- Dados atuais
- Principais causas da superpopulação
- Aumento da expectativa de vida
- A diminuição da mortalidade infantil
- Desinformação ou subestimação do fenômeno
- Fundamentalismos religiosos
- Principais consequências da superpopulação
- Esgotamento mais acelerado dos recursos naturais
- Desaparecimento de áreas verdes
- Possível extinção de espécies
- Uso excessivo de água
- Conflitos entre nações sobre recursos
- Mais poluição
- Danos à camada de ozônio
- Soluções possíveis
- A importância da informação
- Referências
A superlotação, também conhecida como superlotação, é o fenômeno social em que um aumento da população humana se dá de forma excessiva e incontrolável em relação ao ambiente em que essa população se encontra. Quando uma superpopulação global é gerada, ocorrem distúrbios que causam o caos.
Esse caos é gerado não só nas condições de vida das pessoas nas sociedades de todo o mundo, mas também no meio ambiente, como resultado da exploração excessiva dos recursos naturais para tentar satisfazer as necessidades da população como um todo..
Números do Banco Mundial de 2012 indicavam na época que 200.000 pessoas foram adicionadas à população mundial diariamente. Esses dados são alarmantes, haja vista que existem muitos recursos limitados que não serão capazes de satisfazer a todas as pessoas; esta situação gera fomes e muitas crises habitacionais.
Segundo dados do censo dos Estados Unidos, ao final de 2017 eram contabilizados cerca de 7,5 bilhões de pessoas em todo o planeta. Esses mesmos números mostram que China, Índia e Estados Unidos, nessa ordem, são os três países mais populosos. Eles são seguidos de perto pela Indonésia, Brasil e Paquistão.
Dados atuais
O problema da superpopulação humana é praticamente recente, se levarmos em consideração a idade do planeta Terra.
O homem está na face da Terra há aproximadamente dois milhões e meio de anos. Durante todo esse tempo, a taxa de crescimento da população humana foi muito baixa e cresceu muito lentamente, atingindo cerca de um bilhão de pessoas em todo o mundo.
Foi a partir do ano de 1820 até hoje - ou seja, em menos de 200 anos - que a superpopulação surgiu como um problema global: durante esse breve período, a população aumentou seis vezes a quantidade que era anteriormente atingida após milhões de anos.
Atualmente a população mundial ultrapassa 7 bilhões de pessoas e pode ser alarmante ver o relógio populacional do Census Bureau ou Census Bureau dos Estados Unidos, no qual se percebe como esse número está aumentando rapidamente.
Para alguns, pode ser dramático que a população mundial esteja aumentando cerca de um bilhão de pessoas a cada dez anos.
A população habitante da Terra sustentou um aumento de 67.000 pessoas por ano durante o período que compreende os anos 8.000 a. C. e 1750 d. C., mas esse mesmo número de 67.000 pessoas nascem atualmente a cada sete horas.
Ou seja, o número de pessoas que aderiram ao planeta em 24 anos, agora soma em uma semana. E com ele o conjunto de consequências desse fenômeno aumenta em igual proporção.
Principais causas da superpopulação
Aumento da expectativa de vida
A expectativa de vida é a idade estimada em que viverá uma pessoa ou população que vive em certas condições sociais. Nos últimos anos, a expectativa de vida aumentou.
As principais causas podem ser atribuídas às pesquisas científicas em saúde, que conseguiram curar doenças e erradicar surtos de pandemias.
O desenvolvimento científico e os avanços tecnológicos também têm permitido melhorar a qualidade de vida das pessoas, o que resulta no aumento da média de vida de uma pessoa específica e da população em geral.
A diminuição da mortalidade infantil
Muitos são os fatores que possibilitaram o declínio da mortalidade infantil nas últimas gerações, desde a segunda metade do século 20 até o presente.
Alguns desses fatores são descobertas científicas na área médica, vacinas, desenvolvimento de medicamentos, o aumento de metodologias avançadas para atendimento pediátrico e controle de natalidade. Isso garante o aumento progressivo e sustentado da população do planeta.
Desinformação ou subestimação do fenômeno
O desconhecimento da população sobre as consequências da superpopulação global e seus efeitos no espaço e nas formas de vida do planeta impedem a tomada de decisões oportunas.
Portanto, nenhum programa ou política é elaborado ou implementado para estimular a conscientização nas sociedades organizadas do mundo.
Fundamentalismos religiosos
Diferentes correntes religiosas condenam o uso de métodos anticoncepcionais e encorajam a procriação fora do planejamento familiar. Essa doutrina tem uma influência considerável no ritmo acelerado da superpopulação global.
Em muitos países, as autoridades religiosas são consideradas guias espirituais infalíveis. Portanto, as sociedades sujeitas a essa interpretação da gravidez e da procriação serão mais relutantes em adotar medidas de controle da natalidade.
Em geral, nessas comunidades religiosas, grande maternidade e paternidade costumam ser consideradas sinônimos de fertilidade, abundância e prosperidade espiritual e física.
Principais consequências da superpopulação
A população mundial aumenta em mais de oitenta e um milhões de pessoas por ano. Cada década que passa adiciona cerca de um bilhão de pessoas à população do planeta Terra. Vejamos algumas das consequências desse fenômeno.
Esgotamento mais acelerado dos recursos naturais
Se o ritmo atual for seguido e as projeções se materializarem, nos próximos cinquenta anos a população total do planeta poderá dobrar.
Isso não seria uma causa de problema se os recursos naturais e o espaço planetário aumentassem na mesma proporção.
No entanto, como não há crescimento neste último, o aumento da população no número projetado é um problema global.
Desaparecimento de áreas verdes
O aumento incomum e desproporcional da população aumenta a demanda por espaços urbanos e incentiva a proliferação de cidades para expandir cada vez mais os assentamentos humanos.
Por causa dessa dinâmica, dezesseis milhões de hectares de áreas verdes desaparecem a cada ano. Da mesma forma, as áreas arborizadas e as grandes florestas que constituem o pulmão natural estão alteradas e condenadas à esterilidade e à devastação indiscriminada. Ou seja: quanto mais seres humanos, menos fontes de oxigênio.
Possível extinção de espécies
A destruição da natureza para tentar abrir espaço para assentamentos humanos leva à destruição constante de habitats naturais.
São o lar de espécies animais e vegetais que ficam vulneráveis e, no melhor dos casos, são forçadas a se mudar para locais com condições diferentes. Esta mudança força a fauna a se adaptar aos novos rigores do clima, fontes de alimento e espaço de vida.
No pior dos casos, se não conseguirem se adaptar às novas condições, espécies da fauna e da flora podem se extinguir. O desaparecimento de uma espécie perturba o equilíbrio de qualquer bioma, com consequências irreversíveis.
A extinção de espécies na história do planeta é um fato natural desde o surgimento da vida na Terra.
Devido à superpopulação global e ao uso inadequado dos recursos naturais pelo homem, a extinção de espécies ocorre hoje dez mil vezes mais rápido do que naturalmente sempre foi.
Uso excessivo de água
Outra consequência crucial desse fenômeno populacional é o uso indiscriminado da água. Desde 1900, metade dos aqüíferos do mundo foram perdidos.
É natural deduzir que com o aumento dos assentamentos humanos, a demanda por fontes de água também está aumentando. E algumas sociedades alteram o curso natural dos rios para sustentar as atividades, sejam industriais ou agrícolas.
Conflitos entre nações sobre recursos
A instalação de complexos industriais e a urbanização de locais que durante séculos foram espaços naturais, exige a apropriação de fontes e a construção de sistemas hidroelétricos. Sem isso, uma cidade não poderia funcionar.
Portanto, os atritos geoestratégicos entre nações, tribos e povos, bem como consórcios industriais públicos e privados, estão se intensificando.
Mesmo quando as guerras podem ser travadas em nome da liberdade ou de outras causas nobres, no fundo a apropriação dos recursos naturais extraterritoriais faz parte da motivação, embora não se manifeste publicamente.
Mais poluição
A superexploração dos recursos naturais para a industrialização da vida moderna trouxe como conseqüência uma maior emanação de resíduos e a conseqüente poluição ambiental.
O aquecimento global e a produção de gases de efeito estufa têm se acelerado gradativamente, causando, entre outras coisas, a elevação gradual dos níveis de armazenamento oceânico, a redução das costas, a alteração dos ciclos pluviométricos e a direção de ambas as correntes marítimas. como o vento.
Pesquisas recentes indicam que cerca de cinco milhões de pessoas morrem a cada ano de doenças associadas ao lixo orgânico. A superpopulação global causa um desequilíbrio entre a produção de lixo orgânico e a coleta e destinação final.
A lacuna nesse relacionamento está aumentando. Conforme a população humana aumenta, o tratamento de resíduos orgânicos se torna mais caro.
A contaminação das águas dos rios e oceanos torna cada vez mais difícil a obtenção de água potável. Tão sério quanto é o aumento de surtos virais e doenças causadas por lixões, pântanos de água estagnada e resíduos. Tudo isso de forma imparável, principalmente nas populações de baixa renda.
Danos à camada de ozônio
Algo que tem chamado a atenção mundial em relação às consequências iminentes do fenômeno da superpopulação são os danos que a camada de ozônio sofreu desde meados do século XX até o início do século XXI.
Isso foi gradualmente arruinado pelo efeito da emissão maciça de subprodutos dos clorofluorcarbonos. A concentração desses resíduos químicos aumentou em proporção direta ao crescimento das populações humanas.
Isso fez com que a espessura da camada de ozônio diminuísse tanto que formou um buraco que se alarga constantemente.
Soluções possíveis
Considerando o quão sério, sério e iminente é esse fenômeno social e entendendo que é um problema crescente, então o futuro se torna sombrio. É urgente tomar consciência e propor medidas para enfrentar este perigo crescente.
As soluções devem surgir em todas as esferas da interação humana, tanto individual quanto institucionalmente.
É urgente dar passos para pactuar decisões de que emanem medidas sólidas, desde a sensibilização até normas e leis que obriguem, no âmbito nacional e internacional, a priorizar a diminuição do ritmo de crescimento populacional.
A importância da informação
Recomenda-se trabalhar na formação de estruturas informativas que levem a exortação a todos os cantos do planeta para a conscientização.
Tudo começaria a funcionar a partir do entendimento pessoal, e a partir dessa instância as iniciativas subiriam a instâncias institucionais supranacionais. Essas iniciativas devem exigir que o controle da natalidade no mundo pare com a tendência.
Alguns países afetados pelo fenômeno da superpopulação começaram a adotar medidas fiscais para favorecer a concepção de um número reduzido de descendentes e até penalizar a concepção e gestação de um certo número de filhos.
Requer a difusão de mensagens informativas que detalhem o processo de formação deste fenômeno antropológico, detalhando as causas, a situação atual e apresentando estatísticas precisas.
Essas publicações devem, acima de tudo, enfatizar as consequências iminentes do fenômeno. Desta forma, a elaboração, estipulação e regulamentação de instrumentos jurídicos poderiam ser motivados de forma a abranger todas as iniciativas com enquadramento jurídico, de acordo com as culturas de cada região.
Nisso, os países com maior taxa de crescimento populacional têm papel preponderante, esses países são: China, Índia, Estados Unidos, Indonésia e Brasil. São esses países que devem se comprometer com a resolução do problema da superpopulação global.
Até agora, em países com Produto Interno Bruto pobre, a taxa de natalidade ainda está abaixo da taxa de mortalidade, mas essa tendência poderia ser revertida e então o problema da superpopulação não teria solução mesmo no longo prazo.
Referências
- Ávalos C. (2010). A superpopulação mundial e seus males. Revista Biodiversidade. Recuperado de generaccion.com
- Nahle, N. (2003). Superpopulação Humana. Publicado em 11 de novembro de 2003. Recuperado de: biocab.org
- Um mundo com 11 bilhões de pessoas? Novas projeções populacionais abalam estimativas anteriores (2016). Recuperado de: web.archive.org
- Quantas pessoas existem no mundo? Recuperado de: elespectador.com
- Mazzini, Andrea. Superpopulação: um problema que não para de crescer. Recuperado de: voicesofyouth.org