A adaptação dos seres vivos é a capacidade de garantir a sobrevivência de uma espécie no meio em que vive. Essa adaptação inclui a mudança de um ambiente no qual a adaptação era impossível e a adaptação a outro.
A adaptação é um processo evolutivo, em que cada geração apresenta mudanças fisiológicas, anatômicas e comportamentais com as quais o indivíduo será capaz de lidar com as mudanças ou impactos que são gerados no ambiente em que reside.
Existem características específicas que diferenciam as espécies e geram curiosidade sobre sua particularidade.
Mesmo, na mesma espécie, as características adaptativas podem variar de região para região.
Uma flor com espinhos, animais que atingem grande velocidade, mímica na natureza, olhos puxados, entre outras características, são elementos que obedecem à adaptação.
Relação entre evolução e adaptação
A interação dos seres vivos com o meio ambiente gera impacto em suas informações genéticas.
Este impacto produz mudanças nos organismos para alcançar a adaptação. A mudança afetará espécies futuras, por isso se considera que há uma evolução dela.
Existe uma teoria muito famosa apoiada por cientistas e estudiosos dos seres vivos. Charles Darwin e Alfred Wallace promoveram a teoria da evolução por seleção natural. Isso foi baseado na observação de uma variedade de espécies durante anos.
Essas teorias afirmam que as espécies não são estáticas, mas evoluem para sobreviver ou se extinguir.
Cada processo evolutivo é gradual ao longo das gerações. Acredita-se que espécies semelhantes descendem do mesmo ancestral.
Para ambos os estudiosos, esse sistema é apresentado em duas fases. Um indica que as mudanças são voluntárias nos indivíduos e o outro que as espécies que mudam para se adaptar transmitem essas mudanças aos seus descendentes para que a espécie sobreviva.
Por exemplo, algumas espécies de ratos são conhecidas por passar informações sobre o famoso veneno de rato, fazendo com que ratos menores não o consumam.
8 exemplos de adaptação evolutiva
1-Os olhos oblíquos dos mongóis fazem parte da evolução das espécies para suprir a necessidade que tiveram de se adaptar às áreas desérticas, onde ocorreram tempestades de areia.
2-Os genes das pessoas morenas evoluíram, escurecendo até a pele, para sobreviver em áreas onde a luz solar é muito intensa.
3-No caso dos pássaros, diz-se que a necessidade de voar os fez evoluir para se deslocarem pelo ar. Além disso, devido à falta de dentes, seus bicos foram alongados para permitir que obtivessem seu alimento.
4-Em humanos são observados órgãos vestigiais, como excesso de pelos nos braços.
Animais 5-herbívoros tendem a escapar muito rapidamente de seus predadores. Além disso, seus olhos estão localizados nas laterais da cabeça para ver se seus predadores estão à espreita.
6-Animais que conseguem se camuflar conseguem escapar de passar despercebidos aos olhos de seus predadores.
7-No caso de áreas onde há pouca umidade, as plantas desenvolveram texturas em suas folhas para conservar a umidade o máximo possível. Alguns têm espinhos que permitem regular a temperatura.
8-Animais carnívoros desenvolveram garras para segurar suas presas e dentes mais afiados para rasgar a carne que devoram.
Referências
- EUNED. (sf). Organização, Função e Ecologia em Coisas Vivas. Conceitos básicos. EUNED.
- Flores, RC (2004). Biologia 1. Editorial Progreso.
- Grassé, P.-P. (2013). Evolução dos Organismos Vivos: Evidência para uma Nova Teoria da Transformação. Paris: Academic Press.
- Parker, S. (2006). Adaptação. Reino Unido: Biblioteca Heinemann.
- Walker, D. (2006). Adaptação e sobrevivência. Londres: Evans Brothers.