- 15 atribuições / poderes do judiciário
- 1- Administrar justiça
- 2- Aplicar a lei
- 3- Ordem do sistema judicial
- 4- Testemunhe o funcionamento do estado
- 5- Controlar legalidade
- 6- Direitos de garantia
- 7- Colaborar na criação e modificação de novas leis
- 8- Definir impostos
- 9- Coparticipação
- 10- Definir limites
- 11- Legislar tratados internacionais
- 12- Chefe das prisões
- 13- Aprovar a introdução de tropas
- 14- Ter intervenção federal
- 15- Garantir a governança
- A ideia de justiça
- Simbolização
- Referências
Os poderes do judiciário dependem do país, pois cada um tem uma organização particular dentro da divisão de poderes, mas todos se constituem em três pilares centrais: o executivo, o legislativo e o judiciário.
O judiciário é um dos três poderes do Estado nos países democraticamente organizados; suas principais atribuições são a administração e aplicação da justiça.
Enquanto poder independente, deve gozar de três condições fundamentais para a validade do seu exercício: imparcialidade, autonomia e poder absoluto perante a lei.
Essa forma de conceber as sociedades tem sua origem na teoria do pensador francês Montesquieu, que em O Espírito das Leis estabeleceu que essa separação garante a liberdade e a participação dos cidadãos.
Esse pensamento se baseia nas ideias de poder e de Estado da Antiguidade, em que o homem sacrifica a possibilidade de ser totalmente livre para garantir o atendimento contra um ataque aos seus direitos.
A repartição de poderes garante a equidade de participação e representação cidadã, cabendo ao Poder Executivo a gestão geral do Estado, ao Poder Legislativo responsável pela preparação, aprovação e fiscalização da legislação e ao Poder Judiciário, que controla, julga e sanciona. cumprimento das leis.
Essa separação de poderes significa que os três estados do Estado podem atuar de forma complementar e livre, mantendo a independência dos outros dois poderes. Essa é a principal missão como um todo: garantir o funcionamento do Estado.
15 atribuições / poderes do judiciário
1- Administrar justiça
Como intérprete máximo das leis internas de uma nação, o Judiciário assiste como guardião da legislação vigente e deve administrar a justiça de maneira eqüitativa, transmitir e executar as normas.
2- Aplicar a lei
O judiciário é responsável pela aplicação imparcial das normas que expressam a vontade popular, portanto uma de suas atribuições é a aplicação e interpretação das leis, garantindo assim o estado de direito. A conseqüência disso é transmitir justiça.
3- Ordem do sistema judicial
As decisões do Judiciário devem ser cumpridas por todos os tribunais inferiores de um determinado território, de forma que as conclusões desta instituição ordenam o sistema judiciário de uma sociedade.
4- Testemunhe o funcionamento do estado
Funcionários do Judiciário são aqueles que atestam a nomeação de todos os responsáveis do Estado, em sua função de atestar se cumprem a lei para o exercício dos cargos de privilégio.
5- Controlar legalidade
Como responsável pelo cumprimento da lei, o Judiciário deve submeter todos os poderes públicos ao efetivo cumprimento das leis, sem exceção. O judiciário também deve respeitar esse mandato.
Além disso, deve controlar a legalidade de todas as ações administrativas de uma empresa.
6- Direitos de garantia
Outra das atribuições deste estabelecimento é oferecer a todas as pessoas, sobre as quais tem jurisdição, a tutela e o cuidado efetivo dos direitos legítimos.
No caso de alguém estar sendo violado em sua liberdade e direitos, é o Judiciário que deve garantir um tratamento justo.
Nesse sentido, deve ser esclarecido que nas suas resoluções só pode fazer interpretações diferentes para determinados casos, mas nunca modificar uma lei geral do Estado sem o acordo com os outros dois poderes.
7- Colaborar na criação e modificação de novas leis
O poder de criar um arcabouço legal é de responsabilidade primária do Poder Legislativo, porém, o Judiciário deve oferecer sua assessoria desinteressada e profissional para uma efetiva elaboração das normas.
8- Definir impostos
O judiciário tem o poder de regular os impostos de importação e exportação de bens e serviços entre países, mas também dentro das fronteiras.
9- Coparticipação
O Judiciário é responsável por garantir a distribuição dos recursos do Estado, obtidos por meio de impostos, e sua distribuição eqüitativa entre seus distritos.
10- Definir limites
As fronteiras externas e internas são uma atribuição deste estabelecimento governamental, que deve definir os limites tanto com os outros países como entre os seus distritos.
11- Legislar tratados internacionais
É uma atribuição que partilha com os outros dois poderes do Estado, nos quais deve aprovar ou anular os tratados internacionais.
12- Chefe das prisões
O judiciário deve exercer jurisdição exclusiva no sistema interno das prisões, em que são cumpridas as sentenças proferidas pelos tribunais por descumprimento da lei.
13- Aprovar a introdução de tropas
Tanto para exercícios internos quanto externos, a mobilização de tropas militares deve ser aprovada pelo judiciário.
É esse estabelecimento que permite a entrada de delegações internacionais em seu território, ou dita a mobilização de suas próprias forças para outro terreno.
14- Ter intervenção federal
Dada a necessidade de o Estado exercer o seu poder de intervenção sobre um distrito, o judiciário deve decidir sobre a legalidade dessa ação.
Se esta declaração estabelecer que não pode ser realizada, a intervenção é considerada uma violação de direitos, razão pela qual é ilegal e, portanto, inviável.
15- Garantir a governança
Diante de uma situação sem cabeça do poder executivo, o judiciário deve garantir a governabilidade por meio da missão de seus funcionários, sem exceção.
Dependendo da legislação de cada país, a possibilidade de exercício das atribuições de outro poder varia, mas em todos os casos é responsável pelo estado de direito em vigor.
A ideia de justiça
O poder judiciário garante a justiça de uma sociedade, algo tão complexo quanto a própria definição da palavra justiça. Este termo tem até 11 significados diferentes no dicionário da Real Academia Espanhola.
É um poder, um valor, uma faculdade, uma qualidade e um direito, entre muitas outras descrições possíveis, e em todos os casos é o mesmo para todos os membros de uma sociedade sem qualquer distinção.
Em qualquer uma de suas definições, a justiça está ligada à razão, ao direito e à equidade e, como conceito, acompanha a humanidade desde as origens da vida em sociedade.
A etimologia da palavra não é isenta de ambigüidades, alguns teóricos a associam à vida espiritual dos romanos, outros ao conceito de igualdade.
Simbolização
Diferentes representações da deusa Justiça
A justiça é simbolizada pela deusa romana Iustitia, uma figura equivalente à deusa grega Themis. Essa personificação em um corpo feminino, com os olhos vendados e uma balança na mão, tem uma explicação.
Com base no fundamento da força moral, esta representação é inspirada na deusa Maat, que poderia segurar a balança da justiça de Deus.
Essa ideia de contrapeso entre as partes, simboliza a força de apoio de um caso e sua oposição. É sempre a mão direita que carrega o equilíbrio.
As estátuas e esfinges que representam a justiça, mostram na mão esquerda uma espada, que representa o poder da razão e da justiça.
Enquanto a venda é responsável pela fé, objetividade e justiça. A justiça é cega, conforme concebida pelos teóricos.
Neste artigo desenvolveremos os poderes do Judiciário, cujos poderes são exclusivos e exclusivos, e nenhum outro estabelecimento pode detê-los. Essas funções e sua conformação podem variar de país para país.
Referências
- O espírito das leis, Charles de Secondat de Montesquieu, Isthmus, Espanha, 2002.
- As virtudes fundamentais, Josef Pieper, Ediciones Rialp, 1997.
- Juízes e política: Judiciário e democracia, Carlo Guarnier, Patrizia Pederzoli, Taurus, 1999.