- 11 dicas para trabalhar no sul da Argentina
- 1-
- 2- Gás
- 3-
- 4- Turismo
- 5- Guarda da Vida Selvagem
- 6- Recursos hídricos
- 7- Paleontologia
- 8- Agricultura
- 9- Pólo Tecnológico
- 10- Pesca e portos
- 11- Médicos
- Referências
Neste artigo, apresento algumas dicas para trabalhar no sul da Argentina. Essa região, conhecida como Patagônia, é uma das maiores do país. A Patagônia cobre todo o território de cinco províncias. Além de seu tamanho, é uma das mais despovoadas do país argentino.
Esta área da República Argentina pode ser dividida em duas: Patagônia Norte, que inclui Río Negro, Neuquén e alguns setores de La Pampa; e a Patagônia Sul, que a partir do paralelo 42 é formada por Chubut, Santa Cruz, Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul.
Poço de petróleo em Comodoro Rivadavia, uma das regiões da Patagônia.
Esta região argentina compreende 930.731km² de território e tem uma população de 2.124.492 habitantes, o que dá uma densidade de 1,18 hab / km². Representa um terço do país, mas apenas 6% da população vive ali.
Essa dispersão habitacional se deve a vários fatores, principalmente às longas extensões territoriais em que os setores produtivos têm dificuldade de se desenvolver por questões climáticas ou por falta de recursos naturais, como a água.
No entanto, a Patagônia possui uma série de recursos naturais que a tornam um setor próspero para a economia local, regional, nacional e mundial.
11 dicas para trabalhar no sul da Argentina
O melhor conselho para trabalhar no sul da Argentina é conhecer as opções de trabalho na região e obter a formação adequada para elas. Aqui estão os mais importantes.
1-
Um dos principais setores produtivos da Patagônia são os campos de petróleo, distribuídos em diferentes áreas do território e com um importante impulso para o futuro econômico da região.
Dentro deste tipo de atividade, podem ser oferecidas diferentes opções de trabalho, desde trabalhadores da construção e transportes, passando por administradores, recursos humanos ou um especialista em hidrocarbonetos.
A engenharia do petróleo é uma das carreiras mais específicas e exigidas neste tipo de setor econômico. Esses profissionais são muito procurados no setor, com condições de trabalho muito benéficas.
2- Gás
Também relacionado à indústria de hidrocarbonetos, o gás é outro recurso que movimenta a economia do sul da Argentina, com ricas jazidas em diversos setores.
Para essas tarefas, os interessados devem completar a formação de Técnico Sênior de Gás, carreira que capacita os profissionais a operar, controlar, otimizar e manter sistemas e instalações de produção, mas também seu transporte e distribuição.
3-
Como o gás e o petróleo, a mineração também conta com bons recursos em solo patagônico e seus especialistas podem desfrutar de boas ofertas e condições de trabalho.
Neste sector, um dos perfis mais procurados é o Técnico Electrónico ou Mecânico e engenheiros, que podem realizar as tarefas de gestão, optimização e manutenção dos meios produtivos.
4- Turismo
O setor do turismo é outro dos mais importantes da economia do sul da Argentina. Com a cordilheira dos Andes no limite oeste e o Oceano Atlântico a leste, possui uma ampla oferta turística.
Não só nas margens está sua riqueza turística, mas no centro também existem várias áreas de interesse, desde seu limite norte em Río Negro, até Ushuaia no extremo sul.
Neste setor, existem diferentes perfis possíveis para as partes interessadas. Além do Bacharelado ou Técnico em Turismo, também são muito solicitados especialistas em Hotelaria, ou posições semelhantes em gastronomia.
5- Guarda da Vida Selvagem
Em seu extenso território, o sul da Argentina possui diversas áreas protegidas de preservação natural. Portanto, a presença de funcionários especializados é outra possibilidade de trabalho.
Para preencher essas vagas é necessário ter certificação acadêmica em tarefas de guardião da vida selvagem, guarda florestal ou guarda florestal, que zelará pelo cuidado do meio ambiente.
6- Recursos hídricos
O degelo, que cai dos picos da Cordilheira dos Andes, nutre a região com grandes recursos hídricos, que se espalham por rios, lagos e canais.
Engenheiros em Recursos Hídricos e Gestão Ambiental também são cobiçados nesta área da República Argentina.
A Patagônia tem duas grandes hidrelétricas, El Chocón e Arroyito, localizadas no rio Limay e gerando cerca de 3.600 GW / h por ano.
7- Paleontologia
A presença de grandes depósitos de hidrocarbonetos é dada pelos restos fósseis presentes na área. Por isso, os paleontólogos representam mais um dos perfis profissionais exigidos na região.
Os profissionais dessa carreira podem atuar tanto em tarefas relacionadas ao petróleo quanto em pesquisas científicas sobre a presença de ancestrais em seus solos.
8- Agricultura
Desde o início do século XX, a Patagônia foi um dos lugares preferidos da imigração, principalmente europeia, para a prática da agricultura, graças à fertilidade de seus solos.
Assim, agrônomos, trabalhadores qualificados e administradores podem encontrar uma boa oportunidade de trabalho no sul da Argentina com várias culturas e possíveis áreas produtivas.
9- Pólo Tecnológico
O pólo tecnológico de Ushuaia é um grande atrativo de empregos para mão de obra qualificada, técnicos eletrônicos e engenheiros. As montadoras garantem produtos de qualidade a baixo custo para a Argentina.
10- Pesca e portos
A Patagônia tem uma grande extensão marítima em seu limite oriental, que cobre todo o seu território desde o norte do Rio Negro ao sul do Fueguês, com praias e portos em várias áreas.
Nesse sentido, estivadores qualificados, barcos de pesca, timoneiros e despachantes aduaneiros têm mais uma oportunidade de trabalho.
11- Médicos
A medicina é um dos ramos essenciais em qualquer setor do planeta e na Patagônia existem lacunas nesse sentido.
Médicos e enfermeiras são solicitados com condições de trabalho muito vantajosas em comparação com outras áreas da Argentina.
Referências
- Patagônia: Ciência e Conquista, Floria Navarro, PubliFaDeCs / CE, General Roca, Río Negro, 2004.
- O Último Fim da Terra, Lucas Bridges, Emecé, Buenos Aires, Argentina, 1952.