- Causas
- Aprendendo
- Genética
- Eventos traumáticos
- Sintomas
- Sintomas psicológicos
- Sintomas emocionais
- Sintomas físicos
- Tratamento
- Terapia cognitiva comportamental
- Outras fobias relacionadas a animais
A bufonofobia é o medo excessivo e irracional de sapos. Essa fobia é diferente em cada pessoa, pois os padrões de pensamento (memórias na forma de imagens, filmes, sons ou diálogos) que estão internamente associados aos sapos são diferentes em cada pessoa.
No entanto, sintomas como ansiedade descontrolada, incapacidade de agir normalmente por causa dela ou a sensação de que você deve fazer tudo o que puder para evitar sapos são compartilhados pela maioria dos buffonophobes.
Causas
As fobias podem se desenvolver em qualquer fase da vida e, embora não se conheça a causa exata que as causa, sabe-se que seu surgimento se deve a uma combinação de diferentes fatores (aprendizagem, genética e eventos traumáticos).
Aprendendo
As crianças tendem a desenvolver fobias que seus parentes (especialmente seus pais) possuem. Eles podem adquirir comportamentos que seus pais realizam após terem observado suas respostas de ansiedade ao entrarem em contato com certas pessoas, objetos ou situações.
Genética
Foi demonstrado que algumas pessoas nascem com tendência a ser mais ansiosas do que outras. No entanto, isso não permite que você preveja que tipo de fobia irá desenvolver, ou mesmo se irá desenvolver uma. É apenas um fator de risco.
Eventos traumáticos
Eventos estressantes ou traumáticos podem fazer com que as pessoas temam certos objetos ou situações que as lembram desses eventos. Outras vezes, a criança recebe informações ameaçadoras relacionadas a um objeto ou situação, que podem provocar o aparecimento de um medo intenso em relação a ela.
Por exemplo, se um adulto avisa sobre o perigo de se aproximar de um cachorro na rua, a criança pode desenvolver fobia por ele.
Entre as possíveis causas da buffonofobia, podemos encontrar o fato de que existem sapos que são venenosos. Por exemplo, o sapo gigante emite um tipo de veneno que pode matar pessoas e animais. Por causa disso, as pessoas tendem a generalizar, presumindo que todos os sapos são venenosos.
O sapo com chifres pode ser outra possível causa desse tipo de fobia. Mesmo que o sapo com chifres seja na verdade um lagarto, ele tem uma aparência que faz com que as pessoas fiquem assustadas ao vê-lo, ou apenas pensar nisso.
A associação que existe entre esse tipo de anfíbio e a feitiçaria pode ser outro motivo para o aparecimento da bufonfobia. Nesse tipo de prática esotérica, os sapos eram usados em poções em que a pessoa que os tomava era supostamente convertida no referido animal como forma de punição. Portanto, aqueles que têm essas crenças podem desenvolver um medo intenso de sapos.
Por fim, esse tipo de fobia pode ser precedido por outro que se generalizou, como a ranidafobia (fobia de sapo). Quando o sentimento de medo ou medo é atribuído aos batráquios em geral, sem distinção entre espécies ou subespécies, é denominado batrachiophobia.
Sintomas
Os sintomas da buffonofobia podem ser de natureza mental, emocional ou física. A seguir, vamos estabelecer uma classificação de acordo com esta divisão, separando assim os sintomas em mentais, emocionais e físicos:
Sintomas psicológicos
Pensamentos obsessivos: A pessoa com bufonofobia não consegue parar de pensar nos sapos, ou em qualquer coisa relacionada a eles, e o faz involuntariamente, por isso são egodistônicos (o que causa desconforto ao conflito com as necessidades de "eu")
-Dificuldade para pensar em qualquer coisa que não seja fobia: os pensamentos obsessivos tornam muito difícil para o bufão focar seus pensamentos em qualquer outra pessoa.
- Imagens mentais ou filmes relacionados com sapos: as imagens mentais relacionadas com sapos aparecem frequentemente, quer na forma de fotografias estáticas, como a imagem de um sapo, quer na forma de uma memória de alguma situação, real ou imaginária, no que sapos ou elementos relacionados a eles apareçam (partes de um sapo, uma lagoa, etc.).
-Sentimentos de irrealidade ou desencarnação de si mesmo: É uma sensação que ocorre, por exemplo, como forma de fuga de uma situação fóbica, e na qual a pessoa que a sofre se sente afastada da realidade do momento estressante e, portanto Portanto, há uma desconexão entre o corpo e a mente.
-Medo de perder o controle ou "enlouquecer": É comum que pessoas com algum tipo de fobia tenham esse sintoma, pois o medo irracional que isso acarreta pode fazer com que as pessoas que sofrem com isso acreditem que a fobia é algo externo para eles e que, portanto, eles não podem controlá-lo.
-Medo de desmaiar: a exposição ao objeto fóbico pode levar a níveis de ansiedade tão altos que podem levar ao desmaio. Portanto, uma das razões para evitar ou escapar da situação fóbica é o medo de perder a consciência ou desmaiar.
Sintomas emocionais
- Ansiedade antecipatória: É a preocupação persistente que ocorre antes do possível aparecimento de uma situação em que o estímulo fóbico aparece, neste caso um sapo. A pessoa antecipa a reação emocional que teria caso ocorresse a situação fóbica, que acarreta uma alta ativação fisiológica que se manifesta na forma de sudorese, falta de ar ou elevado número de pulsações, entre outras.
-Terror: É o medo persistente e avassalador que invade a pessoa, especialmente quando se depara com o objeto de sua fobia.
-Desejo de fugir: também chamado de fuga, é a necessidade instintiva de fugir da situação, seja real ou imaginária.
-Outros sentimentos: Em maior ou menor grau, o bufonofóbico experimenta sentimentos de raiva, tristeza, medo, dano ou culpa em decorrência de sua fobia, o que causa desconforto significativo em sua vida diária.
Sintomas físicos
- Tonturas, tremores e latejar na cabeça
- Falta de ar e sensação de asfixia
- Palpitações no peito e pulso acelerado
- Dor ou desconforto no peito
- Suor excessivo
- Náusea e desconforto gastrointestinal
- Sensação de instabilidade, excitação e desmaio
- Ondas de calor ou calafrios
Tratamento
A melhor forma de tratar qualquer tipo de fobia é com o diagnóstico precoce, uma vez que comportamentos repetitivos de evitação costumam gerar maior desconforto no dia a dia do indivíduo. Portanto, quando o comportamento normal da pessoa é afetado, a ajuda profissional é a mais adequada.
Além disso, dependendo da complexidade da fobia, o tipo de terapia pode variar. No caso de fobias mais simples ou menos arraigadas no sujeito, a exposição ao objeto fóbico é a melhor forma de tratamento. Por outro lado, fobias mais complexas requerem mais tempo e esforço por parte do paciente e as técnicas utilizadas podem variar.
Terapia cognitiva comportamental
Uma das mais utilizadas neste tipo de caso é a terapia cognitivo-comportamental. Esse tipo de terapia ajuda os pacientes a repensar a maneira como processam os eventos estressantes, por sua vez, fornecendo maneiras novas e mais construtivas de lidar com a ansiedade produzida pelos eventos estressantes.
Além disso, os terapeutas cognitivo-comportamentais estimulam seus pacientes a procurar as possíveis causas de sua ansiedade, de modo que sua resposta possa lançar alguma luz sobre a origem da fobia em questão.
Outro tipo de tratamento amplamente utilizado é o de terapia de grupo. Esse tipo de terapia consiste no encontro de um grupo de pessoas que apresentam problemas semelhantes, neste caso relacionados a uma fobia.
A principal vantagem desse tipo de terapia reside no fato de que os membros do grupo motivam uns aos outros durante e após as sessões e são solidários, pois compartilham seus problemas com pessoas que entendem por quê. estão acontecendo.
Finalmente, em alguns casos, o tratamento das fobias inclui uma combinação de medicamentos e terapia. Os três principais tipos de medicamentos prescritos para tratar fobias relacionadas à ansiedade são antidepressivos, beta-bloqueadores e tranqüilizantes, bem como medicamentos que regulam os níveis de serotonina no cérebro.
Em última análise, os tratamentos da fobia são uma forma gradual e controlada de reduzir a ansiedade e ajudar as pessoas a desenvolver novas formas de pensar e se comportar que promovem o bem-estar e a realização da vida.
Outras fobias relacionadas a animais
Zoofobia é o medo ou fobia intenso de qualquer espécie animal. Porém, como pudemos constatar, em geral a fobia costuma estar relacionada a um animal específico, recebendo diferentes nomes dependendo dele. Portanto, a seguir apresentaremos uma lista dessas fobias relacionadas a animais.
- Apiphobia: Fobia de abelhas
- Ornitofobia: Fobia de pássaros
- Ailurofobia: Fobia de gatos
- Ictiofobia: fobia de peixe
- Entomofobia: Fobia de insetos
- Musofobia: Fobia de camundongos
- Ofidiofobia: fobia de cobra
- Aracnofobia: Fobia de cobras
- Helmintofobia: Fobia de vermes