- Os 10 principais mitos sobre goblins
- 1- o duende
- 2- Fossegrimen
- 3- O goblin de Cañasgordas
- 4- Lutin
- 5- Kobold
- 6- O momoy
- 7- O zashiki warashi
- 8- O mazapegul
- 9- Os aluxes
- 10- O goblin do penico
- Referências
Os mitos e lendas dos goblins referem-se a pequenas criaturas em forma de humanóide, mencionadas por diferentes mitologias ao redor do mundo. Independentemente do país de origem, as lendas destacam o gosto dos elfos pelas crianças e pelas travessuras.
A palavra duende vem da expressão dono da casa, que significa "dono da casa". Essa expressão obedeceria ao caráter intrusivo dessas criaturas.
Embora o Cristianismo não os considere, entre os séculos 16 e 17 houve demonologistas que os incluíram como um tipo de demônio.
De acordo com a cultura popular de muitos países ao redor do mundo, são humanos que não atingem um metro de altura. Eles têm orelhas longas e pontudas, dentes afiados e pele esverdeada.
Eles também recebem poderes sobrenaturais ou mágicos e são descritos como brincalhões e maliciosos.
Quanto à origem, em alguns países americanos acredita-se que seja uma criança que morreu sem ser batizada, ou também pode ser uma criança que bateu na mãe.
Para assustá-los, há quem aconselhe tocar música alta ou adicionar sal.
Embora pareçam histórias produto de superstição, sua frequência e raízes em algumas culturas as tornam uma parte importante de seu folclore.
Os 10 principais mitos sobre goblins
1- o duende
De acordo com o folclore irlandês, a lenda do duende refere-se à história de um homenzinho ruivo com barba, que se veste de vermelho ou verde e que habitou a Irlanda há séculos.
Diz a lenda que são seres que consertam ou fazem sapatos e protegem os tesouros que esconderam durante os períodos de guerra. É exatamente esse trabalho de custódia que os torna desconfiados e gananciosos.
Dizem que se você ficar olhando para eles, eles não podem escapar das pessoas, mas um simples descuido é suficiente para fazê-los desaparecer da vista de quem os descobriu.
Quanto ao nome, não há consenso se significa sapateiro ou anão. Este é o mito que está representado nas imagens que são exibidas nas festas de San Patricio.
2- Fossegrimen
Na mitologia escandinava, existem vários tipos de goblins geralmente associados à água.
Essas criaturas vivem perto de fazendas e rios ou lagos. Eles geralmente usam roupas azuis ou cinza e gostam de atrair humanos para a água para afogá-los.
Na Noruega, o Fossegrimen surge tocando um instrumento musical que, por vezes, partilha com quem o consegue ver para o ensinar a afinar. Geralmente estão associados ao campo e às fazendas.
3- O goblin de Cañasgordas
Nesta lenda colombiana fala-se de um pequeno ser, como uma criança, que usa um grande chapéu e chora de fome. Geralmente emociona quem o vê, que o leva para casa para alimentá-lo.
Já na casa dos desavisados, a criança começa a crescer e se transformar em uma criatura maligna com dentes deteriorados e pontiagudos que exibe para assustar as pessoas, enquanto grita "Eu já tenho dentes!" Depois disso, ele sai correndo e desaparece.
4- Lutin
Ele é uma lenda francesa. É uma criatura que pode se tornar invisível ou se transformar em um cavalo ao usar seu chapéu vermelho.
É uma crença arraigada em Québec, colônia francesa no Canadá, onde estão associados a animais domésticos.
No caso de Québec, o lutino pode ser bom ou ruim, tem o poder de controlar a água e prefere se transformar em gatos brancos. Acredita-se que Lutin odeie sal.
5- Kobold
Pequenas criaturas que habitam cavernas ou casas sobrevivem no folclore alemão e podem ajudar nas tarefas domésticas em troca de comida.
São espíritos vingativos: quando não são alimentados, fazem mal na casa em que trabalhavam. Esses personagens aparecem em vários videogames, como Tales of Symphonia ou Warcraft.
6- O momoy
Os habitantes dos mouros venezuelanos dos estados de Mérida e Trujillo acreditam na existência de homenzinhos, com cerca de 40 centímetros de altura, que cuidam dos rios e lagoas.
Dizem que se vestem como indígenas e que enfeitam o corpo com penas, usam chapéu e barba. Eles se apoiam em uma bengala para andar.
Como nos mitos e lendas de outras latitudes, esses personagens fazem travessuras, principalmente pessoas que sujam ou danificam o meio ambiente dos mouros.
Eles cantam, assobiam, brincam e às vezes roubam alimentos e doces das mochilas dos viajantes.
7- O zashiki warashi
No Japão existem inúmeras histórias sobre um tipo de fantasma que protege as casas e seus habitantes de qualquer perigo.
De acordo com a mitologia japonesa, poderia ser o espírito de um ancestral de família que assume a forma de uma menina com cabelos curtos ruivos e usa um quimono vermelho.
É também uma criatura infantil que gosta de travessuras e de ser tratada com certo apreço pelos habitantes da casa.
8- O mazapegul
Na Itália, fala-se de uma família de elfos noturnos formada por várias tribos. Diz-se que existe evidência desta família no contrato de venda de uma casa, datado de 1487.
De acordo com esse contrato, a casa era habitada por um goblin que fazia travessuras e que havia se apaixonado por uma jovem da família. Quanto à aparência, fala-se de uma mistura de gato e macaco, com boné e sem roupa.
Na mitologia italiana, trata-se de uma criatura que personifica a paixão erótica e acredita-se que agride sexualmente as mulheres enquanto elas dormem. Também é dito que ataca animais, especialmente cavalos.
9- Os aluxes
Os maias acreditavam na existência de pessoas em miniatura, que apareciam vestidas com os trajes típicos da cultura maia quando decidiram se tornar visíveis aos humanos.
Eles geralmente estão localizados em selvas, cavernas, florestas ou campos. Poderes sobre a natureza são atribuídos a eles.
Os maias construíram altares ou casas em suas propriedades, chamados kahtal alux (a casa dos alux), para desfrutar de sua proteção por 7 anos.
Durante esse tempo, o alux ajudará o milho a crescer e espantará os animais predadores.
Depois disso, o alux deve se trancar em seu kahtal alux, pois seu comportamento muda e ele pode se tornar agressivo com as pessoas.
10- O goblin do penico
Conta uma lenda da Costa Rica que uma família foi morar em uma casa no interior. Com o tempo, eles descobriram que a casa era habitada por goblins.
Esses seres se apaixonaram por uma de suas filhas e começaram a fazer travessuras e a incomodar as pessoas que ali moravam, até serem obrigados a sair de casa.
A família tentou não fazer barulho ao tirar suas coisas para que os goblins não soubessem que eles estavam indo embora. Eles colocaram tudo em um carrinho e saíram ao meio-dia.
Já longe de casa, um dos filhos percebeu que havia deixado o penico (penico, penico ou penico) e avisou os pais com um grito.
Imediatamente ouve-se uma vozinha que responde com uma risada: "Não se preocupe, estamos levando você aqui!"
Histórias como essa já circulavam entre os Brisbris, uma tribo indígena da Costa Rica, portanto, são crenças de longa data na região.
Hoje é comum ouvir histórias sobre goblins, homenzinhos e extravagantes em suas roupas, que fazem travessuras, protegem famílias ou extraviam crianças entre as florestas, pastagens e montanhas.
Referências
- Absolut Germany (2012). Os duendes. Mitos e lendas alemãs. Recuperado de: absolutviajes.com
- Angelus (2017). Fadas, goblins e mitologia celta. Recuperado de: angelus201.wordpress.com
- Folclore do norte (s / f). O duende. Recuperado de: folkloredelnorte.com.ar
- Henao Sara (2010). Mito, o goblin. Recuperado de: mitoelduende.blogspot.com
- McCoy, Daniel (2012). Deuses e criaturas. Recuperado de: norse-mythology.org
- Mitos e lendas (s / f). Os duendes. Recuperado de: mitosyleyendascr.com
- Rodríguez, Noelia (2009). A lenda dos leprechauns. Recuperado de: sobreirlanda.com
- Xiomi (2011). Histórias de goblins. Recuperado de: tradiçãooralchimborazo.blogspot.com