- Origem
- Pepin the Short
- Carlos Magno
- Localização
- Marca hispânica
- Protetor do cristianismo
- Características gerais
- Aliança com o papado
- Governo forte
- Esplendor cultural
- Estrutura social
- Economia
- Propriedade territorial
- Comércio
- Mineração
- Reforma monetária
- Organização política
- divisões administrativas
- Sociedade
- Caminho para o feudalismo
- Ascensão da nobreza
- Villas
- Religião
- Igreja - Aliança Império
- Cultura
- Renascença Carolíngia
- Educação como meio de poder
- Arte
- Queda e dissolução
- Morte de Carlos Magno
- Tratado de Verdun
- Causas da desintegração do Império Carolíngio
- Referências
O Império Carolíngio é o termo que os historiadores usam para nomear o império governado pela dinastia Carolíngia durante os séculos 8 e 9 DC. Embora a dinastia tenha sido iniciada por Pepino, o Curto, o criador do império foi seu filho Carlos Magno.
Embora existam algumas diferenças de opinião entre os especialistas, a maioria atribui o desaparecimento do império à morte do próprio Carlos Magno, já que seus filhos passaram a dividir o território. O último monarca carolíngio foi Luís V, rei da França, falecido em 987.
Império carolíngio. Mapa em branco de Europe.svg: maix¿? Obra derivada: Alphathon, via Wikimedia Commons
Em seu auge, o Império Carolíngio atingiu uma área de 1.112.000 km² e uma população de 10 a 20 milhões de pessoas. Carlos Magno, que pretendia recuperar o antigo Império Romano, aliou-se à Igreja Católica, sendo nomeado "Imperador que governa o Império Romano" pelo Papa.
Durante seu governo houve um impulso de educação e cultura, embora sempre controlado pela Igreja e dirigido às classes altas. A sociedade passou a apresentar características que dariam lugar ao feudalismo, com o surgimento da nobreza territorial e alguns vassalos que acabaram vinculados às terras em que trabalhavam.
Origem
O Império Romano, dominando toda a Europa Ocidental durante séculos, caiu completamente em 476. Os chamados reinos bárbaros passaram a controlar o continente. Entre eles, o mais importante era o dos francos.
Expansão dos Franks. Nenhum autor legível por máquina fornecido. Roke ~ commonswiki assumido (com base em reivindicações de direitos autorais)., via Wikimedia Commons
Clovis, um dos monarcas dos francos, conseguiu unificar boa parte dos reinos germânicos. Sua dinastia foi rebatizada de Merovíngio, em homenagem a seu avô Meroveo.
A morte de Clovis, no ano 511, fez que o reino se dividisse em quatro: Neustria ao oeste da França; Austrasia para o leste; Borgonha na região centro-sul e Aquitânia no sudoeste.
A luta contínua entre os merovíngios diminuiu seu poder, assim como seu prestígio. Na verdade, eles eram chamados de "reis preguiçosos".
Pepin the Short
O declínio dos merovíngios fez com que os nobres passassem a deter o verdadeiro poder nas sombras. Os membros mais importantes da nobreza eram chamados de administradores do palácio. No início do século 7, os administradores da Austrásia alcançaram a supremacia sobre os de outros reinos.
Carlos Martel foi um dos membros mais proeminentes desta família de mordomos. Ele foi, entre outras coisas, o responsável por deter os muçulmanos na Batalha de Poitiers, o que lhe deu grande popularidade.
Seu filho, Pepino, o Baixo, finalmente destronou o rei merovíngio a quem, em teoria, ele servia. Com o apoio do Papa, foi nomeado Rei dos Francos em 754, conquistando legitimidade religiosa entre seus súditos. Essa seria a origem da dinastia carolíngia.
Pepino recebeu o título de Patricius Romanorum ("protetor dos romanos") das mãos do Papa Estêvão II. No ano seguinte, Pepino entregou ao papado os territórios reconquistados localizados ao redor de Roma, permitindo a fundação dos Estados Papais. Tudo isso fortaleceu a aliança entre a Igreja e a recém-criada dinastia carolíngia.
Carlos Magno
Com a morte de Pipino, em 768, seu reino foi dividido entre seus dois filhos: Carlos e Carlomano. No entanto, o segundo preferiu se aposentar em um mosteiro, falecendo logo depois. Isso deixou seu irmão como o único monarca.
Carlos, conhecido pelo apelido de Carlos Magno, tornou-se uma das personagens mais poderosas e importantes da história europeia. Em poucos anos, ele criou um império que ocupou grande parte do continente, buscando recuperar o esplendor do antigo Império Romano.
Localização
Quando Carlos Magno alcançou o trono, ele decidiu restaurar os domínios do Império Romano, bem como consolidar o Cristianismo como a única religião europeia. Para fazer isso, ele começou submetendo os saxões do norte da Alemanha e os forçou a se converterem a essa religião.
Em 788, Tasilón III, duque da Baviera, pegou em armas contra Carlos Magno. Ele terminou facilmente a revolta e anexou o território ao seu reino. Isso, além de aumentar seus domínios, serviu para enfraquecer seus rivais.
A partir dessa data até 796, o monarca carolíngio continuou a expandir seu império, alcançando a atual Áustria e partes da Croácia.
Marca hispânica
Ao mesmo tempo, Carlos Magno conquistou os reinos lombardos da Itália, pois eles começaram a hostilizar o Papa. Da mesma forma, ele passou os Pirineus, tentando, com pouco sucesso, derrotar os muçulmanos que então controlavam a Espanha. Só conseguiu ocupar um pequeno território ao norte da península, a chamada Marca Hispânica.
Protetor do cristianismo
Carlos Magno baseou boa parte de seu poder em seu status de defensor da religião cristã. Os bispos e abades buscaram sua proteção, concedendo-lhe o papel de líder da cristandade ocidental.
O Papa Leão III escolheu o dia de Natal 800 para coroar Carlos Magno como o "Imperador que governa o Império Romano".
A cerimônia, realizada em Roma, parece não ter sido solicitada pelo monarca, que não queria ficar em dívida com a Igreja. Com esta nomeação, o papado tentou delimitar a autoridade imperial contra a sua.
Por outro lado, ser nomeado herdeiro do Império Romano gerou disputas com os bizantinos, que se consideravam os verdadeiros detentores do legado de Roma.
Características gerais
Como mencionado acima, Carlos Magno buscou recuperar o esplendor da Roma Antiga, além de buscar consolidar a religião cristã em todo o continente.
Aliança com o papado
Uma das características mais proeminentes do império foi a aliança entre o poder político e religioso. Carlos Magno recebeu do Papa o título de imperador, o que lhe conferiu legitimidade religiosa perante todos os seus súditos e, principalmente, perante os seus rivais e a nobreza.
Essa aliança fez de Carlos Magno uma espécie de braço armado da Igreja, algo de que a instituição religiosa precisava devido à sua fraqueza na época.
Governo forte
O imperador conhecia os problemas que seus antecessores teriam que enfrentar sempre que estendessem seus territórios. O controle da nobreza das terras conquistadas e a proteção das fronteiras exigiam um governo forte, com mecanismos de controle sobre os inimigos internos e externos.
Esplendor cultural
Embora ele próprio fosse analfabeto, Carlos Magno foi um grande promotor da cultura. Seu governo se destacou pela criação de várias escolas e centros de conhecimento, como a chamada Escola Palatina. Este período é denominado pelos historiadores de "Renascimento Carolíngio".
Estrutura social
Outra característica do Império Carolíngio foi a formação de uma estrutura social baseada em uma pirâmide de fidelidade. No topo dessa pirâmide estava o próprio imperador. Sua forma de reforçar sua autoridade era criar um sistema de vassalagem, dando terras aos nobres em troca de obediência e apoio.
Por outro lado, na parte inferior da pirâmide estavam os camponeses. Estes, na maioria dos casos, eram servos vinculados à terra sem possibilidade de abandoná-la.
Economia
O tipo de economia que se desenvolveu durante o Império Carolíngio é muito semelhante à medieval. Por outro lado, apresenta características típicas da zona centro-europeia.
Os especialistas discutem se era apenas uma economia de base agrária, apenas de subsistência, ou se havia alguma troca de bens.
Propriedade territorial
A agricultura foi a principal base da estrutura econômica durante o Império. Isso fez com que a propriedade da terra fosse o elemento mais importante na definição das relações entre as diferentes classes sociais.
Na agricultura, era o cultivo de cereais que proporcionava a maior fonte de renda. Ressalte-se que não existia mecanismo de importação ou exportação, portanto cada região tinha que produzir o suficiente para ser autossuficiente.
Isso fez com que os donos das terras fossem os únicos que obtinham lucros e, portanto, poderiam acumular certa riqueza. Como era normal na época, a maioria desses proprietários eram religiosos e, além da terra, tinham vassalos para trabalhar na lavoura.
Esse tipo de economia fez com que as pequenas e médias propriedades desaparecessem, aumentando os proprietários que acumulavam grandes extensões de terra. Em suma, foi a etapa anterior ao aparecimento do feudalismo medieval.
Comércio
Quase não há evidência de atividade comercial durante o Império Carolíngio. Só existem referências ao transporte de pequenas quantidades de vinho, sal e alguns artigos de luxo vindos do Oriente. Havia, embora fosse proibido, comércio de escravos em algumas partes do império.
Mineração
A exploração de minas, seja para minerais ou metais preciosos, havia desaparecido. Fosse pelo abandono, pelo esgotamento das costuras ou pelos altos impostos sobre a atividade, a mineração havia sido abandonada.
Reforma monetária
Quando Carlos Magno chegou ao poder e expandiu seu império, uma de suas reivindicações foi destruir a grande variedade de moedas existentes. Assim, ele tentou criar um que fosse válido em todo o território.
Em 781, ele estabeleceu um sistema monetário que foi tomado como modelo em grande parte da Europa. Era baseado em uma moeda de prata, chamada de libra, dividida em 240 denários.
O sou, que valia doze denários, era usado como moeda de pagamento. Este sou nunca foi cunhado, mas títulos foram emitidos para comprar os bens necessários. Assim, por exemplo, um sou de grão era igual à quantidade de grão que se podia comprar com doze denários.
No entanto, historiadores apontam que as trocas monetárias eram quase inexistentes, pois parece indicar que não havia moedas de menor valor.
Organização política
Segundo muitos historiadores, embora o Império Carolíngio reivindicasse a herança de Roma e do Cristianismo, sua organização política manteve estruturas germânicas.
Carlos Magno governou seu reino de maneira absoluta, assim como os imperadores romanos. No entanto, havia uma espécie de assembleia de homens livres que se reunia duas vezes por ano (como nas sociedades germânicas) para aprovar as leis capitulares.
Como outros monarcas germânicos, Carlos Magno preferia residir nos domínios de seu país. Quando não esteve lá, fixou residência em Aachen, considerada a capital do Império.
Nessa cidade, reuniu um grupo de funcionários encarregados de tarefas administrativas, como o chanceler ou o camareiro.
divisões administrativas
Para governar o vasto território que Carlos Magno conquistou, ele teve que dividi-lo em várias unidades administrativas.
Primeiro foram os condados. Eles eram constituintes administrados por um conde nomeado pelo monarca. O conde era o chefe do poder judiciário e militar e encarregado da arrecadação de impostos.
As marcas, por outro lado, eram as áreas de fronteira do império. Carlos Magno sabia que se tratava de áreas em que a presença do exército era necessária para se defender de possíveis invasões. As marcas eram controladas pelo Marquês.
Finalmente, havia outros territórios autônomos, os ducados, que pertenciam aos duques. Apesar dessa autonomia, eles foram obrigados a prestar homenagem ao império.
A forma de controlar os condes e marqueses era criar um corpo chamado missi dominici. Casais formados por um religioso e um leigo que juravam fidelidade ao imperador. Sua missão era percorrer os condados e marcos para verificar se os nobres não excediam suas funções.
Sociedade
A sociedade do império era baseada em castas, com a figura do imperador no topo da pirâmide. Carlos Magno distribuiu terras ou outros favores como forma de garantir a fidelidade da nobreza.
Na base estavam os vassalos. Embora, em tese, não houvesse escravos, a verdade é que os camponeses vinculados à terra não tinham direitos e eram considerados propriedade dos senhores.
Caminho para o feudalismo
No início do século VIII, com o aumento do número de proprietários de terras, muitos setores desfavorecidos tiveram que se submeter aos proprietários das terras. Assim, acabaram se tornando agricultores arrendatários. Em troca de trabalho, eles recebiam proteção e parte do que produziam.
Por sua vez, os nobres tinham um vínculo semelhante com o imperador, formando uma pirâmide que se consolidou até atingir a sociedade feudal.
O outro setor social era o clero, encarregado de controlar a fé da população. Além disso, a Igreja passou a ser proprietária de grandes extensões de terra, desempenhando também o papel de proprietária.
Ascensão da nobreza
O surgimento da nobreza foi a forma como Carlos Magno organizou a antiga aristocracia romana que vivia nos limites do Império quando as invasões germânicas chegaram.
Como observado acima, alguns foram nomeados marquês (responsáveis pelas marcas), condes (autoridades nos condados) ou duques (detentores dos ducados).
Desta forma, a sociedade carolíngia passou a ser composta por dois grandes grupos: os privilegiados (nobres e clérigos) e os desprivilegiados.
Villas
Toda a nova estrutura social se formava em torno das vilas, que eram propriedades dos proprietários. As moradias eram autênticas unidades de produção, estando divididas em duas partes.
O primeiro foi a reserva, o local onde foram construídas as grandes casas dos senhores e o menor dos servos. Da mesma forma, era onde ficavam as capelas e outros edifícios.
A segunda zona era a mansa, termo que designava as terras usadas para o trabalho agrícola.
Em princípio, esse modelo de sociedade acabou com a escravidão. Na prática, os escravos foram substituídos por servos, que permaneceram propriedade dos proprietários.
Religião
A aliança criada entre Carlos Magno e a Igreja Católica buscou o benefício de ambas as partes. O papado deu legitimidade ao imperador e o imperador providenciou segurança militar para o clero.
Igreja - Aliança Império
O objetivo da estreita colaboração entre o Império e a Igreja era unir a Europa sob uma única religião e um único sistema político. As conquistas de Carlos Magno também permitiram à Igreja expandir sua influência para outras áreas do continente.
Como exemplo do último, os especialistas apontam para o desaparecimento de crenças politeístas existentes em algumas áreas da Alemanha e Saxônia, substituídas por crenças católicas. No entanto, a tentativa de expulsar os muçulmanos da Espanha fracassou.
Cultura
Por volta de 800, o que os especialistas chamam de Renascimento Carolíngio surgiu na Europa. Foi um impulso cultural muito importante, principalmente em comparação com a situação anterior nesse sentido.
Carlos Magno, como boa parte de seus contemporâneos, era totalmente analfabeto. No entanto, ele tentou melhorar o nível cultural do Império, criando a Escola Palatina de Aachen.
Da mesma forma, o imperador ordenou a criação de escolas, sempre controladas pelo clero. Nos mosteiros, bibliotecas de grande valor foram fundadas e o ambiente existente favoreceu o aparecimento de escritores e pensadores.
Como era normal naquela época, todo esse esforço de formação cultural dirigia-se apenas às classes altas e aos servidores públicos, sem que as pessoas comuns tivessem acesso à educação.
Renascença Carolíngia
O ponto mais importante do Renascimento Carolíngio foi a criação da Escola Palatina. Seu objetivo era treinar os nobres e seus filhos. A instituição tornou-se um precedente para o continente, disseminando conhecimentos em artes, ciências e letras.
As disciplinas ministradas foram divididas em duas:
- Trivium: retórica, gramática e dialética.
- Quadrivium: geometria, astronomia, aritmética e música.
Educação como meio de poder
Muitos autores consideram que a busca pela educação promovida por Carlos Magno também teve a intenção de controlar melhor os interesses da classe dominante.
Por um lado, apenas os nobres e o clero podiam acessar o treinamento. Por outro lado, os encarregados de transmiti-la sempre foram religiosos, por isso todos os ensinamentos estavam impregnados dos preceitos do cristianismo e o conceito de castigo divino era usado para todos aqueles que pensavam de forma diferente.
Arte
Os estilos artísticos mais importantes durante o Império Carolíngio foram baseados na arte clássica grega e cristã. Além disso, teve alguma influência da arte bizantina e islâmica.
Queda e dissolução
Não há consenso entre os historiadores quando se trata de sinalizar o fim do Império Carolíngio. Alguns especialistas apontam a morte de Carlos Magno, em 814, como o fim daquela época histórica.
Outros o estendem até o Tratado de Verdun, que marcou a divisão do Império em 843. Por fim, aparecem também opiniões que o estendem até 987, quando o último rei da dinastia carolíngia, Luís V.
Morte de Carlos Magno
Carlos Magno morreu em 814 e imediatamente seu império ficou muito enfraquecido. Os nobres começaram a exigir maior independência e cada região começou a mostrar o desejo de estender a autonomia.
Apenas um dos filhos de Carlos Magno sobreviveu ao imperador. Foi Luís, chamado de Piedoso, quem herdou o trono do império unificado. Em 840, após três guerras civis, o novo monarca morreu e seus três filhos começaram a dividir o território.
Tratado de Verdun
Divisão do Império Carolíngio de acordo com o Tratado de Verdun:. Por Trasamundo, do Wikimedia Commons
Em 843, como observado, os três filhos de Luís, o Piedoso, assinaram o Tratado de Verdun para dividir o império. Com esse acordo, Carlos el Calvo recebeu um território que corresponde aproximadamente à atual França.
Por sua vez, Luís, o germânico, obteve a Germânia, que equivalia à atual Alemanha. Finalmente, Lothario recebeu o título de imperador e as terras entre seus dois irmãos. Esse território era conhecido como Lotaringia e incluía a Holanda, Alsácia, Suíça e Itália.
Na prática, esse tratado marcou o fim do império criado por Carlos Magno. Mais tarde, várias invasões de povos bárbaros, normandos ou sarracenos aceleraram o declínio. A isso teve que ser adicionado o crescente poder da nobreza, que enfraqueceu ainda mais a monarquia.
Causas da desintegração do Império Carolíngio
As causas da rápida desintegração do império criado por Carlos Magno começam com a inexistência de uma organização política que lhe desse força. A estrutura organizacional do Império era baseada na fidelidade dos nobres, algo que sem a personalidade de Carlos Magno durou muito pouco.
Os territórios, por outro lado, foram ganhando autonomia com o tempo. Como não havia exército central, eram os nobres que estavam no comando da defesa e apenas os grandes proprietários podiam armar e manter as tropas.
Desta forma, uma classe intermediária começou a se formar entre as estruturas imperiais e o povo. A extensão do território tornava inevitável que os vassalos acabassem obedecendo mais aos senhores locais do que ao distante imperador.
Especialistas destacam que, durante a vida de Carlos Magno, ocorreu um evento que mostra a diminuição da lealdade dos nobres como base da estrutura social. Em 807, foi marcada a assembleia anual dos homens livres. No entanto, poucos senhores compareceram.
Carlos Magno interpretou as ausências como uma rebelião e enviou a missi dominici para investigar cada condado e Marcos. Então eu castigo aqueles que não vieram.
Referências
- Euston96. Império carolíngio. Obtido em euston96.com
- Social Did. Império Carolíngio: Organização política, econômica e social. Obtido em socialhizo.com
- História universal. Império carolíngio. Obtido em mihistoriauniversal.com
- Crônicas medievais. Império Carolíngio. Obtido em medievalchronicles.com
- Os editores da Encyclopaedia Britannica. Dinastia Carolíngia. Obtido em britannica.com
- História curta. Queda do Império Carolíngio. Obtido em shorthistory.org
- Penfield. Carlos Magno e o Império Carolíngio. Obtido em penfield.edu
- BBC. Carlos Magno (c. 747 - c. 814). Obtido em bbc.co.uk.