Endechar é um verbo que indica a ação de lamentar algo de tal forma que se espalhe para os demais presentes. É usado com freqüência em momentos de luto ou em funerais. Por exemplo: "A pessoa enlutada morreu ontem em um acidente de carro."
É um termo pouco usado na linguagem popular. O religioso é a única área em que sua utilidade é preservada, pois o "luto" é a ação de entoar canções fúnebres, espécie de canto criado para homenagear o falecido em seu funeral.
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Significado
De acordo com o RAE
O Dicionário da Real Academia Espanhola (DLE) define “fúnebre” como um verbo transitivo que significa cantar fúnebre, mais do que qualquer coisa em homenagem ao falecido, com a qual sua memória é homenageada nos funerais.
Estas canções são também conhecidas como "canções fúnebres das Canárias", visto que tiveram o seu esplendor nas Canárias de Espanha (embora as primeiras datem de épocas mais distantes), sendo cantadas principalmente nos séculos XV e XVI. O mais conhecido é "Endechas a la muerte de Guillén Peraza", que data do ano 1447.
De qualquer forma, as canções fúnebres também podem ter sua origem nos sentimentos de nostalgia, tristeza, desenraizamento ou falta de amor, não sendo exclusividade de um ato fúnebre.
Por outro lado, o RAE também indica que "endechar" é um verbo pronominal que é sinônimo de pesar, ficar triste ou lamentar.
Uso bíblico
O termo "luto" na Bíblia se refere a uma canção triste em que um poeta lamenta um evento específico, geralmente a morte de uma pessoa.
Esta palavra ou um derivado de sua conjugação está presente em diferentes passagens do texto sagrado católico. Por exemplo, em Ezequiel 8:14 está escrito "e ele me levou até a entrada da porta da Casa do Senhor, que fica ao norte, e eis que mulheres estavam sentadas ali lamentando Tamuz." Neste caso, refere-se ao fato de que as mulheres estavam de luto pela morte de Tamuz.
Os enlutados
Além disso, a pessoa que "deita" tem tal atitude que contagia os outros com seu lamento. Um bom exemplo do que é o ato de “luto” é o trabalho das “enlutadas”, as mulheres que compareciam aos velórios e choravam pelo falecido em troca de um pagamento previamente fixado.
Este comércio é muito antigo e acredita-se que teve sua origem no Egito Antigo, sendo posteriormente disseminado por várias partes do mundo. Por exemplo, na América Latina começou a ser usado no século XVII. Desta obra também surge a conhecida frase “clamando pelas dores dos outros”.
Sinônimos
Algumas palavras que têm um significado semelhante a "mourn" são "grieve", "sadden", "regret", "complain", "sing", "sing", "disconsolate", "desolate", "despair", "opor "," Abate "," lamentar "," virar "," angústia "," angústia "," tormento "," mortificar "," gemer "," chorar "," gritar "," lamentar "," rasgar ", "Lamente", "expire", "soluço", "suspiro", "melhore" ou "cante".
Antônimos
Enquanto isso, as palavras que significam o oposto de "lamentar" são "indiferença", "alegria", "alegria", "rir", "alegrar-se", "alegrar-se", "satisfação", "prazer", "alegria", "Sabor", "apatia", "apatia" ou "descuido".
Exemplos de uso
- "Ao chegar ao velório pude ver os parentes de luto pelo pai ao pé da gaveta."
- “Eu lamento por ele a cada momento que me lembro de sua memória. Ele era uma ótima pessoa. "
- “A morte da jovem foi lamentada por uma multidão que compareceu ao seu funeral”.
- "É hora de chorar, hora de chorar depois de sua morte repentina."
- "Querer chorar é evocar os mortos."
- "Com esta canção triste eles lamentam os anos gloriosos que souberam viver."
- "Eu coloquei alguns versos em sua memória durante seu enterro."
- "Um grupo de mulheres fez luto por ele durante o velório."
- "Eu colocaria uma música em sua homenagem, mas me parece que não é o momento apropriado."
- "Deixe-nos colocar algumas linhas em sua memória."
- “De madrugada alguns músicos vieram prantear a memória do falecido”.
- "Os enlutados prantearam o falecido durante a noite."
Referências
- Deitar. (2019). Dicionário da Real Academia Espanhola. Recuperado de: dle.rae.es
- Deitar. Recuperado de: biblia.work
- Fernando Palatín. (1990). "Dicionário da música: Sevilha, 1818". Recuperado de: books.google.ba