- Biografia
- Estudos
- Regine Olsen
- Primeiras obras literárias
- O corsário
- Escritos sobre religião
- Conflito com a Igreja Dinamarquesa
- Morte
- Pensamento (filosofia)
- Fideísmo
- A fé
- Relativismo
- Alienação de si mesmo
- Corpo e alma
- Deus como fundamento
- O novo homem diante de Deus
- Contribuições
- Língua
- Política
- Tocam
- Diários
- Trabalhos mais importantes
- Publicações do autor
- Referências
Søren Kierkegaard (1813-1855) foi um filósofo e teólogo dinamarquês considerado o pai do existencialismo. Ele nasceu em Copenhague e sua infância foi marcada pela forte personalidade de seu pai, um homem muito religioso que o criou acreditando que Deus não perdoa os pecados cometidos.
Kierkegaard, para agradar ao pai, estudou teologia, embora logo demonstrasse muito mais interesse pela filosofia. Foi na universidade que começou a estudar os clássicos gregos, além de se interessar pelos dogmas luteranos e pela filosofia idealista alemã.
Fonte: Por The Royal Library, Dinamarca, via Wikimedia Commons
Os primeiros trabalhos de Kierkegaard foram escritos sob um pseudônimo. Parte de seus escritos nesse período teve como tema a crítica a Hegel, discutindo a importância da subjetividade pessoal.
Na segunda etapa de sua vida profissional, Kierkegaard passou a lidar com o que chamou de hipocrisia do Cristianismo ou, mais especificamente, da Igreja como instituição.
Foi neste período que escreveu uma das suas obras consideradas mais importantes: A doença mortal. Nele, ele fez uma análise complexa da angústia existencial que foi, segundo os especialistas, uma de suas contribuições mais influentes para a filosofia posterior.
Biografia
Søren Aabye Kierkegaard veio ao mundo em 5 de maio de 1813 na cidade de Copenhagen. Ele nasceu em uma família rica com fortes crenças religiosas. Nesse sentido, seu pai, Michael Pedersen, foi descrito pelos biógrafos do filósofo como radical.
A educação que o jovem Kierkegaard recebeu de seu pai foi estrelada pelo conceito de pecado. Seu pai, que se considerava um pecador por ter engravidado sua esposa antes de se casar, estava convencido de que Deus acabaria por puni-lo. Para seus filhos, por exemplo, ele profetizou que todos morreriam antes de completarem 33 anos.
A influência paterna levou Kierkegaard a realizar muitas obras religiosas. Além disso, prometeu que se tornaria pastor, pedido feito por seu pai antes de sua morte.
Estudos
Kierkegaard concluiu seus estudos primários e secundários na escola pública da capital dinamarquesa. Foi também lá que entrou para a Faculdade de Teologia em 1830, a fim de realizar o desejo de seu pai.
No entanto, o interesse de Kierkegaard logo começou a se inclinar para a filosofia. Na mesma universidade começou a estudar os filósofos gregos e outras correntes que estavam em voga em sua época.
Segundo seus biógrafos, Kierkegaard viveu aqueles anos aprisionado por sua melancolia natural. Sua presença era frequente em festas e bailes, mas por trás dessa faceta pública ele escondia uma atitude reflexiva.
Foi nos últimos anos de seus estudos que ele sofreu uma profunda crise interior. O autor se esforçou para cumprir o desejo de seu pai e viver de acordo com os preceitos cristãos, mas na realidade não tinha interesse em estudos teológicos. No final, isso o levou a romper com seu pai.
Apesar da separação, a morte de seu pai o levou a fazer uma última tentativa de agradá-lo. Assim, em 1840, ele fez seu exame final em teologia. A tese, de grande qualidade, tratou do conceito de ironia em Sócrates. Finalmente, Kierkegaard recebeu seu título em 1841.
Regine Olsen
Além de seu pai, houve outra figura na vida de Kierkegaard que influenciou sua carreira e trabalho. Era Regine Olsen, uma mulher de quem estava noivo. Segundo os biógrafos, eles se conheceram em 8 de maio de 1837, e parece que a atração mútua foi imediata.
Kierkegaard a pediu em casamento em 8 de setembro de 1840, e ela aceitou. No entanto, apenas um ano depois, o filósofo rompeu o noivado sem motivo aparente.
A explicação dada pelo autor em um de seus Diários foi que sua melancolia natural o tornava impróprio para o casamento, embora, na verdade, ninguém saiba as razões exatas de sua ação.
Esse relacionamento afetou muito Kierkegaard. Apesar de ter acabado com isso, parece que ele nunca poderia esquecê-la. Na verdade, anos depois, quando se casou com outro homem, ela até pediu permissão ao marido para falar com ela. O marido negou.
Um detalhe curioso é que Regine, que morreu em 1904, foi sepultada perto de Kierkegaard, na capital dinamarquesa.
Primeiras obras literárias
Já durante seu estágio universitário, Kierkegaard escreveu alguns artigos sobre uma variedade de tópicos. No entanto, seu primeiro trabalho importante foi a já mencionada tese universitária.
No mesmo ano em que apresentou sua tese, Kierkegaard recebeu a notícia do noivado de Regine com seu marido. Biógrafos afirmam que isso o afetou enormemente e se refletiu em seus trabalhos posteriores.
Dois anos depois de apresentar a tese, em 1843, Kierkegaard publicou o que muitos consideram uma de suas obras-primas: Uma ou outra, escrita durante uma estada que fez em Berlim. Se em sua tese ele fez uma crítica a Sócrates, nesta seu objetivo era Hegel.
No final de 1843, ele viu a luz de Medo e Tremor, na qual sua antipatia pelo casamento de Regine pode ser adivinhada. O mesmo vale para o Replay, publicado no mesmo dia do anterior.
Ao longo desse período, a maioria de seus escritos tratou da filosofia e foi publicada sob pseudônimo e com estilo indireto. Eles destacaram suas fortes críticas a Hegel, lançando as bases do existencialismo.
O corsário
A publicação de Stages of the Way of Life acabou causando um forte confronto entre Kierkegaard e uma prestigiosa revista satírica de sua época. Tudo começou quando, no final de 1845, Peder Ludvig Møller fez uma crítica feroz ao seu livro. Além disso, o mesmo autor publicou um artigo satírico sobre Kierkegaard na revista El Corsario.
Kierkegaard reagiu, ridicularizando Møller e também depreciando a revista. Este último fez com que o editor ordenasse que mais artigos fossem escritos zombando do filósofo. A tensão cresceu tanto que Kierkegaard foi assediado por meses nas ruas da cidade.
Essa situação acabou fazendo com que Kierkegaard abandonasse a atividade de escritor, conforme explicou em um de seus Diários.
Escritos sobre religião
O segundo estágio da obra de Kierkegaard foi caracterizado por um ataque ao que ele considerava a hipocrisia do Cristianismo. Na verdade, o autor se referia à Igreja como instituição, bem como ao conceito de religião praticado pela sociedade.
Da mesma forma, ele começou a se interessar pelo indivíduo e seu comportamento quando ele faz parte da sociedade ou da massa.
Kierkegaard criticou os membros da nova geração em seu país, chamando-o de excessivamente racional e sem paixões. Concluiu assinalando que se tratava de uma geração conformista, assimilada ao que chama de massa. Para o filósofo, essa missa acaba anulando o indivíduo, reprimindo-o.
Durante essa fase de sua vida, Kierkegaard publicou outra de suas obras mais conhecidas, The Deadly Disease. Nela, faz uma análise das angústias existenciais que se tornou referência para filósofos posteriores.
Em seu ataque à instituição eclesiástica e ao "público" como conceito, Kierkegaard dedicou muito de seus escritos ao declínio da Igreja do Povo Dinamarquês. Essa crítica foi acentuada a partir do ano de 1848.
Conflito com a Igreja Dinamarquesa
A animosidade que Kierkegaard demonstrou para com a Igreja do Povo Dinamarquês se deve ao fato de ele considerar errada a concepção de Cristianismo que eles pregam. Assim, para o filósofo, essa concepção se baseava mais no interesse do homem do que no de Deus.
Kierkegaard publicou vários panfletos intitulados The Moment, todos dedicados a criticar aquela Igreja. Por ser um assunto muito polêmico, a publicação desses escritos teve que ser paga por ele mesmo. Além disso, também escreveu diversos artigos sobre o assunto no La Patria, jornal do país.
Morte
Quando o décimo capítulo de O momento estava prestes a aparecer, Kierkegaard adoeceu. Seus biógrafos contam que ele desmaiou no meio da rua e passou um mês no hospital. Fiel às suas crenças, ele se recusou a receber ajuda de um pastor. Para Kierkegaard, este religioso era apenas uma espécie de oficial e não um verdadeiro servo de Deus.
Antes de morrer, o filósofo contou a um amigo de infância que sua vida havia sido um sofrimento. Finalmente, ele morreu no hospital em 11 de novembro de 1855, na cidade onde nasceu.
Seu funeral foi oficializado por um pastor da Igreja oficial, apesar de Kierkegaard ter pedido durante sua vida para se mudar daquela instituição.
Pensamento (filosofia)
Apesar de seus ataques à Igreja, os especialistas afirmam que toda a filosofia de Søren Kierkegaard era baseada na fé. A influência de seu pai o levou a pensar que essa fé era o que salvaria a humanidade do desespero.
Kierkegaard, ao contrário de Marx ou Feuerbach, acreditava que o homem se relaciona consigo mesmo por meio do espírito, por meio da fé pessoal compreendida a partir da esfera religiosa.
Dentro da história da filosofia, Kierkegaard é considerado o pai do existencialismo. O autor afirma a realidade do indivíduo e a relaciona ao seu comportamento na sociedade.
Fideísmo
Talvez por causa de sua própria realidade pessoal, Kierkegaard tinha como centro de sua filosofia a crença de que a existência humana é cheia de ansiedade e desesperança, juntamente com um sentimento pecaminoso. Para ele, só havia uma cura: o compromisso total com Deus.
Kierkegaard admitiu que assumir esse compromisso, esse salto de fé, não foi fácil. Ele o definiu como algo assustador e certamente não racional. Ele comparou a vida de fé a estar no meio do oceano "mais de setenta mil pancadas" de água.
No entanto, ele afirmou que era preciso dar aquele salto de fé, pois só na transcendência o homem poderia encontrar alívio para as angústias.
A fé
A fé da qual Kierkegaard falou estava muito além do racional. Além disso, a fé autêntica era, para o autor, equivalente a ter dúvidas. Desta forma, ele chegou à conclusão de que era preciso duvidar da existência de Deus para ter verdadeira fé em sua existência.
A explicação para essa aparente contradição é que Kierkegaard entendeu essa dúvida como a parte racional do ser humano. Essa parte racional leva o homem a não acreditar, mas apenas a fé que enfrentou a dúvida tem validade real.
Relativismo
Outro aspecto muito tratado por Kierkegaard em suas obras filosóficas é a subjetividade. Em Philosophical Crumbs, ele afirmou que "subjetividade é verdade" e "verdade é subjetividade". Para os especialistas, essas expressões estão relacionadas ao seu ponto de vista sobre a fé. Para o filósofo, "fé" e "verdade" são a mesma coisa.
Kierkegaard distinguiu em seu trabalho entre ter a verdade e estar na verdade. Dessa forma, alguém pode saber todos os fundamentos da religião, mas não viver de acordo com ela. Para o autor, o importante era "estar na verdade", vivendo como manda a religião mesmo que não se conheçam todos os seus meandros.
Os estudiosos da obra de Kierkegaard dão o exemplo de alguém que vive acreditando que as doutrinas religiosas podem ser verdadeiras. Esse alguém, para o autor, não seria verdadeiramente religioso. Só quem alcança uma relação subjetiva de compromisso total com as doutrinas alcança a fé verdadeira.
Alienação de si mesmo
No pensamento de Kierkegaard, o desespero vital tem uma importância especial. O autor afirma que esse desespero não equivale à depressão, mas sim à alienação de si mesmo.
O filósofo dinamarquês dividiu o desespero em vários níveis. O mais básico e comum veio da ignorância sobre o "eu". No entanto, Kierkegaard afirmou que a ignorância era semelhante à felicidade, então ele não a considerou importante.
O verdadeiro desespero, aquele que leva ao lado negativo da pessoa, vinha da consciência ampliada do "eu", junto com um ódio por esse "eu".
O exemplo que Kierkegaard usou para explicar esse conceito foi o de um homem que tentou se tornar imperador. Para o filósofo, mesmo que atingisse seu objetivo, ele sofreria por ter deixado seu antigo "eu" para trás. Além do mais, tentar já denotava uma tentativa de deixá-lo para trás. Essa abnegação levaria ao desespero.
A maneira de evitá-lo, para o autor, era tentar se aceitar e encontrar a harmonia interior. Em última análise, seria sobre ser você mesmo, em vez de querer ser outra pessoa. O desespero desaparece quando você se aceita.
Corpo e alma
Um dos temas recorrentes na filosofia universal tem sido a existência da alma e sua relação com o corpo físico. Kierkegaard também entrou nessa polêmica, afirmando que cada ser humano é uma síntese entre as duas partes.
Segundo seus escritos, essa síntese entre alma e corpo se apresenta graças ao espírito, que, nesse processo, desperta a autoconsciência da pessoa. Esse despertar do “eu” tem, para o autor, um componente ontológico, mas também religioso.
Deus como fundamento
Em relação ao ponto anterior, Kierkegaard afirmou que o despertar da autoconsciência pode vir por meio da escolha do “eu” de Deus como fundamento. Esse Deus, que ele também define como Absoluto, representa a liberdade.
Em vez disso, o filósofo considerou que quem não escolhe o Absoluto para se afirmar, mas apenas se escolhe, inevitavelmente se desespera.
Desse modo, o ser humano que não se baseia em Deus, entra em um ciclo contínuo de reflexão e não se determina exatamente como espírito. Para ele, é um "eu" irreal.
O novo homem diante de Deus
Alguns autores afirmam que essa parte da filosofia de Kierkegaard avançou alguns conceitos que, posteriormente, Nietzsche trataria em profundidade. Sua conclusão, entretanto, é muito diferente daquela que o filósofo alemão chegaria.
Kierkegaard analisou o desespero que sufoca o "eu" que quer ser ele mesmo, sem a presença de Deus. Para os dinamarqueses, para alcançar essa consciência do infinito “eu”, o ser humano procurou separar-se do Absoluto, daquele Deus que tudo funda. Seria, portanto, uma espécie de rebelião diante da divindade.
Isso está relacionado à ideia do super-homem que Nietzsche levantaria mais tarde. No entanto, enquanto para o alemão era essencial “matar” Deus para que o homem se libertasse, Kierkegaard acreditava o contrário. Esse "super-homem", para usar a terminologia nietzschiana, é aquele que se prostrou diante de Deus, não aquele que o rejeitou.
Contribuições
Entre as contribuições de Kierkegaard está sua reflexão sobre a linguagem e sua capacidade de mostrar a realidade. Como no resto de sua obra, a religião desempenhou um papel muito importante em suas conclusões.
Além disso, ele também escreveu algumas obras que poderiam ser consideradas políticas, embora mais teóricas do que com a pretensão de tomar partido de qualquer ideologia.
Língua
Para o autor dinamarquês, existem dois tipos de comunicação. O primeiro, que chamou de "dialética", era aquele que comunicava ideias, conhecimentos. O segundo foi a comunicação de poder.
É nessa segunda forma de comunicação que o indivíduo assume o papel central. Isso porque, segundo Kierkegaard, o importante não é tanto o que se diz, mas como se faz.
O próprio autor deu um exemplo dessa segunda forma de comunicação em suas obras sob um pseudônimo. Neles ele praticou um estilo indireto para relatar suas opiniões.
É, assim, uma forma de comunicação mais subjetiva do que a mera apresentação de ideias. Kierkegaard acreditava que era a melhor forma de provocar a conversão, de convencer o receptor.
Afirmou também que o erro do pensamento de sua época é ter tentado ensinar ética e religião usando a comunicação dialética e não a comunicação subjetiva.
Política
Segundo seus biógrafos, Kierkegaard se considerava em posições conservadoras. Apesar disso, ele apoiou as reformas propostas pelo rei Frederico VII em seu país.
Diante de Marx e seu Manifesto Comunista, o dinamarquês escreveu Discursos Cristãos. Em enfatizou os sujeitos como entidades singulares. Marx, em sua obra, instigou a massa a se revoltar para melhorar sua situação, enquanto Kierkegaard propôs que o indivíduo deixasse a massa que apoiava a ordem estabelecida.
Tocam
Conforme observado acima, muito do trabalho de Kierkegaard foi escrito sob vários pseudônimos. Com eles, o autor procurou representar diferentes formas de pensar, dentro da comunicação indireta que propôs para alguns temas.
O filósofo, com esse estilo, queria que suas obras não fossem consideradas um sistema fechado, mas que os leitores tirassem suas próprias conclusões. Ele mesmo explicou suas motivações:
«Nas obras escritas sob pseudónimo não há uma palavra que seja minha. A única opinião que tenho sobre essas obras é que posso me formar como uma terceira pessoa; nenhum conhecimento sobre seu significado, a não ser como leitor; nem o menor relacionamento privado com eles.
Diários
Os diários de Kierkegaard foram uma fonte fundamental para seu pensamento, bem como para sua própria vida. São quase 7.000 páginas nas quais ele relatou alguns acontecimentos importantes, suas divagações ou observações que fazia todos os dias.
Segundo seus biógrafos, esses diários têm um estilo de escrita extremamente elegante e poético, muito mais do que o resto de suas publicações. Muitas das citações atribuídas ao autor foram extraídas deles.
Trabalhos mais importantes
Os especialistas dividem o trabalho de Kierkegaard em dois períodos diferentes. Em ambas tratou de temas semelhantes: religião, cristianismo, sua visão do indivíduo diante da massa, angústia existencial, etc…
A primeira fase compreendeu entre 1843 e 1846, enquanto a segunda se estendeu entre 1847 e 1851. Entre suas obras mais importantes, os especialistas destacam Diario de un seductor (1843), O conceito de angústia (1844), Etapas a caminho de vida (1845), A doença mortal (1849) e Exercício no cristianismo (1850).
Publicações do autor
- Um ou outro (1843) (Enten - Eller)
- Dois discursos edificantes (Para opbyggelige Taler)
- Medo e tremor (Frygt og Bæven)
- Repetição (Gjentagelsen)
- Quatro discursos edificantes (1843) (Fire opbyggelige Taler)
- Três discursos edificantes (1844) (Tre opbyggelige Taler)
- Migalhas filosóficas (Philosophiske Smuler)
- Johannes Climacus
- O Diário de um Sedutor (Forførerens Dagbog)
- O conceito de angústia (Begrebet Angest)
- Sobre o conceito de ironia em referência constante a Sócrates (1841) (Om Begrebet Ironi, med stadigt Hensyn til Sócrates)
- Prefácios (Forord)
- Três discursos às vezes imaginados (Tre Taler ved tænkte Leiligheder)
- Estágios do caminho da vida (Stadier paa Livets Vei)
- Um anúncio literário (En literair Anmeldelse)
- Discursos edificantes sobre vários espíritos (Opbyggelige Taler i forskjellig Aand)
- As obras do amor (Kjerlighedens Gjerninger)
- discursos cristãos (Christelige Taler)
- A crise e uma crise na vida de uma atriz (Krisen og em Krise i em Skuespillerindes Liv)
- Os lírios do campo e os pássaros do céu (Lilien paa Marken og Fuglen sob Himlen)
- Dois pequenos tratados ético-religiosos (Tvende ethisk-religieuse Smaa-Afhandlinger)
- A doença mortal / Tratado do desespero (Sygdommen til Døden)
- Meu ponto de vista (1847) (Om min Forfatter-Virksomhed)
- O momento (Öieblikket)
- O Tratado do Desespero
Referências
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- Fazio, Mariano. Søren Kierkegaard. Obtido em philosophica.info
- Fernandez, Francis. Kierkegaard e as escolhas da vida. Obtido de elindependientedegranada.es
- Westphal, Merold. Søren Kierkegaard- Obtido em britannica.com
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- Hendricks, Scotty. A resposta de Deus a Nietzsche, a filosofia de Søren Kierkegaard. Obtido em bigthink.com
- Filósofos famosos. Søren Kierkegaard. Obtido em famousphilosophers.org