessoa complexa e autônoma que atua na organização. Desta forma, as variáveis de contexto que podem influenciar o estado individual do trabalhador podem variar em cada embarcação.
Da mesma forma, a teoria da organização como um sistema aberto postula que toda organização é composta de grupos de indivíduos interdependentes e interagindo.
Os trabalhadores interagem entre si para atingir objetivos comuns, portanto, a interdependência entre os indivíduos em uma organização significa que qualquer modificação de um elemento pode alterar de alguma forma todos os outros.
Sistemas
Um dos principais insights que foram desenvolvidos a partir da psicologia organizacional é que as organizações agem como sistemas.
Dessa forma, as interações que ocorrem dentro de cada organização, ou seja, dentro de cada sistema, podem assumir múltiplas formas e modalidades.
Em geral, as organizações podem se desenvolver como sistemas abertos ou como sistemas fechados.
Os sistemas abertos são organizações que têm relações de troca com o ambiente por meio de entradas e saídas.
Scott definiu um sistema natural como uma organização cujos participantes têm um interesse comum na sobrevivência do sistema e que estão articulados com atividades coletivas e estruturas informais.
Os sistemas fechados, por outro lado, são sistemas que não apresentam trocas com o meio que os cerca, visto que são herméticos a qualquer influência ambiental.
Scott definiu sistemas racionais como “sistemas em que a coletividade é orientada para um determinado propósito, para o qual estabelece objetivos específicos que são explícitos, claramente definidos.
A partir dessas primeiras conceituações de psicologia organizacional, as organizações podem se desenvolver e ser interpretadas por meio de diferentes perspectivas. Os principais são: sistemas racionais fechados, como sistemas naturais fechados, como sistemas racionais abertos ou como sistemas abertos e agentes sociais.
1- Organizações como sistemas racionais fechados
As organizações como sistemas racionais fechados são caracterizadas por serem "organizações sem pessoas". Ou seja, apenas os aspectos organizacionais do grupo de pessoas são levados em consideração, mas não os indivíduos que o compõem.
Nessa perspectiva, as organizações teriam soluções universais, uma vez que a resolução de um problema não dependeria das características individuais de seus membros.
Organizações como sistemas racionais fechados propõem medidas precisas de tempos, métodos e movimentos. Eles têm um design formal, com uma divisão de trabalho, uma unidade de comando e uma hierarquia bem estabelecida.
Da mesma forma, as organizações como sistemas racionais fechados propõem uma racionalidade burocrática, que se baseia na competência técnica e na autoridade legal.
2- Organizações como sistemas naturais fechados
Esses tipos de organização são antagônicos ao anterior e podem ser definidos como "grupos de pessoas sem organização".
Os modelos organizacionais resultam de uma concepção do ser humano em permanente desenvolvimento. O trabalhador é um ser social que responde mais às forças sociais dos grupos do que aos incentivos econômicos.
O foco dos estudos nesta perspectiva é mais grupal do que individual e o comportamento no trabalho é analisado em conjunto.
O desempenho laboral das organizações como sistemas naturais fechados não está tão ligado às capacidades psicológicas ou fisiológicas, mas ao grau de satisfação obtido, que por sua vez dependerá do tratamento social recebido.
3- Organizações como sistemas racionais abertos
As organizações como sistemas racionais abertos podem ser definidas como "organizações como sistemas sociais".
Nesse caso, a organização é um sistema aberto e complexo, no qual as pessoas que a compõem tomam decisões por meio da análise de seu ambiente.
Essa concepção organizacional foi desenvolvida a partir da abordagem tecnológica, que enfatizou o estudo das características da tarefa, do ambiente de trabalho e do comportamento individual.
Da mesma forma, as organizações como sistemas racionais abertos estabelecem o ponto de partida pelo qual o termo psicologia industrial é abandonado e o conceito de psicologia organizacional é desenvolvido.
4- Organizações como sistemas abertos e agentes sociais
Finalmente, esta última conceituação define as organizações como coalizões de grupos de interesse opostos. Adota novos paradigmas na produção do conhecimento científico e questiona os pressupostos do realismo, objetivismo e racionalidade.
Nesse sentido, as organizações são interpretadas como uma coletividade, a complexidade da organização é levada em consideração e a gestão estratégica de recursos humanos é desenvolvida pela primeira vez.
Comunicaçao organizacional
A comunicação é um dos elementos mais relevantes nos campos de estudo da psicologia organizacional.
Na verdade, a organização não é compreendida sem o desenvolvimento da comunicação entre os diferentes membros, razão pela qual os elementos comunicativos são os mais importantes para muitos psicólogos organizacionais.
Nesse sentido, a psicologia organizacional postula diferentes relações entre comunicação e organização. Os principais são:
- A organização define um contexto de comunicação.
- A comunicação é uma variável organizacional.
- A simbiose de comunicação define a organização.
- As características da organização definem as características comunicativas.
Da mesma forma, postula-se que a comunicação dentro de uma organização não apenas desenvolve funções de coordenação, controle ou obtenção de informações, mas também desempenha um papel muito importante em diferentes aspectos psicossociais.
A motivação para o trabalho, o envolvimento dos trabalhadores ou o clima da organização são elementos altamente influenciados pela comunicação que ocorre na organização.
Assim, a psicologia organizacional estabelece cinco pontos básicos no estudo da comunicação dentro da organização:
1- Característica de comunicação
Segundo a psicologia organizacional, a comunicação é um processo dinâmico e recíproco que permite a transmissão e troca de ideias e mensagens.
A comunicação sempre viaja de um emissor a um receptor, e é uma ferramenta indispensável para obter uma resposta ou uma mudança dentro da organização.
2- Perspectivas comunicativas
Dentro da psicologia organizacional, três diferentes perspectivas comunicativas são distinguidas: a perspectiva tradicional, a perspectiva construcionista e a perspectiva estratégica.
A perspectiva tradicional interpreta a comunicação como qualquer outro elemento organizacional. Os processos de comunicação são unidirecionais, servem para garantir a execução e contêm apenas comunicação formal.
A perspectiva construcionista coloca ênfase especial no papel da linguagem e dos símbolos e estabelece que a comunicação é vital para lidar com conflitos. Ele interpreta a organização como um sistema de significados compartilhados e define a organização como um sistema de poder e influência.
Finalmente, a perspectiva estratégica interpreta a comunicação como um elemento estratégico. Os processos de comunicação permitem identificar as necessidades dos clientes, informar e envolver os trabalhadores e transmitir as mensagens, a identidade e a imagem a projetar.
3- Comunicação formal vs comunicação informal
Nas organizações, existe comunicação formal e informal, e ambos os estilos de comunicação são de interesse especial para a psicologia organizacional.
A comunicação formal é caracterizada pelo uso de canais formais. É um processo comunicativo que pode ser executado verticalmente e horizontalmente. Sua principal função é orientar comportamentos e apresenta desvantagens como saturação ou minimização.
A comunicação informal, por sua vez, constitui os processos comunicativos que ocorrem fora dos canais formais. Permite estabelecer relações pessoais e interações diárias. É um processo comunicativo que não pode ser eliminado e se caracteriza por confirmar, substituir ou modificar a comunicação formal.
Clima e Cultura
Clima e cultura são dois elementos principais da psicologia organizacional. Ele define a grande maioria das características globais das organizações e estabelece seu funcionamento.
Clima e cultura são dois termos que se referem a conceitos muito semelhantes. No entanto, eles diferem por serem examinados por diferentes perspectivas.
- Clima é um conceito que tem suas raízes na Psicologia, pois enfatiza a percepção dos indivíduos por meio de questionários relacionados a variáveis estatísticas e métodos quantitativos. A generalização dos resultados na população é enfatizada.
- A cultura, por outro lado, é uma conceituação enraizada na Antropologia, ela é estudada através de métodos hermenêuticos (Etnografia). Os resultados são interpretados a partir da perspectiva do sujeito, sem se referir a uma população.
Nesse sentido, tanto o clima quanto a cultura são caracterizados por:
- Eles tentam entender as maneiras pelas quais os membros vivenciam as organizações.
- Eles entendem as atitudes, valores e práticas que caracterizam os membros de uma organização.
- Explique o impacto da organização nos indivíduos
- O clima é uma medida das manifestações superficiais da cultura e não é totalmente diferente da cultura.
- A cultura determina o clima e este o acompanha como mais um componente do primeiro.
Intervenções de psicologia organizacional
As variáveis psicossociais que influenciam o funcionamento de uma organização são muitas e variadas. Por isso, a psicologia organizacional é uma ciência aplicada que realiza um grande número de atividades.
As tarefas mais importantes realizadas neste ramo da psicologia são:
- Examine, defina e modifique o ambiente de trabalho.
- Examinar a cultura organizacional e desenvolver processos comunicativos, normativos e interpretativos adaptados a todos os membros.
- Desenvolver a motivação do grupo da empresa e a motivação individual de cada trabalhador
- Defina os perfis profissionais de cada um dos trabalhadores.
- Examine os cargos e funções que melhor se adaptam a cada perfil profissional.
- Desenvolver processos de seleção de pessoal com base em demandas específicas.
- Desenvolver programas de treinamento para trabalhadores.
Referências
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- Brown, S. D e Lent, RW (Eds.). (2005). Desenvolvimento de carreira e aconselhamento: colocando a teoria e a pesquisa para funcionar. Hoboken NJ: John Wiley and Sons.
- Cooper, GL (Ed.). (2000). Clássicos do pensamento gerencial. Cheltenham: Editora Edward Elgar.
- Denison, DR (1996). Qual é a diferença entre Cultura Organizacional e Clima Organizacional? O ponto de vista de um nativo em uma década de guerras de paradigmas. Academy of Management Review, 21 (3), 619-654.
- Gray, C. (2005). Um livro muito curto, bastante interessante e razoavelmente barato sobre o estudo de organizações. Londres: Sage.
- Hatch, M. (2006). Teoria da organização: perspectivas modernas, simbólicas e pós-modernas (2ª ed.). Nova York: Oxford University Press.