- Características e objeto de estudo da antropologia moderna
- Correntes filosóficas da antropologia moderna
- Referências
A antropologia moderna faz parte do estudo das ciências sociais e analisa o homem como um ser racional a partir de teorias filosóficas e integrando outras disciplinas.
Seu objetivo é analisar todos os aspectos do homem para compreender sua evolução e, principalmente, os importantes avanços e mudanças de pensamento que surgiram entre os séculos XVII e XIX.
Kant, Rousseau, Hegel, Comte e Marx foram alguns dos filósofos que influenciaram esta disciplina.
Eles exaltaram a razão humana ao máximo e se distanciaram das crenças religiosas com a premissa fixa de que o conhecimento, a razão, a liberdade e a criação eram o objetivo final do homem.
Características e objeto de estudo da antropologia moderna
A antropologia, antes encarregada apenas do estudo dos homens primitivos, passa a integrar teorias filosóficas e metodologias comparativas às suas pesquisas para analisar o homem a partir de diferentes posições.
Isso fez com que essa ciência se ramificasse, pois cada área de estudo necessitaria de sua especialização, mas também cada área filosófica interpretaria a ação do homem com suas próprias visões.
As áreas de estudo que seriam integradas à antropologia criando novas disciplinas seriam antropologia cultural, antropologia linguística, antropologia biológica e arqueologia.
Então surgiram as visões antropológicas estruturalistas, marxistas ou funcionalistas, e as primeiras sociedades antropológicas foram criadas na Alemanha, Inglaterra e França.
Correntes filosóficas da antropologia moderna
A antropologia começa a ser analisada sob premissas filosóficas racionalistas. Essa corrente se instalou na Europa entre os séculos XVII e XVIII e mais tarde levou ao idealismo.
O homem começará a estudar a si mesmo como um ser autônomo. Não é mais a pessoa que importa, mas a razão. O homem deve ser abordado a partir do desenvolvimento de suas idéias.
Eles acreditavam que a racionalidade resolveria todos os problemas da humanidade, deveria ser usada e seria o objetivo principal de qualquer estudo.
Na Inglaterra, por outro lado, eles não professavam as mesmas idéias. Eles se apegaram ao fato de que o que era importante era a experiência e os fatos, então surgiu o empirismo levantado por Hobbes, Locke e Hume, entre outros.
Outra corrente que coexistiu entre os séculos XVII e XVIII foi o mecanismo promovido por Newton. Eles estudaram o homem como se ele fosse uma máquina a ser calculada.
Na Alemanha, o idealismo seguiu nos séculos 13 e 19. Nessa corrente o racionalismo levaria, já que a busca pelo idealismo buscaria harmonizar com a razão para chegar a teorizar sobre o desconhecido e as contradições humanas que o realismo não tinha sido capaz de responder.
Referências
1- American Anthropological Association. (sf). Antropologia: Educação para o Século XXI. American Anthropological Association. Recuperado de americananthro.org.
2- Descubra a Antropologia. (sf). O que é antropologia? Descubra a antropologia. Recuperado de discoveranthropologu.org.uk.
3- Telles, A. (2007). Pesquisa antropológica. San Vicente (Alicante): Editorial Grupo Universitario, Recuperado de: s3.amazonaws.com
4- Cienfuegos, C. (1993). Antropologia filosófica: o encontro e a descoberta do homem por si mesmo. Barcelona: Paidós.
5- Arribas, V., Boivin, M. e Rosato, A. (2004). Construtores da alteridade: uma introdução à antropologia social e cultural. EA. Recuperado de antroporecursos.com