- Lista de histórias infantis de terror inventadas
- A excursão
- A cama de vermes
- A casa assombrada
- O homem lobo
- A risada de terror
- A cozinheira
- O robô
- A casa da floresta
- Fazenda
As histórias de terror para crianças são as principais histórias que exploram os medos da linfancia para tentar dar uma lição. O componente pedagógico das histórias apela para explorar a sensibilidade especial das crianças e sua capacidade de maravilhar-se.
É comum que essas histórias façam parte de festas ou acampamentos infantis que buscam dar um toque diferente à noite. Edgar Allan Poe, Emilia Pardo Bazán e Bram Stoker são alguns dos autores clássicos que exploraram com sucesso este gênero literário.
No caso das crianças, as histórias de terror devem oferecer um final que não lhes dê pesadelos e que deixe claro o que se pretende transmitir.
Lista de histórias infantis de terror inventadas
A excursão
Em uma viagem escolar, Daniel estava muito inquieto porque não era o lugar que ele queria ir. Ele teria preferido a praia, mas em vez disso estava em um ônibus rumo a uma cidade sem muito a oferecer.
A estrada estava pedregosa e todos estavam pulando ao som do ônibus. Daniel já estava tonto até que finalmente avistaram a entrada da cidade.
"Bem-vindos, ninhos", dizia uma placa surrada pendurada na lateral de um velho arco que parecia prestes a cair.
Daniel sentiu calafrios assim que entrou por causa da visão sombria.
Ele podia ver uma longa rua sozinha e ladeada por casas abandonadas nas quais apenas uma linha horizontal vermelha era visível no meio das paredes.
A paisagem era como um filme em preto e branco porque nada estava colorido ali, exceto a linha que corria pelas paredes.
O ônibus parou em frente ao que parecia ser uma praça central em algum ponto.
Segundo relato do guia, eram as ruínas de uma antiga área industrial. Na verdade, após a rua de entrada, havia ruínas de edifícios.
Uma das torres chamou a atenção de Daniel porque parecia a mais antiga do local, mas uma luz piscando podia ser vista através de uma de suas janelas.
Enquanto todos se dirigiam para a velha igreja, Daniel se separou do grupo para inspecionar o prédio e descobrir a fonte da luz.
Ele entrou em um labirinto de corredores e escadas. Era um lugar escuro, fedorento e sujo, mas Daniel estava curioso.
Foi essa curiosidade que o levou a chegar à sala de onde vinha a luz, quase no último andar do prédio.
Ele se viu diante de uma porta entreaberta. Ele podia ver o reflexo da luz e agora podia ouvir o tique-taque do relógio.
"Há algo ou alguém aí", pensou Daniel e sentiu uma respiração estranha em seu pescoço, como se alguém estivesse tentando sussurrar algo em seu ouvido.
Ela se preparou e abriu a porta. Não havia nada. Ele deu alguns passos para dentro da sala e a porta se fechou atrás dele.
Naquele momento tudo mudou.
Na janela havia uma criança debruçada gritando e pedindo ajuda, e em um canto um homenzinho ria enquanto apagava e acendia uma lâmpada.
Quando a lâmpada estava acesa foi quando você viu o relógio cuco que estava pendurado na parede e cujos ponteiros estavam parados.
Foi também aquele instante de luz que revelou o rosto envelhecido do homenzinho, com alguns dentes amarelos e enormes garras nas mãos. Pés descalços e roupa esfarrapada.
Daniel sentiu que estava com falta de ar e tentou gritar de medo, mas sua voz não saiu.
Naquele momento, o menino que estava gritando na janela antes olhou para ele e correu em sua direção pedindo sua ajuda.
- Ajude-me. Tire-me daqui - disse o menino, atropelando as palavras. Não sei há quanto tempo estou aqui, mas não vi mais ninguém. Me tire daqui.
Mas Daniel não reagiu. Então o menino deu um tapa nele para fazê-lo voltar a si.
Daniel deu um pulo. Eu estava de volta ao ônibus, mas dessa vez eles voltariam para a escola. Felizmente, tinha sido apenas um pesadelo.
A cama de vermes
Naquela tarde, o sol brilhava no céu azul sobre o parque.
Nadia estava se balançando e de lá ela observava o topo das árvores altas enquanto subia; e a areia do parque, descendo.
Ela adorava balançar, sentir a brisa em seu cabelo e sentir que podia voar.
Depois de um tempo, ele foi para casa porque já estava escurecendo. Ao chegar, percebeu que não havia ninguém ali, mas que a porta estava destrancada.
Ele ligou para a mãe, mas ninguém atendeu. Ele viu algumas coisas fora do lugar e ficou assustado. Ele gritou “mamãe!” Mas ninguém respondeu.
Ele começou a vasculhar todos os cantos da casa: a cozinha, a sala, o pátio, os banheiros e nada. Quando ele chegou à porta do quarto de sua mãe, ele percebeu um cheiro estranho. Foi como se um grande balde de sujeira tivesse sido esvaziado perto dela.
Mas o pior ainda estava por vir: quando moveu a maçaneta sentiu algo viscoso em sua mão e soltou um grito ao abrir a porta para descobrir que tudo naquele quarto estava cheio de vermes!
Nadia observou com horror como as paredes e a cama de seus pais pareciam uma grande piscina de enormes vermes rosa.
Com o choque, ele desmaiou.
Quando ele acordou, a situação não havia melhorado. Agora os vermes estavam por todo o corpo. Até em seu rosto. Ele lutou para não gritar com medo de que sua boca se enchesse de vermes.
Como pôde, ele se levantou, livrou-se das minhocas e saiu correndo para a rua.
Ela colidiu de frente com sua mãe, que teve que abraçá-la para acalmá-la.
- Cama. Quarto- Nádia tentou dizer, mas sua mãe a interrompeu.
- Relaxa amor. Eu sei o que você viu. Eu também os vi e saí em busca de ajuda para fumigar. É por isso que você não me encontrou em casa. Eles estão aqui para tirá-los de lá. Sinto muito que você estava com medo.
Então, Nádia se acalmou e esperou na casa da vizinha com a mãe até que o quarto fosse limpo.
A casa assombrada
Juan, David e Víctor se divertiam muito no parque e nas corridas, mas a melhor parte era quando iam andar de bicicleta pela rua e jogar futebol.
Esse dia foi como qualquer outro. Jogaram até ficarem cansados no recreio das aulas e, quando saíram, concordaram em trocar de roupa e ir jogar futebol.
Ao chegar ao campo de futebol com sua bicicleta, David organizou tudo no campo para começar a jogar, mas seus amigos estavam demorando mais do que o normal.
David já estava começando a se preocupar quando os viu se aproximando cochichando entre si.
- Onde você estava? Eu sempre ganho, mas hoje você pegou mais do que o necessário- David perguntou.
- Você não vai acreditar no que vimos! - disse um exaltado Juan.
"Ou o que pensamos ter visto", Victor se apressou a dizer.
- Você sabe o que foi. Não negue! ”Gritou Juan.
- Vamos ver, vamos ver! - David interrompe - Explique o que está acontecendo, mas um por um porque eu não entendo nada.
- É isso vindo nas motos, deixei cair a bola e quando fui procurar, acabei na frente de uma casa abandonada no final da rua. Quando me abaixei para pegar a bola, percebi algo brilhando e…
"Ele não aguentou e começou a bisbilhotar pela janela", Victor o repreendeu.
- Eu queria investigar, Victor. Então, nós vimos isso.
- O que eles viram? Perguntou David, já impaciente.
- Um fantasma!
- Um fantasma?
- Sim. De terno branco. Ele estava na nossa frente e gritou para sairmos com uma voz horrível.
- E que mais?
- Corremos, montamos nossas bicicletas e viemos a toda velocidade.
- Ok- disse David- Então não temos certeza se era um fantasma. Eu digo que amanhã, quando sairmos da escola, poderíamos dar uma olhada.
- Amanhã? - perguntou Juan.
- Nem pense em fazer isso agora. É tarde e está ficando escuro.-Victor disse.
- Por isso! Não se espera que as crianças ousem ir neste momento. Portanto, temos o fator surpresa.-Juan disse.
- Não Juan, acho que Victor está certo. É tarde. Nossos pais estão nos esperando em casa. É melhor que amanhã saiamos da escola diretamente para investigar.-disse David.
Então, já combinados, cada um foi para casa, mas nenhum conseguiu dormir.
No dia seguinte, conforme combinado, eles deixaram a escola diretamente para procurar suas bicicletas e investigar.
Já em frente à casa abandonada, os três amigos criaram coragem, desceram as bicicletas e se aproximaram lentamente da porta da velha casa.
À medida que se aproximavam, o ritmo de seus corações e sua respiração aumentavam. Cada um queria fugir e voltar, mas se entreolharam como se quisessem se animar e seguir em frente.
Eles furtivamente terminaram a seção que os conduzia até a porta e, quando estavam prestes a abri-la, a maçaneta foi movida e a porta aberta.
Os três correram para fora e atrás deles estava a figura daquele ser de branco que eles tinham visto no dia anterior através da janela:
- Alto aí. Espere, pessoal.
Mas os meninos não quiseram parar até que Juan se enroscou e caiu. Seus dois amigos tiveram que parar para ajudá-lo a se levantar, e então o homem os alcançou.
Agora que estavam tão perto, podiam ver que era um homem alto vestindo um terno branco de astronauta.
- O que as crianças estão fazendo aqui? - disse o homem através do terno - Pode ser perigoso.
E as crianças congelaram de medo.
- Por favor, crianças. Venho tentando fumigar este lugar há vários dias para ver se há algo que possa ser recuperado aqui ou se precisamos demolir para mover.
- Mover? - disse Victor.
- Sim, comprei esse imóvel recentemente, mas você vê que é um desastre, então tento limpar, mas ontem eu os vi bisbilhotando e hoje estão no meu quintal. Você pode imaginar quantos insetos estão aqui? Você não deve se aproximar. Não até que eu termine.
O homem disse a eles enquanto eles partiam em suas bicicletas, rindo do mal-entendido.
O homem lobo
Em uma cidade no sul da América, uma grande família morava em uma casa antiga com um pátio cheio de árvores frutíferas.
O clima tropical era ideal para passar as tardes de fim de semana, sentado no quintal comendo frutas.
Foi numa dessas tardes que Camilo, o menininho da família, o viu pela primeira vez; Era um homem alto, com roupas velhas, rosto enrugado, barba e o que mais chamou sua atenção: um olho verde e outro azul.
O homem caminhava devagar e assobiava uma melodia que Camilo achava fascinante e apavorante ao mesmo tempo.
- Quem é aquele homem? - perguntou a tia Fernanda uma tarde.
“Nós o chamamos de apito, mas a verdade é que ninguém sabe o nome dele”, respondeu sua tia e continuou. Estou na cidade há anos. Sozinho. Ele se instalou em uma casinha fora da cidade e muitas histórias são contadas sobre ele.
- Sim? Qual? - pergunta um curioso Camilo.
- Muitos dizem que ele se transforma em lobo nas noites de lua cheia. Outros dizem que se alimenta de crianças desobedientes que não vão para a cama cedo. E outros dizem que ele vaga à noite assobiando pelas ruas e se alguém olha para ver quem ele é, morre.
Camilo correu para encontrar a mãe para abraçá-la e, desde então, se escondeu toda vez que via aquele homem passar.
Uma noite, já depois das 11, Camilo ainda estava acordado, embora sua mãe o tivesse mandado para dormir mais cedo.
Ele estava brincando na sala da casa, no escuro, quando de repente ouviu o chiado do homem de olhos coloridos. Ele sentiu um frio que percorreu seu corpo e quase o paralisou.
Ele ficou atento por alguns segundos pensando que talvez tivesse se confundido, mas lá estava aquela melodia de novo.
Ele ficou em silêncio quase sem respirar e ouviu os cães latindo em sua rua, como se estivessem inquietos.
De repente, ele ouviu passos perto da porta da frente e um assobio. Ficou tentado a olhar para fora, mas lembrou-se do que sua tia Fernanda lhe contara sobre o destino de quem olhava e ele preferia não olhar.
Depois de um momento, os passos foram se afastando e o som de assobios também. Mas ele ouviu o grito de um de seus vizinhos por ajuda. Além disso, o uivo de um lobo soou.
Depois de alguns minutos, algo começou a arranhar a porta, como se tentasse entrar com força, também se ouviu algo farejando. Camilo deitou-se na porta para dificultar a entrada da coisa.
A porta parecia ceder e cair, cada vez mais se movendo. Então Camilo foi se esconder em seu quarto, gritando e pedindo ajuda.
Quando seus pais apareceram, que estavam preparando o jantar, os arranhões na porta pararam de esfregar.
No dia seguinte, todos comentavam sobre a morte repentina de um vizinho, o senhor Ramiro. Ele tinha marcas de garras por todo o corpo. Era de um lobisomem?
Desde aquele fim de semana, Camilo não viu mais o homem dos olhos de cor.
A risada de terror
Ao amanhecer, Sofia acordou feliz porque era seu aniversário. Sua mãe amorosamente a ergueu e fez seu café da manhã favorito.
Na escola, suas amigas a parabenizaram e lhe deram presentes e doces. Foi um grande dia. Quando ele voltou para casa, sua avó e seu primo Juan estavam em casa. O dia perfeito !, pensou.
Depois de brincar com a prima, as amigas começaram a chegar para comemorar com ela e dividir o bolo.
Seu pai já estava chegando com uma surpresa fabulosa que ele havia prometido.
Quando a campainha tocou, ele correu para a porta e quando a abriu, ele encontrou pequenos olhos azuis e um grande sorriso vermelho em um rosto pálido. Bolas vermelhas saíram de seu chapéu…
Ele era um palhaço, Sofia tinha visto na televisão mas quando o viu pessoalmente ficou assustada.
O palhaço brincou e brincou o dia todo, mas tinha um sorriso e olhos um pouco assustadores.
Em uma pausa do palhaço, ele foi ao banheiro trocar de roupa, mas deixou a porta entreaberta.
Sofia entrou furtivamente e não conseguiu acreditar no que viu:
O palhaço estava trocando de sapatos e seus pés tinham o dobro do tamanho dos pés normais de um adulto. Além disso, ele tinha um saco de brinquedos infantis que não entendia o que era.
Segundos depois de olhar, o palhaço abriu a porta e disse:
-Menina, você não devia ter visto isso, eu vou te comer!
Então Sofia fugiu, mas o palhaço a perseguia. Eles estavam no último andar da casa e os outros estavam lá embaixo. Quando Sofia estava quase descendo as escadas, o palhaço a segurou e a levou embora.
Como o palhaço ainda estava descalço, Sofia teve uma ideia: pisou num dos pés gigantescos e o palhaço começou a gritar, pegou suas coisas e saiu correndo.
No entanto, a sacola cheia de brinquedos infantis foi deixada. Quando a polícia chegou, eles disseram que pertenciam a crianças desaparecidas.
A cozinheira
Emma era uma menina de 10 anos que ia à escola todos os dias. Naquele ano ela fez amizade com a cozinheira da escola, Dona Ana.
Um dia, na hora do recreio, as crianças comentaram que muitos dos animais de estimação da cidade haviam desaparecido. Todos se perguntavam sobre animais de estimação, gatos e cachorros, mas ninguém sabia de nada.
Emma, que era uma garota muito curiosa e inteligente, decidiu que este era um caso que valia a pena investigar. Na verdade, ele sonhava em ser detetive quando crescesse.
Ele começou perguntando a todos os proprietários dos animais desaparecidos, anotando as datas aproximadas dos desaparecimentos.
Ao revisar suas anotações, percebeu que as datas coincidiam com a chegada de Dona Ana, e por algum motivo sentiu que deveria investigar mais naquele momento.
Então ele continuou com sua pesquisa. Ele falou com o diretor de sua escola, o Sr. Thompson, para saber de onde a Sra. Ana tinha vindo.
O Sr. Thompson disse a ela que, como o ex-cozinheiro se aposentaria em breve, eles deram várias entrevistas e Ana foi a mais indicada com base em sua experiência, mas ela não poderia dizer mais porque:
- Isso é informação secreta, jovem. Uma garota da sua idade não precisa fazer perguntas como essa. Você não deveria estar na aula agora?
Emma saiu com mais perguntas do que respostas e pensou que talvez fosse melhor investigar a Sra. Ana mais de perto.
Então, em um dos intervalos, ele se aproximou da cozinha e, após cumprimentá-la, perguntou-lhe sobre seu segredo culinário.
"Menina, é um segredo de família", respondeu Ana.
“Posso ver como você cozinha?” Emma continuou perguntando.
"Definitivamente não, querida", disse Ana com um tom que já beirava o aborrecimento.
- Tudo bem dona Ana, não vamos falar de comida então. E se falarmos sobre animais de estimação? Você gosta de bichinhos?
Mas Ana não respondeu nada, mas olhando nos olhos dela, ele a pegou pelo braço e a conduziu para fora da cozinha.
Emma foi para sua aula e, no final do dia, voltou para casa pensando na reação de Ana.
Pensando nisso e lembrando da cena na cozinha, lembrou-se que o refrigerador de carnes tinha fechadura dupla.
Ele havia entrado na cozinha em outras ocasiões e nunca tinha visto isso.
Então ele decidiu mudar de curso. Em vez de ir para casa, voltou à escola e procurou o diretor para perguntar com que frequência a carne era comprada para a merenda escolar.
- Emma, que perguntas são essas? Você não deveria estar em casa agora?
- Sim, Sr. Thompson, mas estou preparando um relatório para uma tarefa e antes de ir para casa precisava dessa informação.
- Ok - disse o diretor com tom resignado. Compramos carne toda semana. No entanto, não fazemos isso há mais de três semanas porque o novo cozinheiro dá conta das receitas.
Emma ficou horrorizada porque a informação que o diretor acabara de lhe dar aumentaram suas suspeitas de que Ana estava cozinhando os bichinhos.
Ele voltou para casa e contou tudo para sua mãe, mas ela não acreditou nele.
Então, Emma esperou que todos estivessem dormindo, pegou sua câmera e foi para a escola.
Uma vez lá, ele deslizou por uma das janelas do pátio que tinha sido quebrada em um jogo recentemente e fez seu caminho para a cozinha.
Com uma ferramenta que pegou no porão dos pais, ela começou a abrir a geladeira, mas foi interrompida por um grito:
- Bela menina. Eu sei que você está aqui!
Emma sentiu sua pele arrepiar. Ele tentou ligar para a mãe, mas não teve sinal. Então ele correu para a porta da cozinha e a trancou com uma cadeira.
Ele voltou ao trabalho com a geladeira, mas ainda não havia terminado quando sentiu um forte aperto em seus braços. Ana a agarrou com força e gritou com ela.
- O que faz aqui?
Emma estava com tanto medo que não disse nada. Ela também viu algo que a deixou sem fôlego: Ana estava segurando um gato morto na outra mão.
A cozinheira Ana tirou-a da cozinha e disse-lhe para sair. Emma ia fazer isso, mas primeiro ela conseguiu olhar por uma pequena abertura na porta. Então ele viu como a cozinheira colocava aquele gato em uma panela grande, junto com alguns vegetais.
Emma quase desmaiou de susto, mas naquele momento, seus pais e o Sr. Thompson entraram.
Emma correu para abraçar seus pais e, em lágrimas, contou o que havia acontecido. Ele insistiu que abrissem a geladeira para ver se os bichinhos estavam lá, mas só encontraram verduras e legumes.
As janelas da cozinha estavam abertas, eles olharam para fora e viram uma bruxa voando para longe, com um sorriso estranho e assustador.
O robô
Nolberto era filho único de um casal de empresários da indústria de brinquedos, então tinha brinquedos de todos os tipos.
Mas ao contrário das outras crianças, Nolberto não cuidava delas, ao contrário, fazia experiências com elas e as magoava; queimou, rasgou, etc.
De acordo com seu humor, foi a maneira que escolheu para destruir seus brinquedos. Disse que era médico e que a sala de jogos era sua sala de cirurgia.
Um dia na empresa de seus pais criaram um novo brinquedo que causou sensação: um robô com inteligência artificial, que aprendeu a brincar com seus donos.
Como de costume, os pais de Nolberto trouxeram o novo artefato para o filho.
"Ahh, outro brinquedo!", Disse Nolberto em tom de desprezo.
Mas ele ficou surpreso ao ouvir o robô responder:
- Eu sou um brinquedo completo, meu nome é R1 e estou aqui para brincar com você. Do que você quer me chamar?
- Nossa, finalmente um brinquedo que eu gosto! - disse ele um pouco mais animado e foi para a sala de jogos com seu presente.
Uma vez lá, ele começou seu ritual: ele colocou o robô sobre uma mesa que tinha e o desmontou com uma chave de fenda. Ele descobriu o compartimento dos circuitos e começou a cortá-los enquanto ria apesar dos protestos do robô de que ele não queria ser danificado.
Naquela noite choveu muito e Nolberto achou que seria uma boa ideia tirar R1 pela janela. O robô, que foi programado para identificar situações perigosas por sua integridade, também protestou em vão.
Terminada a lição de casa, Nolberto foi jantar. Enquanto ele comia com sua família, um barulho alto foi ouvido e então tudo escureceu.
Nolberto e os pais subiram para ver o que havia acontecido enquanto a empregada verificava os fusíveis da eletricidade.
Ruídos estranhos foram ouvidos no quarto de Norberto e eles foram ver, mas então veio a eletricidade. Eles entraram na sala e verificaram se tudo estava em ordem. Até R1, ficou perfeitamente acomodado na cama de Nolberto.
Eles ficaram agradavelmente surpresos com isso, então disseram a ele que estavam felizes por ele ter gostado tanto do novo brinquedo.
Nolberto estava confuso e, ao mesmo tempo, temeroso. Ele sabia que havia deixado o robô do lado de fora na chuva e com seus circuitos expostos.
Desceram para terminar o jantar, mas Nolberto quase não deu uma mordida, por preocupação e perplexidade.
Seus pais perceberam seu incentivo e perguntaram o que havia de errado com ele, mas ele apenas pediu permissão para ir para a cama.
Ele subiu para seu quarto e o robô não estava mais em sua cama. Ele estendeu a mão para verificar embaixo e ouviu a porta se fechar atrás dele.
Quando ele se virou, Norberto viu R1 na frente dele que disse:
- Meu nome é R1 e vou mostrar a vocês que os brinquedos não estão danificados.
Nolberto gritou de medo e seus pais apareceram imediatamente para ver o que estava acontecendo.
"O robô falou comigo", disse ele com a voz quebrada pelo medo.
"Claro, querida, foi para isso que o projetamos", respondeu seu pai sorridente.
- Nerd. Ele falou comigo me ameaçando. Ele disse que me ensinaria a não danificar meus brinquedos.
Mas os pais não acreditaram nele. Em vez disso, disseram a ele que teria sido sua imaginação e que é claro que o robô falava porque era uma das atrações de seu design.
Percebendo a insistência de Nolberto, resolveram tentar perguntar o nome do boneco e ele respondeu:
- Meu nome é Scrap e eu sou o brinquedo do Nolberto.
Embora parecesse que Scrap não era o nome que esperavam que seu filho desse ao robô, nada mais disseram, deram-lhe um beijo e saíram da sala.
Nolberto ficou confuso, mas depois de um tempo se convenceu de que tinha sido sua imaginação e, quando estava para adormecer, ouviu horrorizado:
- Não sou tonto. Vou te ensinar a cuidar de seus brinquedos. Não importa o que você diga a seus pais, eles nunca acreditarão em você. Você terá que se acostumar com minha companhia. Kkkkk.
A partir daí, Nolberto parou de danificar seus brinquedos e sempre andou com seu robô.
A casa da floresta
Damien era uma criança como qualquer outra que, depois de frequentar a escola e fazer seu trabalho, aproveitava sua tarde livre para brincar.
Ele e seus amigos costumavam brincar no parque da residência onde moravam, para que os pais ficassem atentos.
Um dia, no parque, eles viram uma velha sentada em um banco. Chamou a atenção deles porque nunca a tinham visto ali.
No entanto, Damien e seus amigos continuaram a jogar normalmente até que ouviram a velha pedir ajuda. Eles saíram para ver o que estava acontecendo e era que ela havia caído, então correram para ajudá-la.
A velha carregava uma cesta de frutas, pela qual agradeceu a cada um com uma fruta.
As crianças felizes devoraram imediatamente as frutas e voltaram a brincar quando a senhora as oferecia mais, mas se a acompanhavam até sua casa na floresta.
Nenhuma das crianças se atreveu a segui-la sem a permissão dos pais. Em vez disso, disseram a ela que falariam com seus pais e a acompanhariam no dia seguinte.
Em casa, Damien perguntou aos pais se alguém morava na floresta. Eles responderam que não sabiam.
Então Damien contou a eles o que aconteceu com a velha e os pais o parabenizaram por ajudar e por não ter saído sem permissão.
Todos eles terminaram o jantar e foram para a cama, mas Damien não conseguia dormir. Ele teve um pesadelo em que apareceu uma bruxa que vivia na floresta.
No dia seguinte Damien foi para a escola, mas ainda estava com medo de pesadelos. Quando ele saiu da aula, seus amigos insistiram em voltar ao parque e ele os seguiu com certo medo.
Enquanto estavam no parque, os amigos de Damien decidiram ir à floresta buscar as frutas que a velha havia prometido.
Damien sentou-se no balanço pensando no sonho que tivera, lembrou-se do rosto da bruxa e parecia idêntico ao da velha do dia anterior.
Ele se assustou e foi para a floresta tentar alcançar seus amigos e avisá-los do perigo, mas não conseguiu encontrá-los. Se perdeu.
De repente, tudo escureceu e começou a chover. Damián lembrou que foi assim que seu sonho começou e começou a chorar e ligar para seus pais.
Ele caminhou tentando encontrar o parque, mas só encontrou a casa horrível de seu pesadelo. Ele correu tentando fugir, mas sentiu que não conseguia, e entre as árvores ele só conseguia ver sombras de horror.
Ele continuou correndo e tropeçou em um galho, mas em vez de se levantar, ele ficou no chão chorando até se sentir sendo levantado. Era a velha, que estava com suas amigas.
Todos eles se dirigiram para a casa da velha. Era antigo e assustador, parecia uma casa de uma história de terror. Dentro havia poções, uma vassoura e todos os tipos de animais; cães, gatos, ratos, pássaros, vermes…
As crianças ficaram com tanto medo que correram, incluindo Damien. Mas então a velha disse:
-O que você está fazendo, eu quase te peguei!
A velha pegou a vassoura, tirou uma varinha do bolso e disse:
-Animais, persegui-los!
Cachorros, gatos e pássaros começaram a perseguir as crianças, mas elas conseguiram sair em uma estrada próxima e pedir ajuda.
Quando a velha percebeu que era tarde demais, foi para casa e disse aos animais que entrassem.
Fazenda
Emilia era uma menina que morava com os pais e avós em uma fazenda fora da cidade.
Ela disse que não gostava de morar lá. Queria estar na cidade, passear por shoppings e parques, bem, longe de todos os tipos de animais.
Ele disse que as vacas, galinhas, porcos e outros animais da fazenda eram horríveis. Ela não os amava e reclamava de sua "desgraça" de viver como agricultora.
Um dia, depois de uma discussão com os pais, ela saiu furiosa para o quintal e chutou um cachorro que estava passando nas proximidades. Mas o cachorro rosnou para ele e o mordeu. Emilia estava com tanto medo que começou a chorar e gritar. Até o cachorro estava rosnando por perto.
O avô da menina, vendo o que aconteceu, ligou para ela e disse:
"Emília, minha filha, os animais não são tratados assim", disse o avô olhando para a ferida.
"Eles não podem se sentir avô", disse Emilia, mal-humorada e chorosa.
- Claro que sentem - disse o avô - e mais do que você pensa. Tem que ter muito cuidado principalmente com os animais desta fazenda - disse o vovô colocando um curativo na mão de Emília.
- Por que vovô? - perguntou Emília com um toque de curiosidade na voz, mas o avô não respondeu nada, mas se virou e entrou em casa.
Emília do pátio da casa viu os bichos ao seu redor, não percebeu nada de estranho e disse para si mesma: "com certeza o avô só quer me assustar."
E ainda não havia terminado a frase em sua mente quando ouviu o pato que estava no braço de uma cadeira: "Não Emília."
Emília se virou surpresa e viu o pato que desta vez não disse nada. Ela pensou que estava louca e foi para casa.
Naquela noite, enquanto todos dormiam, Emilia ouviu um barulho estranho no celeiro da fazenda e foi ao quarto dos pais avisar, mas eles pediram que ela se deitasse.
Ela voltou para o quarto, mas ouviu ruídos novamente, então decidiu ir ver o que estava acontecendo.
Ele pegou uma lanterna e caminhou em direção ao celeiro. Ao se aproximar, ouviu que eram vozes, mas reconheciam apenas uma; a de seu avô.
Embora quisesse entrar, preferiu esperar. Ele se aproximou da parede do estábulo para ouvir melhor e tentar ver o que estava acontecendo através de um buraco na parede.
Horrorizado, viu que os animais estavam reunidos em círculo; patos, porcos, cães, cavalos, vacas e ovelhas foram recolhidos sem dizer nada.
Naquele momento, um cachorro que Emilia havia batido chegou e disse:
-A menina trata mal todos os animais há muito tempo. O que podemos fazer?
"Devíamos fazê-la ir embora", disseram os porcos.
“É impossível, os pais não vão querer”, disseram os patos.
-Tenho uma ideia; Por que não a assustamos e a fazemos se perder longe de casa?
“É uma boa ideia, mas também devemos tentar comê-lo e ninguém vai notar”, disse uma cabra que parecia um pouco maluca.
Então Emilia deu um grito de terror e correu para o quarto. Ele contou ao avô o que vira e disse que já sabia disso há anos.
Daquele dia em diante, Emilia tratou bem os animais