- Fontes de Material
- Destacam-se também o complexo arqueológico de Pisac, Sacsayhuaman, as linhas de Nazca, Ollantaytambo, a cidade de adobe de Chan Chan e o centro cerimonial Cahuachi.
- Fontes escritas
- Fontes Orais
- Referências
As principais fontes da história do Peru são as fontes materiais, as fontes escritas e as fontes orais. Desde o desenvolvimento das civilizações pré-colombianas, a cultura peruana tem se destacado por seu alto conteúdo histórico.
O testemunho disso é dado pelas fontes históricas que comprovam, seja por meio de tradições orais, resenhas de historiadores ou evidências físicas, os acontecimentos ocorridos ao longo da história do Peru.
São Martim
A seguir, serão feitas menções às principais fontes históricas do Peru:
Fontes de Material
Este tipo de fonte inclui vestígios tangíveis da vida e obra dos expoentes da história peruana.
Ele se reflete principalmente em vestígios arqueológicos e até mesmo em relíquias como peças de cerâmica, panos ou mantos de tecido e outros utensílios usados na vida cotidiana das culturas pré-colombianas.
Entre as evidências arqueológicas mais impressionantes, destacam-se os restos da cidadela de Machu Picchu.
Destacam-se também o complexo arqueológico de Pisac, Sacsayhuaman, as linhas de Nazca, Ollantaytambo, a cidade de adobe de Chan Chan e o centro cerimonial Cahuachi.
Fontes escritas
Essas são fontes diretas de informações fornecidas por suas próprias mãos pelos historiadores da época.
Entre os principais cronistas do Peru está o padre jesuíta José de Acosta, com sua obra "História natural e moral dos Incas", publicada em Salamanca, Espanha, em meados do ano 1589.
Este manuscrito é um testemunho fiel das experiências do pai de Acosta em terras peruanas, durante as expedições realizadas entre 1572 e 1586.
Lá ele sagazmente analisa os costumes indígenas, crenças e rituais dos nativos peruanos.
Da mesma forma, o espanhol Pedro Cieza de León deixa um importante legado como cronista do novo mundo com sua obra intitulada “Crónicas del Perú”, escrita entre 1540 e 1550.
Cieza de León conta os depoimentos mais detalhados sobre as civilizações pré-incas, a partir das ruínas inspecionadas em expedições do político espanhol Pedro de la Gasca.
Um dos escritores mais destacados do patrimônio cultural peruano é, sem dúvida, o Inca Garcilaso de la Vega.
Garcilaso de la Vega era filho do capitão espanhol Sebastián Garcilaso de la Vega e da princesa inca Isabel Chimpu Ocllo, neta de Túpac Yupanqui, décimo soberano do império inca.
Devido às suas origens, de la Vega obteve informações em primeira mão sobre as tradições e culturas incas, e dedicou grande parte de sua vida a documentar esse importante legado.
Fontes Orais
As fontes orais são aquelas baseadas no boca a boca, que transcenderam gerações desde tempos imemoriais.
A cultura do Peru é, em essência, mítica e lendária. As origens do Tahuantinsuyo foram estabelecidas com base na presença de líderes com características de semideuses.
É o caso da lenda dos irmãos Ayar, que marcam presença divina na montanha de Pacaritambo, designada pelo deus Inti (deus do sol), para civilizar o local e estabelecer uma nova civilização.
Por sua vez, essa história dá suporte à lenda de Manco Capác e Mama Ocllo. Manco Capác foi o único dos irmãos Ayar que encerrou a cruzada pelos solos férteis do Vale do Cuzco, junto com sua esposa Mama Ocllo, e ali conseguiu fundar a capital do império inca.
Na mesma linha, histórias míticas como a lenda de Naylamp e a lenda de Tacaynamo, por exemplo, ainda permanecem no imaginário coletivo peruano.
Referências
- Garcilaso de la Vega (2014). Encyclopædia Britannica, Inc. Londres, Reino Unido. Recuperado de: britannica.com
- Gonzáles, A. (2010). Fonte para o estudo dos Incas. Recuperado de: historiacultural.com
- Gonzáles, A. (2010). Lenda de Manco Capac e Mama Ocllo. Recuperado de: historiacultural.com
- Pedro Cieza de León (2010) Banco da República. Bogotá Colômbia. Recuperado de: banrepcultural.org
- Wikipedia, The Free Encyclopedia (2017). José de Acosta. Recuperado de: es.wikipedia.org.