O peixe-lua (Mola mola) é um peixe ósseo que faz parte da família Molidae. É conhecido mundialmente por ser o peixe mais pesado, pois no estado adulto pode pesar 2,3 toneladas. Outra característica notável é seu rápido crescimento, que pode girar em torno de 0,82 kg / dia. Isso permite que ele atinja rapidamente seu grande tamanho corporal.
Também se alimenta de esponjas, peixes pequenos, solha, catenóforos, estrelas do mar cobra, fragatas portuguesas e larvas de enguia encontradas em águas profundas. Quanto às espécies vegetais, consome vários tipos de enguia, plâncton, algas e enguia.
A grande variedade de alimentos que consome indica que a Mola mola forrageia em diferentes níveis do oceano. Assim, eles o fazem na superfície, entre ervas daninhas flutuantes, em águas profundas e no fundo do mar.
Trabalhos de pesquisa, baseados no estudo do conteúdo estomacal em espécies jovens e adultas, indicam que há diferenças na dieta alimentar. A dieta do peixe-lua adulto é composta principalmente de zooplâncton gelatinoso, enquanto os jovens são em sua maioria comedores bentônicos.
Métodos de alimentação
Em geral, os alimentos dessa espécie são pobres em nutrientes. Devido a isso, o animal é forçado a consumir grandes quantidades de alimentos diariamente para atender às suas necessidades metabólicas.
O peixe-lua tem adaptações especiais para comer água-viva. Entre estes, destaca-se a sua pele grossa, que protege contra os inúmeros ferrões ou nematocistos que as medusas possuem.
Em regiões temperadas, existem peixes limpadores, geralmente localizados nas áreas onde são encontradas algas à deriva. Eles são responsáveis pela remoção dos parasitas que vivem na pele da Mola mola. Quando o peixe-lua vive nos trópicos, ele recebe a ajuda dos peixes que estão nos recifes de coral.
Em Bali, esta espécie frequentemente se aproxima de estações de limpeza nos recifes, onde grupos de peixes bandeira do cardume (Heniochus diphreutes) são encontrados. Estes comem os organismos que vivem na pele do peixe-lua.
Quando esse peixe emerge à superfície, ele se posiciona de lado ou projeta sua nadadeira dorsal acima da água, permitindo que as aves marinhas se alimentem dos ectoparasitas em sua pele. No sul da Califórnia, as gaivotas costumam cumprir esse papel.
eu nado
Mola mola tem um espinho curto e não tem uma barbatana caudal. Devido a essas alterações morfológicas que sofreu evolutivamente, possui uma forma particular de nadar. Seu método de natação é diferente daquele baseado no arrasto, típico da grande maioria dos peixes ósseos.
O impulso necessário para se mover é causado pelo movimento sincronizado da nadadeira anal e das dorsais. Essa força é baseada na elevação e se assemelha ao vôo dos pássaros.
Essa forma de nadar pode envolver adaptações no sistema nervoso, relacionadas ao aparelho locomotor. Nesse sentido, estudos da anatomia desse peixe mostram que seu sistema nervoso periférico apresenta diferenças com outros peixes da ordem Tetraodontiformes.
Referências
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