A filosofia greco - romana era um sistema de pensamento que enfatizava a lógica, a observação empírica e a natureza do poder político e da hierarquia. Ocorreu desde o século 7 antes de Cristo (AC), até o século 5 depois de Cristo (DC), aproximadamente.
Seu estudo pode ser analisado em duas partes: a primeira com uma orientação eclética e a segunda voltada para as aspirações religiosas do Império. Ambas as religiões adoravam vários deuses; isto é, tanto os gregos quanto os romanos eram politeístas.
Na verdade, muitas das divindades romanas eram muito semelhantes ou equivalentes às figuras do culto grego. O estilo de vida dos gregos, e sucessivamente dos romanos, favoreceu o desenvolvimento de correntes de pensamento sobre o comportamento da natureza, alguns preceitos científicos e as bases do comportamento cidadão.
A filosofia greco-romana lançou as bases da filosofia ocidental, pois foi a primeira da humanidade a manifestar explicações coerentes sobre o funcionamento do mundo sem a intervenção dos deuses da mitologia.
Principais expoentes da filosofia greco-romana
Os principais expoentes da filosofia greco-romana foram:
- Tales de Mileto (636-546 aC).
- Anaximandro (611-546 aC).
- Heráclito (535-475 AC).
- Sócrates (469-399 aC)
- Platão (428-348 aC).
- Aristóteles (384-322 aC).
- Zenão (334-262 aC).
Pensamento socrático
O antes e o depois da filosofia greco-romana foram determinados, sem dúvida pelo pensamento socrático. Essa corrente elucidou as teorias morais, políticas e sociais básicas da nova era.
Uma das frases mais emblemáticas atribuídas a este notável filósofo é: "Só sei que nada sei", extraída do seu livro "Apologia de Sócrates", onde baseia a sua filosofia na sua ignorância.
Por defender seus critérios dialéticos; isto é, a busca pela verdade considerando as crenças contrárias e reavaliando as suas próprias, Sócrates foi executado em 339 AC
No entanto, seu legado foi mantido e fortalecido graças à sua escola filosófica, entre as quais Platão se destacou.
Platão e Aristóteles
Por sua vez, Platão foi um dos pensadores mais influentes da filosofia ocidental. Ele fundou a “Academia”, instituição que vigorou por quase um milênio, e que por sua vez continuou com a semeadura filosófica e a geração de grandes pensadores como Aristóteles.
Aristóteles baseou seu trabalho no estudo da teoria da arte, na análise dos fenômenos físicos presentes na natureza, na palavra e na política. Para este filósofo clássico, a inteligência do indivíduo deve ser considerada o dom mais precioso do ser humano.
Aristóteles fundou, anos depois, sua própria escola filosófica: "El Liceo". A partir daí, ele se tornou o mentor do imperador romano Alexandre o Grande (356-323 aC).
Por volta do quarto século DC, o Cristianismo dominou as religiões pagãs. Posteriormente, no final do século IV dC, o imperador romano Teodósio promulgou a proibição da prática e disseminação da filosofia greco-romana, encerrando esta importante corrente de pensamento.
Referências
- Caldeiro, G. (2015). Filosofia greco-romana. Recuperado de: philosophia.idoneos.com
- Gale, T. (2007). Religião e filosofia greco-romana. Recuperado de: encyclopedia.com
- Filosofia Greco-Romana (2012). College Board. Recuperado de: static1.squarespace.com
- Haque, J. (2013). Filosofia Greco-Romana. Recuperado de: apworldhistory2012-2013.weebly.com/
- Wikipedia, The Free Encyclopedia (2017). Filosofia grega. Recuperado de: es.wikipedia.org