- O que é um inventário?
- Lucro de estoque
- Tipos de estoque
- Estoque de matérias-primas
- Estoque no processo de fabricação
- Estoque de produtos manufaturados
- Inventário de materiais e dotações
- Recursos de gerenciamento de estoque
- Requisitos em cada empresa
- Ferramenta de planejamento
- Sistematização
- Como é feito o gerenciamento de estoque?
- Métodos
- Modelo de wilson
- O modelo ABC
- PARA
- B
- C
- Exemplos
- Referências
A gestão de estoque é um processo pelo qual são realizadas diversas ações para uma empresa melhorar em relação à organização, planejando e controlando todo o seu estoque. Para que uma empresa gere o máximo de dividendos, é fundamental que faça uso eficaz de seus recursos, inclusive de seu estoque.
Os ativos de uma empresa são constituídos por aqueles elementos materiais que foram adquiridos pelos seus proprietários, seja para processamento (matéria-prima, embalagens para embalagens, caixas, etc.), seja para o seu funcionamento (mercearias, terrenos, veículos, máquinas, papelaria, móveis, equipamentos e artefatos, entre outros).
Esses bens devem ser registrados, categorizados, ponderados e gerenciados em detalhes para ter informações precisas sobre os ativos da organização. Com esse cadastro, é possível saber o que se compra, com que frequência são feitas as reposições, a quantidade de suprimentos em reserva, entre outros dados.
O que é um inventário?
Um inventário é uma relação fiável de todos os elementos obtidos pela empresa, que são armazenados para serem utilizados no futuro quer na área da produção, venda ou serviços. O principal objetivo de um inventário é ajudá-lo a obter lucro.
Lucro de estoque
- Permitem que a produção e / ou atividade permaneça constante e não sofram interrupções por falta de insumos.
- Possibilitam o planejamento de compras do atacadista, o que permite obter melhores preços por volume de compra.
- Reduzem a perda por ultrapassagem do prazo de validade do estoque do depósito e pela sua estagnação.
- Reduzem o tempo de busca, pois tudo é localizável rapidamente.
Tipos de estoque
Estoque de matérias-primas
É composto pelos elementos básicos necessários à elaboração dos produtos fabricados pela empresa. Por exemplo: torrões de farinha de trigo, açúcar e manteiga armazenados em uma fábrica de biscoitos.
Essas entradas são mantidas em armazenamento para uso quando necessário. À medida que vai sendo utilizado, será necessário fazer novos pedidos de aplicação para repor o utilizado.
Estoque no processo de fabricação
Esses são os elementos que estão sendo usados para fazer os produtos, que ainda estão em fase de elaboração, sem se tornarem um produto final.
Estoque de produtos manufaturados
São aqueles estoques que já estão totalmente processados e que aguardam o momento da venda para sair do armazém.
Por exemplo: uma fábrica de calçados fabrica um grande número de modelos em vários tamanhos para que possam ser despachados assim que um pedido for feito.
Inventário de materiais e dotações
São aqueles insumos que, embora não sejam essenciais para a produção dos produtos finais da empresa, funcionam como material de apoio nos processos relacionados à produção.
Por exemplo: material de escritório, armazenamento de combustível, material de embalagem e embalagem, utensílios de hardware, entre outros.
Recursos de gerenciamento de estoque
Requisitos em cada empresa
Cada empresa ou organização possui diferentes requisitos e ritmos relacionados ao tipo de produto ou serviço que fabrica. É por isso que não pode haver apenas uma maneira de fazer o inventário.
Isso requer uma análise minuciosa que cubra a rota dos insumos, desde o pedido da matéria-prima até a entrega do produto acabado.
Ferramenta de planejamento
O gerenciamento de estoque é uma ferramenta útil para evitar improvisações ao fazer compras.
Não contempla apenas o registo dos bens adquiridos pela entidade para garantir o seu pleno funcionamento, mas inclui também a localização, codificação e descrição dos artigos, os processos, os tempos e os factores envolvidos em cada fase.
Essas fases vão desde o pedido da matéria-prima até o despacho dos produtos manufaturados ou serviços executados.
Sistematização
A sistematização desses procedimentos garante a manutenção de um fluxo eficiente e dinâmico de suprimentos, e que todos os processos são realizados de maneira ótima e oportuna. Da mesma forma, minimiza os excedentes ou déficits de estoque no armazém, o que causaria interrupções na produção.
Como é feito o gerenciamento de estoque?
A primeira coisa a fazer é observar cuidadosamente tudo o que existe. Em seguida, registre em tempo real a entrada e saída de cada produto com suas próprias especificações.
Mantendo sob controle as variáveis envolvidas nos processos operacionais, são previstos custos e reduzidos os níveis de incerteza frente às oscilações do mercado.
A realização de uma gestão adequada dos estoques contribui para a rentabilidade do negócio, pois permite identificar e corrigir fragilidades na utilização dos recursos.
Métodos
Existem vários métodos para executar o gerenciamento de estoque. Na verdade, existem até programas de computador que fornecem ferramentas simples e automatizadas para que o responsável realize essa tarefa de forma ágil e rápida.
No entanto, toda gestão de estoque é baseada em modelos que servem de base para sua execução. Os modelos são utilizados para analisar o efeito de diversos fatores no meio ambiente e permitir antever eventualidades que podem ocorrer no imediato e no longo prazo.
Atualmente existem diversos programas de computador que utilizam esses modelos para facilitar a aplicação das fórmulas, já que o usuário só precisa inserir os dados e o sistema faz os cálculos de forma automatizada e rápida.
Os dois principais modelos aplicados na gestão de estoques são: o modelo Wilson e o modelo ABC.
Modelo de wilson
Também é chamado de modelo de ordem ótima ou modelo EOQ. Baseia-se em fórmulas matemáticas para definir as quantidades de pedidos mais indicadas que devem ser realizadas na empresa para tornar o investimento dos ativos mais eficiente.
Este modelo pode ser implementado nas empresas que atendam às seguintes condições:
- Que sua necessidade de matéria-prima seja quantificada em quantidades estáveis.
- Que seus fornecedores façam embarques de forma contínua e seu preço seja constante.
- Que o fluxo de produção e expedição de seus produtos acabados também permaneça inalterado.
- Que não haja interrupção em seus estoques.
Antes de aplicar o Modelo de Wilson, é necessário determinar certas variáveis:
- Q: representa a quantidade de suprimentos a serem solicitados por pedido.
- q: representa a quantidade de produtos fabricados pela fábrica que são vendidos por ano.
- g: representa o custo por unidade envolvida no armazenamento dos insumos por ano.
- n: representa o número de pedidos feitos por todos os clientes por ano.
- k: representa o custo por unidade de todos os pedidos por ano.
- Ss: representa a quantidade de unidades que estão nas reservas de segurança da empresa.
- D: representa o número de unidades do produto produzido pela empresa que os clientes demandam.
Para determinar a quantidade ideal do pedido, as seguintes fórmulas se aplicam:
p (D / Q)
Então:
g (Q / 2)
E por ultimo:
O modelo ABC
Também chamado de método 80/20, é baseado no chamado princípio de Pareto e é usado para classificar as entradas de acordo com sua importância.
Este modelo é aplicado a produtos inventariados que requerem diferentes formas de controle. Nesse modelo, cada item recebe um tratamento diferenciado de acordo com sua categoria.
Inicialmente, deve-se registrar o custo de cada item armazenado e sua frequência de consumo. Em seguida, a quantidade de insumos consumidos é multiplicada pelo custo de cada unidade e, a seguir, ordenamos os números resultantes em ordem crescente.
As figuras são categorizadas como:
PARA
São os itens que têm mais valor, seja por serem os mais utilizados, os mais solicitados pelos clientes ou os mais importantes para a empresa. Para esta linha, devem ser implementados rigorosos controles supervisionados periodicamente, com especial atenção à precisão dos dados registrados.
Este segmento merece um maior investimento de recursos por ser o mais rentável. Essa categoria deve estar localizada na área de acesso mais fácil ao pessoal ou ao público. Se possível, o ideal é utilizar sistemas automatizados para solicitar e despachar produtos, garantindo sua entrada e saída com rapidez e eficiência.
B
São aqueles itens que possuem valor médio. Para esta linha, o rigor é relaxado um pouco sem descurar a verificação de existência. Esta categoria deve estar localizada na área de acesso médio devido à sua produção moderada.
C
Eles são os itens menos valiosos. Muitas vezes, a despesa que representam é mais do que o lucro que contribuem para a empresa. Nenhuma precisão excessiva é exigida nos registros; na verdade, basta manter os artigos em ordem. Esta categoria pode estar localizada em espaços de baixo tráfego devido à sua saída lenta.
A metodologia ABC promove a eficácia do warehouse, pois requer menos tempo na localização dos insumos, pois os mais solicitados estão agrupados.
No entanto, deve-se levar em consideração que deve ser feita uma verificação de vez em quando para atualizar o valor dos produtos, pois podem ocorrer modificações e alguns produtos mudarem de categoria. Este sistema é especialmente útil ao tomar decisões.
Exemplos
- Uma empresa de calçados vende mais na primavera e no verão e precisa aumentar os estoques nesses meses.
- Uma empresa farmacêutica enfrenta uma fase de muitos pedidos devido a uma epidemia.
- Uma empresa de carnes tem acúmulo de estoque, que produz despesas, e tem que decidir como reduzir o armazenamento desses produtos.
Referências
- Bastidas B., Edwin. Ênfase em logística e cadeia de suprimentos, Guia 11. Faculdade de Engenharia, 2010.
- Enciclopédia de negócios para empresas. Recuperado em: es.shopify.com
- Notas de negócios. Gerenciamento de estoque e armazém. (2016) Recuperado em: esan.edu.pe
- Como fazer gerenciamento de estoque eficiente. Recuperado em: destinonegocio.com