- Comportamento
- Características gerais
- Tamanho
- Sistema osseo
- Pele
- Dentes
- Cara
- Chifres
- Taxonomia
- Gênero Pudu (Gray, 1852)
- Espécies
- Distribuição e habitat
- Habitat
- Alimentando
- O processo digestivo
- A digestão
- Reprodução
- Referências
O veado- coelho, o veado-anão ou o pequeno pudu (mefistófilos Pudu) é o menor veado do mundo. Pode ter entre 12 e 35 centímetros de altura e seu peso pode variar de 3 a 6 quilos. Este mamífero vive em florestas montanhosas e nas charnecas da Colômbia, Equador e Peru.
Os mefistófilos Pudu também são conhecidos como pudú do norte, soche, cervo chonta ou cervo da charneca. Os machos se caracterizam por possuírem chifres de 9 centímetros que não apresentam ramificações, as fêmeas carecem dessa estrutura.
Fonte:, via Wikimedia Commons
A pelagem é avermelhada, escurecendo na parte de trás. Na cabeça, que é preta, existem orelhas arredondadas, cujo interior é branco-acinzentado.
O pequeno pudú é especialista em corrida e escalada. Dessa forma, ele pode fugir de seus predadores ou acessar os galhos ou os brotos das árvores, que fazem parte de sua dieta.
Devido à caça furtiva e à perda de seu habitat natural, a população de mefistófilos de Pudu diminuiu substancialmente. Por esse motivo, o pequeno pudu é classificado pela IUCN como uma espécie vulnerável à extinção.
Comportamento
O mefistófilo Pudu é um animal solitário, interagindo socialmente com o único propósito de acasalamento. Além disso, pode formar um grupo quando as mulheres amamentam e cuidam do cervo.
Pode ter hábitos diurnos ou noturnos, embora esta espécie possivelmente realize a maior parte de suas atividades em diferentes horários do dia, alternando-as com períodos de descanso.
Diante de uma ameaça, este cervo foge rapidamente em zigue-zague, escondendo-se em encostas íngremes ou em arbustos.
Características gerais
Tamanho
O veado coelho tem um corpo robusto, com patas mais finas. Em altura, essa espécie pode medir entre 32 e 35 centímetros. O comprimento seria em torno de 60 a 74 centímetros. Com referência ao peso, pode ser de 3 a 6 kg.
Sistema osseo
Em mefistófilos Pudu, os ossos tarsal cuneiforme externo e médio e o osso cubóide-navicular formam uma única estrutura óssea. A região caudal da coluna vertebral é composta por oito vértebras.
Pele
A pelagem é frágil, densa, volumosa e abundante. Em quase todas as espécies, o corpo apresenta uma tonalidade avermelhada, passando para uma coloração marrom-escura ou preta na região dorsal. A parte interna das pernas e o abdômen variam entre o vermelho e o marrom avermelhado.
As pernas são castanhas escuras e os flancos são creme ou alguns tons de vermelho. O rosto é preto, incluindo o queixo, focinho, queixo e a parte externa das orelhas. A parte interna da orelha é branco-acinzentada ou cinza.
Os fulvos caracterizam-se pelo pêlo espesso e uniforme, sem manchas e sem o contraste abrupto entre a cor do corpo e do rosto que o veado anão adulto possui.
Dentes
No menino pudú ela tem um total de 32 dentes. O primeiro incisivo tem uma forma ligeiramente espatulada. O canino é mantido na grande maioria dos cervos coelhos adultos.
Cara
O rinário dos mefistófilos de Pudu é bulboso. A glândula pré-orbital subdesenvolvida tem uma abertura voltada para a face. O orifício lacrimal está na superfície e seu formato é semelhante ao de um disco.
Chifres
Os machos têm chifres curtos em forma de espinhos, costas ligeiramente curvadas. Eles não têm ramificações e podem medir cerca de 9 centímetros. As mulheres não têm chifres.
Taxonomia
Reino animal.
Sub-reino Bilateria.
Filo de cordados.
Subfilo de Vertebrados.
Aula de mamíferos.
Subclasse Theria.
Infraclass Eutheria.
Peça Artiodactyla.
Family Cervidae.
Subfamília Capreolinae.
Gênero Pudu (Gray, 1852)
Espécies
Distribuição e habitat
O veado-anão é encontrado em uma distribuição fragmentada e descontínua, que vai da Cordilheira Central, no sul da Colômbia, passando pela Cordilheira Oriental do Equador, ao sul do departamento de Junín, no Peru.
Na Colômbia, está distribuído em regiões entre 1.700 e 4.000 metros acima do nível do mar, cobrindo o distrito de Roncesvalles em Tolima, ao sul de Parama de Cumbal, Azufral e Chiles no departamento de Nariño. Também se encontra nas charnecas de Cauca, Huila e Valle del Cauca.
Os mefistófilos Pudu habitam a ecorregião andina do Equador, de 2.800 a 4.500 metros acima do nível do mar. As evidências indicam que vive em quase todas as províncias montanhosas, especialmente na Cordilheira Oriental. Algumas dessas regiões são Carchi, Pichincha, Imbabura, Cotopaxi, Chimborazo, Tungurahua, Loja e Azuay.
A população do Peru se divide em duas: uma ao norte dos Andes, em Cajamarca, e a outra ao sudeste de Marañón, desde o sul do departamento de Amazonas até Junín.
Habitat
Ao longo desta distribuição, o veado coelho possui diversos habitats. Seus favoritos são as florestas montanhosas de grande altitude e os pântanos ou prados úmidos.
As florestas de montanha são florestas úmidas, como as florestas nubladas e os elfos, que ficam próximas aos campos de páramo. A altitude desses ecossistemas está entre 2.000 e 4.000 metros acima do nível do mar, podendo chegar a 4.500 metros acima do nível do mar no Equador.
O páramo é um prado húmido onde se encontram musgos, bromélias, líquenes e fetos arbóreos.
A temperatura das regiões pode cair, podendo apresentar algumas geadas à noite. A precipitação é muito elevada, apresentando-se na forma de chuva, nevoeiro ou neve. O terreno apresenta alto grau de umidade, tornando-se pantanoso em solos planos.
Alimentando
O veado-anão é um animal herbívoro cuja dieta é composta de vinhas, arbustos e árvores de folhas baixas. Ele também come botões, samambaias, gramíneas, flores, cascas, frutas e árvores caídas. Este animal pode sobreviver longos períodos sem beber água, devido ao alto teor de líquido na folhagem que ingere.
Esta espécie usa vários métodos para obter a folhagem que deseja. Seu pequeno tamanho e comportamento cauteloso são ferramentas que os mefistófilos Pudu usam de forma eficaz para alcançar seu alimento.
Para obter a casca das árvores jovens, as fêmeas e os filhotes a arrancam com os dentes, enquanto os machos usam seus chifres afiados. Muitas vezes esse animal para para perceber os aromas de flores e frutas, localizando assim a localização da planta.
O cervo-coelho geralmente usa suas patas dianteiras para pressionar os arbustos até que eles se dobrem ou seus galhos caiam o suficiente para alcançar suas folhas.
Você também pode subir na árvore, alcançando os brotos e galhos. O anão pudú coloca suas patas dianteiras nos brotos de bambu para poder caminhar sobre eles e, assim, comer os galhos superiores.
O processo digestivo
As plantas que fazem parte da dieta dos mefistófilos Pudu são constituídas em alta porcentagem por celulose. Esse composto químico é de difícil absorção, por isso o corpo utiliza vários mecanismos que auxiliam no processo de conversão em uma substância mais simples.
A digestão
Quando o veado-anão come, ele mastiga a comida apenas o suficiente para ser capaz de engoli-la. Esse bolo alimentar chega ao estômago, que possui quatro câmaras. O primeiro deles é conhecido como rúmen, onde todos os alimentos ingeridos pelo animal são armazenados.
O pudu anão é um ruminante, por isso o alimento que está no rúmen é devolvido à boca, onde é mastigado novamente. Depois disso, a massa alimentar atinge a segunda cavidade do estômago, chamada de retículo. Lá, os microrganismos agem sobre a matéria orgânica e a fermentam.
Nesse processo, a molécula de celulose é metabolizada em substâncias mais simples que podem ser absorvidas pelo organismo. O alimento fermentado chega ao omaso, que funciona como uma bomba, conduzindo o produto da digestão para o abomaso.
Nessa última cavidade, também conhecida como coagulação, as enzimas e o ácido clorídrico quebram as proteínas e parte dos nutrientes são absorvidos.
Durante sua passagem pelo intestino, o restante das substâncias nutritivas e a água são extraídas. Os resíduos são acumulados no intestino grosso e expelidos para o exterior pelo ânus.
Reprodução
As fêmeas de cervos-coelhos atingem a maturidade sexual por volta dos 6 meses de idade, enquanto os machos atingem esse estágio entre os 8 e 12 meses de idade. Esta espécie é solitária, então eles se unem apenas para acasalar. Os sinais olfativos são importantes no processo reprodutivo.
As glândulas do corpo secretam substâncias químicas que deixam rastros no meio ambiente. Atraem membros do sexo oposto e, no caso específico da fêmea, fornecem informações ao macho sobre seu estro.
A época de reprodução é curta e sazonal, durando de abril a maio. O namoro entre os mefistófilos Pudu pode começar com toques suaves na virilha e nos flancos. Então eles poderiam lamber e limpar uns aos outros.
A cópula geralmente dura cerca de três dias, durante os quais o macho monta repetidamente na fêmea, com a relação sexual durando alguns segundos. O período de gestação dura sete meses.
Antes do parto, a fêmea constrói um ninho onde os filhotes vão nascer. Depois de decorrido o tempo, nasce um único fulvo por ninhada. Isso pesa cerca de 700 gramas, mas antes do mês já chega a 2 quilos.
Referências
- Barrio, J. & Tirira, D. 2008. Pudu mephistophiles. A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN 200. Recuperado de iucnredlist.org.
- SINIA- Ministério do Meio Ambiente do Peru. (2019) Pudu mephistophiles. Recuperado de sinia.minam.gob.pe.
- L. Escamilo, Javier Barrio, Yannet Benavides F., Diego G. Tirira (2010). Mefistófilos Pudu Pudu do Norte. Recuperado de researchgate.net.
- ITIS (2019). Pudu mephistophiles. Recuperado de itis.gov.
- Boada, C (2018). Pudu mephistophiles. Mamíferos do Equador. Recuperado de bioweb.bio
- Wikipedia (2018). Pudú. Recuperado de en.wikipedia.org.