Francisco Granizo Ribadeneira, nascido em Quito em 8 de novembro de 1925, foi um poeta e diplomata equatoriano, considerado um dos mais importantes expoentes da poesia equatoriana durante o século XX. Suas principais contribuições foram no campo do erotismo e existencialismo na literatura latino-americana.
Durante sua vida, ele escreveu vários poemas, seu campo mais proeminente, alguns romances curtos, contos e muitos artigos de jornal.
Sua influência na cultura equatoriana contribuiu para sua ascensão no mundo da política, foi representante suplente do Equador perante a Organização dos Estados Americanos e responsável pelos negócios no Chile e na Venezuela.
Biografia
Filho de família humilde, Francisco Granizo Ribadeneira frequentou o Colégio San Gabriel e depois a Universidade Central do Equador, onde se matriculou na Faculdade de Direito, mas nunca conseguiu terminar formalmente os estudos.
Apesar de não ter concluído os estudos universitários de Direito, ainda estudante obteve grande reconhecimento na poesia, inclusive com o Golden Spike em concurso poético em Riobamba, além de múltiplas medalhas e prêmios por seu excelente trabalho em tão tenra idade.
Escreveu artigos e pequenos poemas para diversos jornais de Quito, também se tornou professor da Universidade Central do Equador e diretor da Casa da Cultura Equatoriana.
Durante sua passagem pela diplomacia fez parte da equipe representativa de seu país junto à OEA, também foi enviado ao Chile e à Venezuela como gerente de negócios bilaterais entre essas nações e o Equador.
Trabalhos
Apesar de Ribadeneira escrever artigos de jornalismo, contos e romances, a sua obra mais reconhecida são os seus poemas, sempre marcados como cheios de intensidade porque se aventurou no erotismo, género que o acompanhou ao longo de praticamente toda a sua vida literária.
Alguns de seus poemas mais marcantes foram Por el breve dust, La piedra, Nada más el verbo e Sonnets of total love e outros poemas.
Um elemento que o caracterizou durante toda a sua vida, segundo a opinião geral do mundo da poesia, foi a constância ao longo da sua carreira de poeta, com uma letra exemplar que nunca perdeu de qualidade.
Contribuições
Seus poemas foram aclamados pela crítica no Equador e na América Latina, ele destacou a linguagem poética utilizada e as múltiplas referências ao confronto entre o iluminismo e a desolação que o existencialismo gera.
Poesia
Seu trabalho foi baseado principalmente em 3 gêneros de poesia; erotismo, existencialismo e misticismo.
Utilizou o romance, elemento clássico da poesia, nos seus poemas sobre erotismo, onde exaltou sobretudo o desejo e o desespero que o enamoramento pode gerar numa pessoa, a nível físico e mental.
Em sua coleção de poemas, Morte e Caça à Mãe, é possível observar uma combinação de erotismo e misticismo.
A mistura entre o sentimento de atração da alma em níveis além do simplesmente terreno, exemplifica um uso inovador e vanguardista do misticismo para a época.
Referências
- Francisco Granizo Ribadeneira (23 de junho de 2012). Retirado em 22 de dezembro de 2017, de Poesía Cuatro.
- María José Acuña (1 ° de junho de 2013). Francisco Granizo Ribadeneira. Retirado em 22 de dezembro de 2017, de Rincón de Poetas.
- Fernando Sabido Sánchez (9 de maio de 2013). Francisco Granizo Ribadeneira. Retirado em 22 de dezembro de 2017, de Poetas Siglo XXI.
- Francisco Granizo Ribadeneira (sd). Retirado em 22 de dezembro de 2017, da Literatura Equatoriana.
- A sublime e estranha poesia de Hail (11 de abril de 2010). Retirado em 22 de dezembro de 2017, de El Comercio.
- Sofía Otero (2012). Francisco Hail. Obtido em 22 de dezembro de 2017, de Bibliotecas do Equador.