- Caracteristicas
- Plantar
- Folha s
- Inflorescência
- Fisiologia
- Taxonomia
- Habitat e distribuição
- Reprodução
- Cuidado
- Referências
Echeveria elegans é uma planta acaule suculenta que pertence à família Crassulaceae. É uma erva nativa do estado de Hidalgo, no México, e cresce em ambientes xerofíticos. É uma planta cultivada para fins hortícolas, principalmente pelo seu valor estético.
Como outras crassuláceas, essa planta tem a capacidade de armazenar água em suas folhas, formando uma mistura mucilaginosa de carboidratos e sais. Esse processo é feito no período das chuvas, e é isso que a chama de planta suculenta.
Echeveria elegans. Kurt Stüber
Por sua vez, E. elegans desenvolve raízes fibrosas, nas quais a raiz principal é indistinguível das raízes secundárias. Enquanto as folhas são simples, suculentas, de cor verde-prata, com margens inteiras e, em alguns casos, de cor vermelha, dispostas com filotaxia em espiral.
Echeveria elegans é uma planta perene de crescimento lento que forma uma roseta de aproximadamente 15 cm de comprimento. Geralmente se reproduz por sementes, embora também possa ser propagado por estacas e rebentos.
Esta planta possui um alto valor econômico, devido ao seu aspecto estético, o que a torna ideal como planta de interior. Isso tornou extensivo o seu cultivo em viveiros. Nesse sentido, vários cuidados devem ser levados em consideração, como o tamanho do vaso e a presença de solos bem drenados.
Caracteristicas
Plantar
Echeveria elegans é uma acaule perene de crescimento lento que pode atingir entre 10 e 25 cm de altura. Esta planta cresce em roseta.
Folha s
As folhas são simples, suculentas, sem estípulas, sésseis e dispostas com filotaxia em espiral. Por outro lado, a cor é o verde claro variando ao verde azulado pálido, e as margens são inteiras e translúcidas; em espécimes selvagens, a margem é avermelhada.
As folhas têm formato de cunha obovado e tamanho que varia de 2,5 a 3,0 cm de comprimento em indivíduos selvagens e de 5 a 6 cm em espécimes cultivados. Enquanto a espessura pode ser de até 2,5 cm perto do ápice, o que é muito franco.
Inflorescência
A inflorescência é lateral e axilar e consiste em um pedúnculo que sustenta as flores e as brácteas. As brácteas são semelhantes em cor e forma às folhas, mas são menores. Os ramos florais podem ter de 10 a 20 cm de comprimento, de cor rosa. Cada ramo pode conter 8 a 12 folhas rosa e 5 a 7 flores no segundo cacho.
Echeveria elegans. H. Krisp
As sépalas são brilhantes na aparência, irregulares, frequentemente dentadas perto da base, ascendentes e não aderidas à corola. Este último tem 10 mm de comprimento, seus segmentos podem ser vistos quase da base e é rosa com pontas amarelas.
Os estames surgem da corola, presos à base da corola e têm ⅔ do tamanho da corola
Fisiologia
Esta planta, junto com o resto das crassulaceae, compartilha qualidades metabólicas interessantes. Assim, o metabolismo ácido de crassulaceae (CAM) é encontrado em E. elegans.
Esse metabolismo se caracteriza por manter a ingestão e a fixação de CO 2 temporariamente separadas, uma vez que a ingestão é feita à noite, quando as plantas abrem seus estômatos; e a fixação no ciclo de Calvin é feita durante o dia, quando as plantas captam a energia solar e a transformam em energia química.
Metabolismo CAM. Original: YikrazuulDerivative: Ed (Edgar181)
Taxonomia
- Reino: Plantae.
- Sub-reino: Viridiplantae.
- Reino infravermelho: estreptófito.
- Super divisão: Embriofita.
- Subdivisão: Eufilofitina.
- Divisão de Infra: Lignofita.
- Classe: espermatófito.
- Subclasse: Magnoliofita.
- Ordem: Saxifragales.
- Família: Crassulaceae.
- Subfamília: Sedoideae.
- Tribo: Echeverieae.
- Gênero: Echeveria.
- Espécie: Echeveria elegans Rose (1905).
Habitat e distribuição
Echeveria elegans é uma suculenta nativa do estado de Hidalgo, no México. Esta planta tem um hábito herbáceo e as folhas são dispostas em roseta para evitar o murchamento. Esta planta cresce em uma ampla variedade de ambientes, por exemplo, em florestas de pinheiros e carvalhos, e especialmente em matagais xerófilos.
Em geral, essa planta coloniza áreas denominadas enclaves áridos, que são áreas rochosas da unidade ecológica de matagal xerófita.
Esta erva tende a colonizar áreas abertas para receber sol direto, evitando a queima das folhas graças ao seu formato róseo.
Está distribuída altitudinalmente de 100 a 2.000 metros acima do nível do mar com temperaturas que variam de 20 a 30 ° C. É uma planta tolerante à seca, podendo ocupar regiões onde a precipitação anual é igual ou inferior a 360 mm.
Reprodução
O processo reprodutivo de E. elegans é pouco conhecido, porém os poucos estudos realizados indicam que a polinização é realizada por beija-flores. Da mesma forma, diferentes achados sugerem que o fator limitante durante a reprodução dessa espécie é a quantidade de pólen.
Por outro lado, a reprodução sexuada em Echeveria elegans é prioritária, pois apresenta inúmeras vantagens, geralmente devido à manutenção da diversidade genética. No entanto, quando existem condições ambientais adversas, esta suculenta tende a se reproduzir vegetativamente.
A propagação assexuada é feita por meio de rizomas, botões, bulbos adventícios, botões de folhas ou qualquer parte da planta. A reprodução assexuada garante indivíduos mais rigorosos; no entanto, práticas de cultivo e domesticação levaram esta espécie ao perigo de extinção.
Cuidado
Echeveria elegans é uma planta importante do ponto de vista econômico, pois é comercializada pelo seu aspecto estético. No entanto, sua comercialização é relativamente menor em comparação com outras Echeveria.
Durante o seu cultivo, a luz é o fator ambiental mais importante a ser levado em consideração, pois prefere a luz direta. Enquanto isso, o substrato pode ter qualquer origem; o importante é que tenha uma boa drenagem, já que a podridão radicular é a causa mais comum de morte dessa planta.
Echeveria elegans pode ser cultivada em vasos, devendo ser escolhido o tamanho indicado de acordo com a idade fenológica da planta. Por sua vez, recomenda-se irrigar uma vez por semana para evitar o alagamento do substrato.
Da mesma forma, esta planta responde bem à fertilização, embora deva ser balanceada, pois um excesso de nitrogênio, por exemplo, levará a planta ao alargamento excessivo. Esta planta é suscetível a insetos, que podem causar desfolhamento maciço. Nesse caso, recomenda-se a aplicação de inseticidas sistêmicos em baixas doses.
Referências
- Borys, MW, Leszczyńska-Borys, H., Galván, JL 2009. Echeveria spp. -Rosette tolerância à restrição de água de longa duração. Acta Horticulturae, (813): 255–262.
- Lord, NL, Rose, JN 1905. Crassulaceae. The New York Botanical Garden, 22 (1): 1-80.
- Raju, MVS, Mann, HE 1971. Estudos regenerativos nas folhas destacadas de Echeveria elegans. Padrões de regeneração de folhas em cultura estéril. Canadian Journal of Botany, 49 (11): 2015–2021
- Reyes-Santiago, PJ, Islas-Luna, MA, González-Zorzano, O., Carrillo, P., Vergara, FR, Brachet, CP 2011. Echeveria, manual do perfil diagnóstico do gênero Echeveria no México. Universidade Autônoma de Chapingo, primeira edição.
- The Taxonomicon. (2004-2019). Taxon: Species Echeveria elegans Rose (1905) (planta). Retirado de: taxonomicon.taxonomy.nl