- Biografia
- Nascimento
- Estudos
- Primeiras tarefas
- Primeiras publicações
- Crescimento profissional
- Incidentes políticos
- Outros trabalhos e publicações
- Morte
- Estilo
- Tocam
- Breve descrição de uma de suas obras
- As ruas do mexico
- Referências
Luis González Obregón (1865-1938) foi um escritor, cronista, historiador e bibliófilo mexicano. Em meados do século XIX e início do século XX, destacou-se como um dos mais destacados intelectuais de seu país por seu trabalho sobre a história e a colonização espanhola do território asteca.
A obra literária de González Obregón caracterizou-se por ser meticulosa e precisa. O autor narrou os acontecimentos por meio de uma linguagem simples, atraente e de fácil compreensão, consistente com o castelhano da época. O detalhamento com que desenvolveu seus textos fez dele o principal e perpétuo cronista da Cidade do México.
Luis González Obregón. Fonte: Mediateca.inah.gob.mx.
Os títulos mais importantes deste escritor foram: Últimos momentos dos primeiros caudilhos da independência, México em 1768, Coleção de fotos da história do México, Os restos mortais de Hernán Cortés e Vida no México em 1810. Este historiador publicou sua obra em vários jornais e fez parte de instituições culturais de seu país.
Biografia
Nascimento
Luis González Obregón nasceu em 25 de agosto de 1865 em Guanajuato. Sua vida pessoal e familiar é pouco estudada, portanto, quem foram seus pais e outras informações relacionadas à sua infância são desconhecidas.
Estudos
Os primeiros anos de estudos de González Obregón foram em sua cidade natal. Depois mudou-se para a capital do país para estudar Direito, mas logo depois decidiu seguir carreira na história. Uma de suas maiores experiências como estudante foi ter sido aluno do escritor e jornalista Ignacio Manuel Altamirano.
Primeiras tarefas
Desde a juventude, o escritor esteve ligado ao desenvolvimento cultural do México. Aos vinte anos participou da criação da Escola Secundária Científica e Literária Mexicana, com jovens intelectuais da época como: Luis Gonzaga Urbina, Toribio Esquivel Obregón e Ezequiel Chávez.
Primeiras publicações
Luis González Obregón soube combinar seu conhecimento da história do México com seu talento para a escrita. Assim, por volta de 1887, publicou vários textos cronológicos e históricos no jornal El Nacional.
O escritor lançou em 1888 a obra Don José Joaquín Fernández de Lizardi, o pensador mexicano, que deu maior reconhecimento à sua carreira.
Crescimento profissional
No início do século XX, González realizou diversas tarefas culturais e rapidamente conseguiu crescer profissionalmente. Durante algum tempo, foi responsável pela divulgação de informações da Biblioteca Nacional e integrou o Museu Nacional de Antropologia.
Em 1911, o autor atuou como diretor do Arquivo Geral da Nação e publicou Life in Mexico em 1810.
Incidentes políticos
González Obregón serviu como brigadeiro-general na segunda intervenção dos EUA em 1914. Como resultado, ele se tornou diretor de historiadores e pesquisadores do Arquivo Geral da Nação em 1917.
Outros trabalhos e publicações
O historiador manteve-se ativo tanto no desenvolvimento de sua obra quanto nas organizações culturais. Em 1916 ingressou na Academia Mexicana de Línguas e ocupou a cadeira 11. A partir de 1919 foi responsável pela Academia Mexicana de História durante três anos, da qual foi membro.
Sede da Academia Mexicana de História, da qual Luis González Obregón era membro. Fonte: CDMX Government, via Wikimedia Commons
González publicou sua obra Las ruas de México em 1922, um livro histórico que lhe deu maior notoriedade. Nesse mesmo ano, conseguiu publicar Cuauhtémoc, mas com o passar do tempo sua saúde foi piorando e a cegueira começou a limitar sua produção literária.
Morte
O autor passou seus últimos anos de vida dedicando-se à pesquisa e à escrita. Apesar da sua condição visual, conseguiu publicar títulos como Croniquillas de la Nueva España, Cronistas e historiadores e Ensaios históricos e biográficos. González Obregón morreu em 19 de junho de 1938 na Cidade do México.
Estilo
O estilo literário de Luis González Obregón se caracterizou por ter uma linguagem simples e precisa e por uma narrativa agradável que despertou o interesse dos leitores em saber mais sobre a história. Os temas de suas obras eram históricos, principalmente relacionados à colonização e independência do México.
Tocam
- Monumento à Corregidora de Querétaro (1910).
- Biblioteca Nacional do México (1910).
- Vida no México em 1810 (1911).
- Cuauhtémoc (1922).
- As ruas do México (1922).
- Chroniquillas da Nova Espanha (1936).
- Cronistas e historiadores (1936).
- Ensaios históricos e biográficos (1937).
- As ruas do México (edição póstuma, 1988).
Breve descrição de uma de suas obras
As ruas do mexico
Foi uma das obras mais conhecidas do escritor mexicano. Nele se desenvolveu uma série de crônicas a partir dos passeios e caminhadas que o próprio González Obregón realizou pelo centro histórico da capital mexicana. A publicação foi dividida em dois livros.
Aqui estão algumas das histórias que constituíram o livro:
- "O que aconteceu na Calle del Arzobispado."
- "A chorona".
- “A lenda do 'apareceu' da praça principal”.
- "A história da Casa de los Azulejos".
- “A lenda da irmã dos Ávilas”.
- "O crime do professo."
- "A lenda dos dois queimados."
- "As festas reais da Plaza Mayor".
- "A sexta-feira das Dolores."
- "Fogos memoráveis".
Referências
- Tamaro, E. (2019). Luis González Obregón. (N / a): Biografias e vidas. Recuperado de: biografiasyvidas.com.
- Luis González Obregón. (2018). Espanha: Wikipedia. Recuperado de: es.wiipedia.org.
- Luis González Obregón. (2017). México: Academia Mexicana da Língua. Recuperado de: academia.org.mx.
- Moreno, V., Remírez, M. e outros. (2019). Luis González Obregón. (N / a): Pesquisar biografias. Recuperado de: Buscabiografias.com.
- Luis González Obregón. (S. f.). Cuba: Ecu Red. Recuperado de: ecured.cu.