- Para que serve a anedota?
- Elementos da anedota
- Características das anedotas
- Estrutura de uma anedota
- Exemplos
- Referências
Uma anedota é um conjunto de anedotas que aconteceram a uma pessoa ou que ocorreram durante o desenvolvimento de uma determinada atividade ou situação. O Dicionário da Real Academia Espanhola (DRAE) o define como uma coleção de anedotas.
A anedota pode ser definida como um conto ou narrativa que descreve um incidente específico de natureza interessante, alguma característica biográfica particular ou uma simples passagem da vida privada.
Uma anedota é uma coleção de anedotas. Fonte: Pixabay
É importante distinguir uma anedota de uma história. A primeira se refere a um conto que conta um incidente interessante, divertido ou curioso que aconteceu a uma pessoa ou a si mesmo. O segundo é um gênero literário que consiste na narração de uma curta história de ficção.
Também vale destacar a diferença entre anedota e piada. Embora a anedota frequentemente conte um evento engraçado ou inclua toques humorísticos, não é uma piada. Este é um conto, narrado ou desenhado, que inclui uma situação engraçada ou maluca, uma piada ou um duplo sentido, que pretende fazer rir.
Também é necessário distinguir o termo anedótico de uma técnica educacional conhecida como registro anedótico. Trata-se de uma ferramenta educacional na qual são registrados dados sobre o comportamento dos alunos, as interações com os colegas e todas as informações qualitativas.
O registro anedótico permite a transmissão e armazenamento de informações, além de facilitar ao professor o planejamento de atividades e intervenções adaptadas às necessidades individuais do aluno.
Para que serve a anedota?
A anedota é uma ferramenta que permite armazenar informações e registrar experiências ou vivências, com o objetivo de revê-las posteriormente ou transmiti-las a outras pessoas. Por isso, é característico que tenham uma especificidade histórica.
No entanto, não implica a presença de uma moral, nem inclui metáforas, uma vez que não pretendem deixar uma mensagem séria.
Uma coleção de anedotas pode expressar uma realidade de uma forma geral, descrever as características de uma pessoa ou mostrar como uma determinada situação se desenrolou. Geralmente, o objetivo da anedota, além de entreter, é provocar uma emoção, que pode ser tristeza, alegria, surpresa, nojo, entre outras.
Elementos da anedota
A anedota geralmente narra um evento interessante ou curioso. Fonte: Pixabay
As anedotas podem ser gráficas, orais ou escritas, portanto, a anedota geralmente é feita das mais diversas maneiras. O importante é coletar as anedotas.
Uma maneira de fazer isso é escrever ou ilustrar as histórias em um meio físico ou digital. Também poderiam ser contados verbalmente, gravando a voz para reproduzi-la posteriormente no momento desejado.
Características das anedotas
As anedotas devem ter os seguintes elementos para serem consideradas como tais:
Comece com expressões de tempo, que geralmente não são totalmente precisas, mas enfatizando que a história tem um período de tempo. Por exemplo: "outro dia", "recentemente", "uma vez".
Use verbos de ação ou movimento, pois se concentra em narrar eventos sucessivos. Embora possa incluir descrições, sempre requer palavras que denotam algo que foi realizado ou feito, além de um estado ou condição. Por exemplo: carregar, dar, andar, esquivar.
Faça referência ao espaço ou contexto em que os eventos ocorrem. Por exemplo: "para o outro lado", "para esta área", "perto de…".
Ter um ponto de vista narrativo na primeira (eu, nós) ou terceira pessoa (ele ou ela) do singular ou do plural.
Ter credibilidade, ou seja, os eventos devem ser viáveis, não fantásticos. Você pode exagerar, mas nunca inventar. Essa é uma diferença fundamental em relação aos contos e outros estilos de narrativa.
Ter um toque engraçado, engraçado, anedótico, trágico ou surpreendente, ou seja, além de divertido, deve gerar uma emoção.
Relacionar-se com o histrionismo, ou seja, ter graça e atitude para ter empatia com o ouvinte ou leitor. Para isso, podem ser incluídos gestos ou expressões dos personagens, de forma a enriquecer a história.
Estrutura de uma anedota
Por ser um conto, a anedota costuma ser estruturada em pelo menos três partes:
1) A abordagem ou apresentação em que a situação inicial é indicada juntamente com quem, onde e quando ocorreu.
2) O nó que se refere à sucessão de eventos, o que aconteceu cronologicamente, que pode ter um clímax ou ponto de máxima emoção.
3) O desfecho que o encerramento da história implica, o que geralmente indica as consequências do que aconteceu ou a solução desse evento.
Exemplos
As anedotas podem combinar histórias de estilos diferentes ou manter uma certa uniformidade. Quanto às anedotas, podem ser tão variadas quanto os eventos e experiências que uma pessoa pode viver.
Anedotas históricas são freqüentemente apresentadas em compilações. Seriam aqueles feitos de contos, que passaram de geração em geração ou que caracterizaram um determinado tempo.
As de cunho humorístico são anedotas que tendem a combinar sarcasmo, zombaria, exagero, para provocar risos ou alegria. Às vezes, podem ser apresentados em anedotas ilustradas, pois o humor sempre se prestou a esse elemento gráfico.
Histórias pessoais, do cotidiano, mescladas também podem constituir uma anedota, o essencial é que sejam factíveis e contos que tenham um toque atraente que fisga o receptor.
Referências
- Anedota. (2019, 02 de dezembro). Wikipedia, The Encyclopedia. Recuperado de wikipedia.org
- Xunta de Galicia. (sf). Conte e escreva anedotas. Recuperado de edu.xunta.gal
- Colaboradores da Wikipedia. (2019, 17 de novembro). Anedota. Na Wikipedia, The Free Encyclopedia. Recuperado de wikipedia.org
- Portal de informações e conteúdo. Equipe de redação profissional. (2017, agosto). Aulas de anedotas. Rede de Profissionais. Recuperado de tutareaescolar.com
- Rodríguez Puerta, A. (sf) Registro anedótico. Recuperado de lifeder.com
- O que é uma anedota? (sf) Recuperado de escolar.net